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FAMALICÃO: SEIS ANOS DE PRISÃO POR 68 CRIMES DE EXTORSÃO SOBRE MÃE E IRMÃO

O Tribunal de Guimarães condenou esta quinta-feira a seis anos e nove meses de prisão um homem de Vila Nova de Famalicão que cometeu 68 crimes de extorsão, sendo as vítimas um irmão e a mãe.

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O Tribunal de Guimarães condenou esta quinta-feira a seis anos e nove meses de prisão um homem de Vila Nova de Famalicão que cometeu 68 crimes de extorsão, sendo as vítimas um irmão e a mãe.

Aquela pena diz ainda respeito a um crime de perseguição, um crime de ofensa à integridade física e um crime de roubo, nos três casos com o irmão como vítima.

O arguido, de 51 anos, terá ainda de pagar 3.390 euros à mãe e ao irmão.

Os factos terão ocorrido entre setembro de 2020 e julho de 2021, com o arguido a exigir quase todos os dias dinheiro à mãe e ao irmão, para alimentar o vício da droga.

Naquele período, o arguido estava impedido pelo tribunal de se dirigir à casa onde moram a mãe e o irmão, como medida de coação de um outro processo, relacionado com violência doméstica.

Mesmo assim, “furou” essa proibição, tendo ainda perseguido o irmão quando este ia para o trabalho.

Nessas perseguições, agrediu o irmão com um pau, para lhe exigir dinheiro, tendo-o ainda ameaçado com uma faca.

O arguido, que não compareceu ao julgamento, tem várias condenações anteriores, por crimes de violência doméstica, tráfico de estupefacientes, injúria e extorsão.

Segundo o tribunal, atualmente “pernoita em parte incerta”, na freguesia de Calendário, Vila Nova de Famalicão.

Na medida da pena, o tribunal relevou como agravantes o facto de as vítimas serem a mãe e um irmão e a “indiferença que manifestou em todas as suas condutas em face da proveta idade (80 anos) e do débil estado de saúde da sua mãe”.

Além disso, o tribunal sublinha que, em consequência das quantias monetárias que extorquiu às vítimas, estas precisaram, por três vezes, do apoio de terceiros para satisfazerem as suas necessidades básicas de alimentação e medicação.

A favor do arguido, o tribunal ponderou a circunstância de não terem resultado lesões (físicas ou psíquicas) particularmente graves para as vítimas, “não obstante o medo e inquietação a que, prolongadamente, as submeteu”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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