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FC PORTO X ESTORIL PRAIA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Entreajuda, espírito de sacrifício e solidariedade no momento defensivo foi a chave da histórica vitória no Estádio do Dragão. A essa excelente organização defensiva o Estoril acrescentou eficácia no livre direto, bem executado por Holsgrove, contra um FC Porto que conseguiu ter mais bola, dominou, mas revelou uma gritante incapacidade na criação e finalização das muitas jogadas ofensivas, com os seus jogadores do ataque completamente desinspirados à exceção de Francisco Conceição que foi o único que esteve ao nível da exigência de um clube da dimensão dos Dragões.

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Entreajuda, espírito de sacrifício e solidariedade no momento defensivo foi a chave da histórica vitória no Estádio do Dragão. A essa excelente organização defensiva o Estoril acrescentou eficácia no livre direto, bem executado por Holsgrove, contra um FC Porto que conseguiu ter mais bola, dominou, mas revelou uma gritante incapacidade na criação e finalização das muitas jogadas ofensivas, com os seus jogadores do ataque completamente desinspirados à exceção de Francisco Conceição que foi o único que esteve ao nível da exigência de um clube da dimensão dos Dragões.

O Estoril bem posicionado na sua estrutura tática em 1-5-2-3 foi com maior ou menor dificuldade evitando que o Porto marcasse e nem o grave erro de Volnei a empurrar Eustáquio permitiu a Taremi inaugurar o marcador. O avançado iraniano longe do rendimento de outras épocas, fez uma fraca exibição talvez marcado pela defesa de Carné na grande penalidade. O seu “desaparecimento” do jogo impediu o Porto de poder ser criativo e capaz de desequilibrar pelo corredor central “obrigando” a que todo o jogo ofensivo do Porto fosse exclusividade da largura e profundidade dada por Francisco Conceição, o único jogador que esteve em bom plano no aspeto ofensivo. Todos os seus colegas de ataque estiveram uns furos bem abaixo do rendimento do jovem jogador portista. Muitas dificuldades para desequilibrar, individualmente ou nas combinações com os colegas e até Pêpê que normalmente cria muitas jogadas ofensivas foi bem anulado pela organização defensiva estorilista.

O Porto até foi dominador Varela controlou bem as transições do Estoril, com boas variações do centro do jogo ofensivo portista, mas a sequência nunca foi a melhor. Nem nos esquemas táticos/bolas paradas o Porto foi capaz de criar perigo porque a má execução de Stephen Eustáquio foi quase sempre parar às mãos do guarda-redes de Estoril.

Ao contrário de outros jogos teve dificuldades em criar e no remate é evidente a falta de eficácia da maioria dos seus jogadores. Fez 16 remates, só por 6 vezes acertou na baliza e a maioria dos remates nem foram muito perigosos. Na sua organização defensiva o Porto até nem permitiu muito ao Estoril e controlou quase sempre a transição apesar da qualidade coletiva do Estoril na forma como elabora e liga as suas jogadas de ataque e de ter Guitane que é, na minha opinião, um dos melhores a atuar em Portugal nesse importante aspeto do jogo, o contra-ataque. A exceção foi a perda de bola de Nico Gonzalez que proporcionou o penalti e depois a bem alterada a decisão para livre direto que Holsgrobe executou de forma primorosa e que deu a vitória ao Estoril.

As substituições em teoria até me pareceram bem pensadas. Dar mais capacidade de finalização com Toni Martinez na área, velocidade de circulação no corredor central com a entrada de Nico González e com Pêpê a dar maior profundidade ao lado direito a partir de zonas mais recuadas, mas a realidade é que a equipa piorou também porque a ansiedade se começou a apoderar dos jogadores, com o passar dos minutos, sofreu o golo, e o Estoril estava muito bem no aspeto tático, nos duelos e sem cometer erros.

As duas últimas substituições foram mais por desgaste de Evanilson e Francisco Conceição que até foram os melhores do ataque dos azuis e brancos, apesar de Evanilson ter tido uma perdida clamorosa.

Os jogadores do Estoril foram muito solidários, com uma enorme disponibilidade no aspeto físico com uma entreajuda notável e com um rigor tático que foi o segredo do êxito no Dragão onde praticamente todas as equipas sofrem golos.

Em posse de bola demonstrou confiança e com jogadores com boa técnica, intencionais e ofensivos só não foi mais perigoso porque o Porto na sua organização defensiva esteve quase sempre bem.

Os 3 centrais mesmo depois de amarelados foram imperiais nos duelos e anularam Evanilson, Taremi e depois Toni Martinez e Namaso. Nota máxima para Vasco Seabra na forma como organizou a sua equipa e também na leitura que fez refrescando os setores e jogadores que foram ficando desgastados, nunca deixando que o Estoril fosse uma equipa intensa e competitiva.

Guitane, Holsgrove, Rodrigo Gomes e Vital e Carné, decisivo a parar o penalti, estiveram ligeiramente acima dos seus colegas apesar de ser injusto destacar algum jogador estorilista, porque todos tiveram alto rendimento.

No Porto só Francisco Conceição esteve em excelente nível, João Mário e Varela também fizeram um bom jogo.

O árbitro Tiago Martins esteve quase sempre bem e no único erro que iria cometer ao marcar penalti de David Carmo sobre Rafik Guitane acabou por retificar a sua decisão por indicação de Nuno Almeida que foi o VAR deste jogo.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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PRIMEIRA LIGA: GD CHAVES QUER VENCER O FAMALICÃO PARA “HONRAR ADEPTOS”

O treinador do Desportivo de Chaves mostrou-se hoje ciente da possibilidade de despromoção, mas adiantou que quer oferecer uma última vitória em ‘casa’ aos adeptos, frente ao Famalicão, no jogo da 33.ª jornada da I Liga de futebol.

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O treinador do Desportivo de Chaves mostrou-se hoje ciente da possibilidade de despromoção, mas adiantou que quer oferecer uma última vitória em ‘casa’ aos adeptos, frente ao Famalicão, no jogo da 33.ª jornada da I Liga de futebol.

O ‘aflito’ Desportivo de Chaves, 17.º e penúltimo classificado, com 23 pontos, defronta o Famalicão, em oitavo, com 39, na sexta-feira, no duelo que inaugura a 33.ª e penúltima jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Para os transmontanos, o confronto com os minhotos será decisivo, ainda que uma vitória possa não chegar para continuar a luta pelo lugar de acesso ao play-off, ocupado pelo Portimonense, atualmente com 28 pontos. Caso os algarvios empatem ou vençam o Rio Ave, no sábado, o Desportivo de Chaves será despromovido à II Liga.

Perante esta possibilidade, Moreno adiantou que a equipa terá de “saber estar”, numa atitude de entrega total ao jogo, para honrar os adeptos transmontanos.

“Amanhã [sexta-feira], é o nosso último jogo em casa e eu acho que, essencialmente, pelos nossos adeptos, que tiveram um ano difícil, não tiveram as vitórias que mereciam, e que esperavam, teremos de nos entregar com tudo ao jogo e deixar um pouco de parte essas contas [da manutenção], que nós temos noção, que são a realidade, mas não nos focarmos tanto nisso”, vincou o técnico, na conferência de antevisão à partida.

Carraça, Pedro Pinho e Cafú Phete ficarão de fora da convocatória por lesão, enquanto Júnior Pius cumprirá castigo, após ter sido expulso, por acumulação de amarelos na última partida, frente ao FC Porto.

Quanto ao adversário, Moreno disse esperar um Famalicão “supermotivado” pela vitória na receção ao Benfica (2-0). Ainda assim, o ‘timoneiro’ quer um Desportivo de Chaves focado no que pode controlar para oferecer uma última vitória em ‘casa’ aos adeptos para, depois, esperar o desfecho do campeonato.

“Pelos nossos adeptos, também por nós, temos de apresentar-nos em campo e fazer com que aquilo que controlamos seja verdade, que é a vitória, e depois esperar por aquilo que não conseguimos controlar, mas pelo menos ficar com a consciência de que demos tudo. Os nossos adeptos tiveram um ano difícil, como nós também, mas, por eles, amanhã [sábado] queremos oferecer-lhes a vitória”, reiterou.

O Desportivo de Chaves recebe o Famalicão, na sexta-feira, às 20:15, no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em encontro da 33.ª jornada da I Liga portuguesa, arbitrado por Ricardo Baixinho, da Associação de Futebol de Lisboa.

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BILHETES PARA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL ESGOTADOS – FPF

Os bilhetes à venda na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para a final da Taça de Portugal de futebol, entre o FC Porto e o Sporting no dia 26 de maio, no Estádio Nacional, em Oeiras, estão esgotados.

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Os bilhetes à venda na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para a final da Taça de Portugal de futebol, entre o FC Porto e o Sporting no dia 26 de maio, no Estádio Nacional, em Oeiras, estão esgotados.

Segundo a FPF, já só é possível adquirir bilhetes junto dos clubes finalistas, que vendem segundo “os seus próprios critérios e canais”, com preços entre os 20 e os 40 euros.

Os últimos bilhetes que estavam disponibilizados ‘online’ pela FPF esgotaram hoje, com ambos os clubes presentes na final a venderem ingressos por fases, com prioridade para sócios com lugar anual.

A final da Taça de Portugal oporá o Sporting, já campeão da I Liga, ao FC Porto, vencedor das últimas das edições e atual terceiro classificado, no dia 26 de maio, no Estádio Nacional, em Oeiras.

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