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ESTUDO: REDES SOCIAIS PODEM AJUDAR A PREVENIR A MORTE DE PESSOAS COM EPILEPSIA

As redes sociais podem servir para detetar comportamentos que antecedem a morte súbita em pessoas com epilepsia, constituindo um alerta para prevenir estas situações, concluiu um estudo de várias instituições científicas divulgado esta terça-feira.

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As redes sociais podem servir para detetar comportamentos que antecedem a morte súbita em pessoas com epilepsia, constituindo um alerta para prevenir estas situações, concluiu um estudo de várias instituições científicas divulgado esta terça-feira.

“Os resultados do estudo, publicados na revista Epilepsy & Behavior, revelam que a atividade de pacientes com epilepsia nas redes sociais aumentou antes da sua morte súbita”, adiantou o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), uma das instituições envolvidas nesta investigação, em conjunto com a Binghamton University (State University de Nova Iorque) e a Indiana University.

A morte súbita inesperada em pacientes com epilepsia (SUDEP – sudden unexpected death in epilepsy) é considerada a principal causa de morte em pessoas com convulsões epiléticas não controladas e ocorre sem que seja encontrada uma causa.

Segundo o IGC, apesar de se desconhecerem os mecanismos fisiológicos da SUDEP, sabe-se que as convulsões frequentes são um fator de risco importante, sendo o controlo das dessas convulsões através de medicação uma das formas de prevenção.

“A alteração de comportamentos, como a redução do stress e a minimização de outros fatores de risco, é também essencial para diminuir o risco de convulsões e de SUDEP”, adiantou a Gulbenkian Ciência, justificando que a motivação para o estudo passou por medir os estados emocionais através de um algoritmo.

A partir desse pressuposto, os investigadores exploraram a viabilidade de utilizar as redes sociais para identificar padrões de comportamento que pudessem prever a SUDEP.

O estudo analisou as cronologias do Facebook de seis doentes com epilepsia que morreram por SUDEP e utilizaram várias ferramentas para decifrar as emoções e quaisquer marcadores de stress escondidos nas suas publicações escritas, adiantou o instituto em comunicado.

“A primeira coisa que tentámos perceber foi simplesmente se a quantidade de texto aumentava na plataforma imediatamente antes da sua morte. Foi isso que aconteceu”, explicou Rion Brattig Correia, primeiro coautor do estudo e investigador do IGC e da Binghamton University.

Para além disso, o tipo de palavras usadas mudou e foram identificadas flutuações drásticas de sentimentos nas publicações nesta rede social nas semanas anteriores à sua morte.

Encontrámos alterações significativas no comportamento digital dos pacientes que foram detetadas como sinais pelos nossos algoritmos”, nota Ian Wood, investigador da Indiana University e coautor do estudo.

De acordo com as conclusões agora divulgadas, estas alterações de atividade nas redes sociais, assim como dos sentimentos por trás das suas publicações, poderão servir como possíveis sinais de alerta para a SUDEP e permitir desenvolver medidas preventivas.

Este trabalho de investigação envolveu cientistas das áreas da informática e dos sistemas complexos, investigadores clínicos e do comportamento na área da epilepsia e que contou com o apoio da Epilepsy Foundation of America.

No futuro, os autores pretendem validar o poder preditivo destes dados comportamentais extraídos das redes sociais em estudos clínicos que envolvam mais pessoas e mais dados.

Se o comportamento digital dos pacientes se provar útil na previsão da SUDEP, esta análise poderá ser estendida a outras plataformas, para além do Facebook, ajudando a prevenir mortes por SUDEP.

“Este método poderá ser aplicado a quaisquer dados de comportamento digital, como SMS ou chats, chamadas telefónicas, entre outros”, sublinhou Ian Wood.

Financiada pelo National Institutes of Health (National Library of Medicine) dos EUA, a equipa está atualmente a desenvolver um serviço `online´ personalizado para a epilepsia – o myAura -, que incluirá vários dados clínicos e não clínicos, nomeadamente auto relatos dos pacientes sobre convulsões, adesão à medicação e consultas.

Este serviço intuitivo vai incluir também uma opção para os utilizadores doarem as suas redes sociais, tornando estes dados mais acessíveis para estudos de maiores dimensões, avançou o IGC.

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SAÚDE: 40% DOS PORTUGUESES SÃO DIABÉTICOS E NÃO SABEM DA DOENÇA

Cerca de 40% dos portugueses com diabetes tipo 2 não sabem que têm a doença, porque, segundo o endocrinologista Davide Carvalho, habitualmente não têm sintomas e não vão ao médico.

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Cerca de 40% dos portugueses com diabetes tipo 2 não sabem que têm a doença, porque, segundo o endocrinologista Davide Carvalho, habitualmente não têm sintomas e não vão ao médico.

Em entrevista à agência Lusa, no âmbito do Dia Mundial da Diabetes e sobre o livro do médico britânico Roy Taylor “Um guia simples para reverter a diabetes tipo 2”, editado em Portugal pela Porto Editora, Davide Carvalho explicou esta terça-feira que faz parte das análises de rotina dosear a glicose.

“Quando nós analisamos, por exemplo, a percentagem de doentes que estão por diagnosticar, em média, anda à volta dos 40%, mas, por exemplo, entre os 30 e os 40 anos pode atingir os 60%, porque estas pessoas são ativas profissionalmente e não vão ao médico e não fazem análises”, adiantou.

De acordo com o também professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, os sintomas da diabetes “são mais ou menos conhecidos” — como ter muita sede, urinar muito e ter tendência a beber muitos líquidos, que aparecem numa fase doença “mais avançada”, em que já é sintomática.

Aconselhando avaliações periódicas ao estado de saúde, Davide Carvalho referiu que as pessoas deveriam fazer análises idealmente uma vez por ano, mas, observou, se fizerem entre três e cinco anos, a maioria acabaria por ser diagnosticada.

“Devem fazer avaliações de acordo com o contexto, porque muitas vezes estes doentes ou têm história familiar de diabetes ou nasceram com excesso de peso ou (…) têm também obesidade ou outras doenças, como, por exemplo, hipertensão, e, portanto, nesses casos, deve ser feito o doseamento da glicose para se diagnosticar diabetes”, sustentou.

Segundo o relatório anual do Observatório da Diabetes 2023, mais de um milhão de portugueses vive com a doença, ampliada, sobretudo, por erros alimentares e falta de atividade física, além dos fatores hereditários.

“Nas pessoas que aparecem com diabetes com 70 anos, a probabilidade de virem ter retinopatia, nefropatia, resultantes da diabetes, é menor do que aqueles que aparecem aos 30/40 [anos], porque [esses] vivem mais anos com açúcar elevado e, eventualmente, descompensado e o risco de terem complicações é maior. É por isso que diz que a diabetes pode encurtar a esperança de vida em cerca de sete anos em cada doente diabético, se for relativamente cedo”, afirmou.

Em Portugal, cerca de 90% a 95% dos diabéticos têm diabetes tipo 2, tendo uma menor frequência de diabetes tipo 1 em comparação, por exemplo, com os suecos e os finlandeses.

Com o aumento da obesidade durante a pandemia de covid-19, Davide Carvalho, citando Roy Taylor, ressalvou que para reverter a diabetes, numa primeira fase, é necessário iniciar “uma dieta muito restritiva”.

“[Perder] cerca de 800 quilocalorias pode fazer com que o indivíduo perca peso e reverta a sua diabetes. (…) É preciso não esquecer que para a diabetes tipo 2, os cuidados alimentares e a diminuição da ingestão calórica são fundamentais”, frisou.

O endocrinologista lembrou ainda que a covid-19, que provoca a covid-19, pode levar à destruição da célula-beta (que produz insulina no pâncreas), originando uma diabetes “muito parecida” a com a diabetes tipo 1, insistindo em campanhas de sensibilização, de modo a prevenir o aumento de doentes diabéticos, que poderá chegar aos 1.300 milhões em 2050 no mundo.

“Acho que tem de haver campanhas, e já tem havido algumas medidas (…), como taxação aplicada aos produtos, como refrigerantes, com excesso de açúcar, as taxas maiores nos produtos que contêm excesso de sal também. Tem havido algumas medidas. Claro que não chegam. Passa muito também por uma atitude individual. (…) Cada um é um pouco médico de si mesmo e, portanto, tem de tomar as medidas que lhe permitam reduzir o seu peso, vigiar o seu peso, manter-se fisicamente ativo e ter opções alimentares adequadas à sua situação”, destacou.

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A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PAI NATAL

A história do Pai Natal, também conhecido como “Santa Claus”, é um conto que se estende por séculos e culturas. Embora seja uma personagem icónica na época do Natal, poucas pessoas conhecem a verdadeira história do Pai Natal. Este artigo pretende desvendar a verdadeira história por trás desta personagem festiva.

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A história do Pai Natal, também conhecido como “Santa Claus”, é um conto que se estende por séculos e culturas. Embora seja uma personagem icónica na época do Natal, poucas pessoas conhecem a verdadeira história do Pai Natal. Este artigo pretende desvendar a verdadeira história por trás desta personagem festiva.

A figura do Pai Natal remonta ao século IV, com a história de São Nicolau de Mira, um bispo grego conhecido pela sua generosidade para com os pobres. Ele nasceu em Parara na Turquia, por volta de 280 DC. São Nicolau é lembrado por dar presentes secretamente, uma prática que se tornou a base para a tradição moderna do Pai Natal.

A história mais famosa sobre São Nicolau conta que ele ajudou três irmãs pobres. Reza a lenda que o seu pai não tinha dinheiro para o dote das filhas, o que significava que elas não podiam casar-se. São Nicolau lançou bolsas de ouro pelas janelas das irmãs para que pudessem casar, uma tradição que é lembrada hoje com as meias de Natal.

A imagem do Pai Natal como a conhecemos hoje, um homem alegre e rechonchudo vestido de vermelho, é relativamente recente. Foi popularizada nos Estados Unidos no século XIX por meio de ilustrações e poemas. O poema “A Visit from St. Nicholas”, também conhecido como “The Night Before Christmas”, descreve o Pai Natal como um homem alegre que voa em um trenó puxado por renas.

A Coca-Cola também desempenhou um papel na formação da imagem moderna do Pai Natal. Em 1931, a empresa contratou o artista Haddon Sundblom para criar uma imagem do Pai Natal para sua campanha de Natal. Sundblom desenhou um “Pai Natal” alegre e rechonchudo, vestido de vermelho, que se tornou na imagem icónica que conhecemos hoje.

No entanto, a verdadeira história do Pai Natal vai além das imagens comerciais e dos contos festivos. A figura do Pai Natal é um símbolo de generosidade e bondade, que remonta ao bispo São Nicolau de Mira. Sua história nos lembra o verdadeiro espírito do Natal em “dar e compartilhar” alegria.

Em conclusão, a história do Pai Natal é uma mistura de tradições e histórias que se estendem por séculos e culturas. De São Nicolau de Mira a Haddon Sundblom, a verdadeira história do Pai Natal é um “memorial” ao espírito de generosidade e alegria que é o coração do Natal.


Nota: Conteúdo redigido por Inteligência Artificial.

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