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FUNDAÇÃO GULBENKIAN LANÇA PROJETO DE COMBATE À POBREZA ENERGÉTICA

A Fundação Calouste Gulbenkian vai lançar o projeto de combate à pobreza energética “Ponto de Transição”, cuja fase piloto decorrerá entre 17 de fevereiro e 30 de junho em Setúbal, podendo depois ser replicado noutros concelhos.

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A Fundação Calouste Gulbenkian vai lançar o projeto de combate à pobreza energética “Ponto de Transição”, cuja fase piloto decorrerá entre 17 de fevereiro e 30 de junho em Setúbal, podendo depois ser replicado noutros concelhos.

Em comunicado, a Fundação adianta que o projeto visa contribuir para uma melhor eficiência energética e um maior conforto térmico nos lares portugueses.

Para contribuir para uma transição energética mais justa, o projeto vai desenvolver-se numa primeira fase piloto no concelho de Setúbal.

O projeto vai disponibilizar um “Espaço de informação” num contentor marítimo reutilizado montado junto ao mercado 2 de abril, na freguesia de São Sebastião, em Setúbal, onde serão prestadas todas as informações relativas à forma de melhorar o conforto térmico das habitações, como por exemplo a redução de despesas com energia (eletricidade e gás).

No âmbito do projeto vão também ser realizadas “ações de proximidade”, com avaliações energéticas gratuitas das habitações e identificação de oportunidades de melhoria.

O projeto inclui ainda a “capacitação”, que passa por dar formação “sobre energia, contabilidade energética, tipos de equipamentos consumidores de energia no setor residencial e boas práticas na utilização de energia a um conjunto de cidadãos, selecionados entre a comunidade local, que dará corpo a uma Bolsa de Agentes de Transição”.

Na nota, a Fundação Calouste Gulbenkian lembra que Portugal é o quarto país da União Europeia com mais população a reportar incapacidade de aquecer a casa no Inverno e o segundo a viver em habitações desconfortáveis no verão.

De acordo com a nota, 1,9 milhão de portugueses não consegue manter a casa aquecida nos meses frios, enquanto 3,7 milhões sofrem com o calor, em casa, durante os meses mais quentes.

“Esta falta de conforto térmico deve-se a uma combinação de fatores, entre os quais se destacam os baixos rendimentos (em 2020, quase um quinto dos portugueses encontrava-se em risco de pobreza ou exclusão social), o custo elevado da energia (na primeira metade de 2021, o preço da eletricidade era 12% superior à média europeia e o do gás 41%) ou o baixo desempenho energético das habitações (68% das habitações certificadas tem baixa eficiência energética)”, sublinha a Fundação.

O projeto é uma iniciativa da Gulbenkian, em parceria com a Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, com o Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade da NOVA University of Lisbon e com a Associação das Agências de Energia e Ambiente, com a colaboração da Câmara Municipal de Setúbal e da Junta de Freguesia de São Sebastião.

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RECICLAGEM EM PORTUGAL CONTINUA AQUÉM DAS METAS DEFINIDAS

A recolha seletiva de resíduos em Portugal continua abaixo das metas definidas para 2025, sendo o plástico o menos reciclado, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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A recolha seletiva de resíduos em Portugal continua abaixo das metas definidas para 2025, sendo o plástico o menos reciclado, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

No relatório da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre reciclagem relativo a 2022, a recolha indiferenciada (lixo comum) representa 77% dos resíduos recolhidos, enquanto a recolha seletiva (reciclagem) representa apenas 21%.

A APA alerta que, apesar de algumas melhorias na recolha seletiva, que tem aumentado na última década, a taxa de recolha indiferenciada “mantém-se elevada” e que “é crucial inverter” o panorama.

Segundo os dados do relatório, o vidro foi o resíduo mais reciclado em 2022, representando cerca de 55% da recolha, enquanto a percentagem de plástico reciclado é de apenas 22% e a de papel e cartão de 47%.

A agência refere que nos resíduos urbanos produzidos em Portugal, a maioria – cerca de 57% – é depositada em aterro e apenas 16% são encaminhados para reciclagem.

A recolha de resíduos indiferenciados representa cerca de 80% do recolhido em 2022, sendo este um indicador “que ao longo dos anos não tem dado sinais de melhoria”, apesar dos investimentos efetuados para o efeito.

A APA diz ainda que os resíduos recolhidos de forma indiferenciada têm “um enorme potencial” que é pouco aproveitado, por terem como destino o aterro ou a valorização energética.

Citada em comunicado a propósito do Dia Internacional da Reciclagem, que se comemora hoje, a diretora executiva da Sociedade Ponto Verde, Ana Trigo Morais, defende que Portugal “tem feito um trabalho notável no que diz respeito à reciclagem de embalagens” e o sistema “tem vindo a evoluir”, mas considera que “é preciso acelerar” porque o país “tem novas metas para cumprir”.

“Motivar para gerar ainda mais ação é fundamental. São os cidadãos que depositam as suas embalagens nos ecopontos e, por isso, a par de terem ao dispor um serviço de qualidade e conveniente, há que investir em campanhas de proximidade e diferenciadoras, ensinando o impacto positivo que este gesto tem no planeta”, argumenta.

De acordo com os objetivos definidos pela União Europeia, os estados-membros devem reciclar cerca de 65% de todas as embalagens colocadas no mercado até ao final de 2025.

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ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: COBRANÇA COERCIVA DE DÍVIDAS FISCAIS DISPARA 21% EM 2023

O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.

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O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.

A Conta Geral do Estado de 2023, publicada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) e entregue na quarta-feira à Assembleia da República e ao Tribunal de Contas, revela que foi registado em receita do Estado decorrente da cobrança coerciva um acréscimo de 223,6 milhões de euros em 2023 face a 2022, totalizando 1.294,9 milhões de euros.

Para este acréscimo contribuíram, essencialmente, o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), com um acréscimo de 24,3%, o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), com um aumento de 15,2%, e nos juros de mora, de 34,8%.

Apenas se observa um decréscimo pouco significativo na recuperação de dívidas relativas ao Imposto do Selo (IS) e nas reposições não abatidas nos pagamentos, de 23,1% e 37,8%, respetivamente, o correspondente a cerca de 3,4 e 0,4 milhões de euros.

O IRS é o imposto com o maior peso das dívidas fiscais recuperadas (29,7%), totalizando 384,8 milhões de euros, seguido pelo IRC (14,8%), com um total de 191,2 milhões de euros, e pelo IVA (23,3%), que ascendeu a 301,3 milhões de euros.

Por outro lado, as reposições não abatidas nos pagamentos têm o menor peso das dívidas fiscais recuperadas (0,1%), seguida pelo imposto do selo (1%).

De acordo com a CGE, a receita por cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) — passado o prazo de cobrança voluntária – ascendeu a 26.757,7 milhões de euros no final de 2023, representando um aumento de 10,2% face ao valor de 2022.

O documento indica que “para esta evolução contribuiu o aumento de 721,4 milhões de euros (+10,1%) da dívida ativa e de 1726,6 milhões de euros (+19,9%) da dívida incobrável”.

No final de 2023, 29,9% da carteira correspondia a dívida ativa, 31,6% a suspensa e 38,9% classificada como incobrável.

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