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ÉVORA: ESTUDANTES COM DIFICULDADES DE ALOJAMENTO – GOVERNO APONTA AO ‘PRR’

A reitora da Universidade de Évora (UÉ) alertou esta quarta-feira que “o único problema grave” na instituição é o do alojamento para estudantes, em que o Governo prometeu “uma verba” para obras em residências, mas “nada acontece”.

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A reitora da Universidade de Évora (UÉ) alertou esta quarta-feira que “o único problema grave” na instituição é o do alojamento para estudantes, em que o Governo prometeu “uma verba” para obras em residências, mas “nada acontece”.

“O único problema grave que nós temos é e continua a ser o alojamento”, porque “tem sido uma preocupação imensa” e “nada acontece”, afirmou a reitora da academia alentejana, Ana Costa Freitas.

À margem da cerimónia de receção aos novos estudantes da UÉ, que decorreu quarta-feira no Colégio do Espírito Santo, a reitora assinalou que o Governo diz, “há muito tempo”, que a universidade alentejana vai “ter uma verba para as obras em residências”, só que “ainda não foi aberto o aviso” de concurso.

“Parece que vai ser agora [aberto], no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, acrescentou.

Ao mesmo tempo, segundo Ana Costa Freitas, também já deram entrada no Município de Évora “muitas coisas” relacionadas com alojamento estudantil, as quais “ainda não foram licenciadas”, por “culpa da empresa promotora, culpa da câmara”.

“Enfim, estamos há três anos à espera e realmente este ano é um bocado complicado”, porque o ano letivo arranca “com cerca de 80 vagas em camas”, mas a UÉ já tem mais de 1.200 novos alunos, frisou.

Também presente na cerimónia de receção aos novos estudantes, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, reconheceu aos jornalistas que as questões ligadas ao alojamento estudantil exigem “um esforço coletivo”.

“Temos hoje um observatório do alojamento onde sabemos, em todas as ruas do país, os quartos disponíveis e, agora, no PRR temos finalmente um pacote financeiro de 375 milhões de euros para criar, até 2026, mais 15.000 camas a preços regulados em Portugal”, assinalou.

Já o presidente da câmara, Carlos Pinto de Sá, à margem da mesma cerimónia, destacou aos jornalistas o “esforço” que a autarquia está a desenvolver, nomeadamente em conjunto com a UÉ, para “poder corresponder a algumas iniciativas” da instituição nesta área.

Também a empresa municipal Habévora foi preparada para “poder começar a fazer alguma oferta, não muito significativa, mas, ainda assim, alguma oferta de camas para estudantes”.

“E estamos negociar investimento significativos nesta área em Évora, que espero possam ser anunciados muito em breve”, acrescentou o autarca.

A Universidade de Évora preencheu 92% das vagas na 1.ª fase do concurso nacional de acesso 2021/2022, com a colocação de um total de 1.222 novos estudantes, mantendo a tendência de crescimento dos últimos anos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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