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FARO: 18 NOVAS ROTAS E SEIS NOVOS DESTINOS PARA O VERÃO 2023 – ANA

O aeroporto internacional Gago Coutinho, em Faro, vai contar com 18 novas rotas e seis novos destinos no verão, operacionalizando um total de 81 ligações a 71 cidades, anunciou hoje a gestora aeroportuária portuguesa.

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O aeroporto internacional Gago Coutinho, em Faro, vai contar com 18 novas rotas e seis novos destinos no verão, operacionalizando um total de 81 ligações a 71 cidades, anunciou hoje a gestora aeroportuária portuguesa.

A empresa ANA Aeroportos de Portugal – Vinci Airports precisou, num comunicado, que as novas 18 rotas previstas para o verão em Faro incluem seis “destinos totalmente novos” e 12 vão reforçar “rotas existentes, mas agora operadas por mais companhias aéreas”.

Os voos a partir do aeroporto de Faro vão permitir “trazer mais rotas e conectividade” ao Algarve no período de maior afluxo turístico à região e “consolidar a oferta e a atividade turística regional e nacional”, considerou a gestora aeroportuária.

“Os principais países emissores para o aeroporto de Faro, Reino Unido, Irlanda, França, aumentam a sua oferta de lugares em comparação com o verão de 2019”, destacou a empresa, assinalando também que os novos voos vão contribuir para o “crescimento de mercados estratégicos”.

Noam reação ao anúncio da ANA, o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, disse à agência Lusa que este incremento de rotas é “fruto de um trabalho conjunto entre o Turismo do Algarve, a ANA Aeroportos e o Turismo de Portugal”, que já permitiu ao Algarve ter “a maior conectividade de sempre” durante “este inverno IATA” (sigla para International Air Transport Association, designação inglesa da Associação Internacional do Transporte Aéreo).

Este dado é “um sinal claro” da “confiança dos operadores turísticos e das companhias aéreas no destino Algarve” e mostra que “os turistas corresponderam com o maior número de passageiros desembarcados até à data neste período de outubro a fevereiro”, no aeroporto de Faro, considerou o presidente do Turismo do Algarve, sem precisar o número.

João Fernandes destacou a importância das novas 18 rotas anunciadas pela ANA para o período e abril a outubro, salientando que só os voos para os seis novos destinos – “Aarhus, na Dinamarca, Roma, em Itália, Estrasburgo, em França, Bilbau, em Espanha, e Jersey e Exeter, no Reino Unido” – que antes “não tinham ligações a Faro”, vão disponibilizar “quase mais 85.000 lugares” para Faro.

“Depois, no reforço das rotas existentes, que no fundo vêm reforçada a sua concorrência, porque há uma maior aposta de outros operadores aéreos, temos um aumento muito substancial de lugares disponíveis durante o verão IATA, que é de 250.000 lugares a mais do que em 2019, que foi o ano com a maior oferta de sempre”, acrescentou o presidente da RTA.

Quando questionado sobre as perspetivas de o Algarve superar os dados de 2019, que foi o melhor ano turístico de sempre na região, João Fernandes respondeu que há indicadores que apontam nesse sentido, com dados de “reservas não reembolsáveis” que são “superiores inclusivamente a 2019”, mas alertou que a conjuntura económica e geopolítica obriga a um “otimismo cauteloso”.

“O mundo está instável e, mesmo do ponto de vista da disponibilidade para o consumo, há maiores reticências nos gastos em lazer dado o aumento dos preços generalizados, provocados por uma inflação que desgasta naturalmente a capacidade aquisitiva das famílias na Europa, que são os nossos principais mercados emissores” de turistas, justificou.

Por isso, João Fernandes considera que estão “os ingredientes alinhados para que haja um bom ano” turístico em 2023, mas é necessário “acompanhar a par e passo” a evolução da situação internacional para os promotores turísticos “não serem apanhados de surpresa por qualquer percalço”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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