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FUTEBOL PROFISSIONAL VOLTA A TER PÚBLICO 17 MESES DEPOIS – MAS COM LIMITAÇÕES

A I Liga portuguesa de futebol 2021/22, mesmo arrancando sob o signo da pandemia da Covid-19, vai ter público nos estádios, deixando para trás 17 meses de jogos silenciosos, ensaios avulsos e polémicas entre clubes, organismos e autoridades.

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A I Liga portuguesa de futebol 2021/22, mesmo arrancando sob o signo da pandemia da Covid-19, vai ter público nos estádios, deixando para trás 17 meses de jogos silenciosos, ensaios avulsos e polémicas entre clubes, organismos e autoridades.

A medida vigora desde domingo e foi anunciada três dias antes pelo primeiro-ministro António Costa, sendo há largas semanas ansiada por atletas, treinadores, dirigentes e adeptos, cujo acesso obedece a regras definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Numa primeira fase, o futebol profissional pode preencher até 33% da lotação, mas os titulares de bilhete só podem entrar com teste negativo, PCR até 72 horas do jogo ou antigénio até 48 horas, ou certificado digital Covid-19, que ateste vacinação completa.

Esse documento digital representa a principal diferença em relação ao enquadramento dos nove ensaios realizados pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) em 2020/21 – seis jogos da I Liga e três da II Liga – com cinco a 10% de assistência total.

Orientados pelas normas de distanciamento motivadas em cenário pandémico, os planos de contingência de cada estádio já previam medição de temperatura corporal à entrada — nunca superior a 38 graus —, circuitos alternados e duas cadeiras livres entre adeptos.

Só que a intenção reiterada do organismo presidido por Pedro Proença em evitar jogos emoldurados por bancadas vazias na época passada esbarrou na intransigência de Governo e DGS, que já tinham começado por suspender toda a prática desportiva em março de 2020, quando o país se encaminhava para um confinamento de dois meses.

Volvida uma inédita paragem, a I Liga beneficiou da abertura gradual da sociedade para ser o único escalão futebolístico a completar as últimas 10 jornadas de 2019/20, de 03 de junho a 26 de julho, ainda que à porta fechada, numa tendência comum daí em diante.

O território continental apenas albergou ensaios com público nos jogos Farense-Rio Ave (0-1, com 860 espetadores) e Tondela-Portimonense (1-0, com 132), ambos da quinta jornada de 2020/21, disputados de 23 a 25 de outubro de 2020, em zonas geográficas com baixa incidência de novas infeções pelo novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

Nesse fim de semana houve ainda um animado Santa Clara-Sporting (1-2, com 932), à imagem do ‘nulo’ entre insulares e Gil Vicente (873), da terceira ronda, que ocorrera três semanas antes, face a uma maior liberdade patente na Região Autónoma dos Açores.

Além da I e II Ligas, outubro reuniu adeptos no duplo compromisso da seleção “AA”, sob alçada da Federação Portuguesa de Futebol, enquanto a UEFA monitorizou um jogo do FC Porto na Liga dos Campeões e outro de Benfica e Sporting de Braga na Liga Europa.

Os ensaios receberam nota logística positiva, mas o agravamento da situação epidemiológica em Portugal no outono e o regresso ao confinamento geral no inverno deitou por terra quaisquer planos de retoma, intensificando um coro de vozes discordantes, com destaque para Pedro Proença e o líder do FC Porto, Pinto da Costa.

A exceção à regra nos primeiros meses do novo ano civil deu-se outra vez nos Açores, nas receções do Santa Clara a Paços de Ferreira (3-0, com 924 espetadores), da 21.ª jornada, em 27 de fevereiro, e Portimonense (2-0, com 774), em 13 de março, da 23.ª.

Contudo, assim que o número de infeções no arquipélago recrudesceu, o Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, voltou a encerrar portas, replicando um cenário sempre constante desde o início da pandemia de Covid-19 na Região Autónoma da Madeira.

O Governo descartou adeptos na decisão da Taça de Portugal entre Benfica e Braga (0-2), em 23 de maio, em Coimbra, mas foi condescendente com a UEFA a esse propósito na final 100% inglesa da “Champions”, desviada à última hora de Istambul para o Porto.

Sete dias depois, 14.110 adeptos assistiram no Dragão ao triunfo do Chelsea sobre o Manchester City (1-0), simulando um regresso à normalidade em condições totalmente díspares de 08 de março de 2020, quando 4.105 viram “in loco” o último encontro pré-pandemia na I Liga, entre Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães (1-2), da 24.ª ronda.

Os últimos dois meses multiplicaram reuniões entre autoridades futebolísticas, políticas e sanitárias, sendo que, na Madeira, Marítimo e Nacional puderam finalmente ter adeptos até 50% da lotação dos recintos no final de julho para a primeira fase da Taça da Liga.

Indiferente à novidade anunciada por António Costa horas antes, por estar sediado num território autónomo do poder central, o Santa Clara defrontou mesmo na quinta-feira os macedónios do Shkupi (2-0), para a Liga Conferência Europa, com 979 espetadores.

Já a LPFP adiou três jogos da segunda fase da Taça da Liga para domingo, no intuito de aproveitar logo a oportunidade concedida aos eventos desportivos, mesmo que 7.710 adeptos tenham estado na véspera em Aveiro, assinalando o regresso condicionado do ‘pulsar’ humano na Supertaça, vencida pelo Sporting diante do Sporting de Braga (2-1).

Uma fasquia acima de 33% depende do ritmo de vacinação, cuja expectativa do Governo passa por ter 85% da população inoculada no início de outubro, sem querer deixar os estádios de futebol fora da terceira e última fase de levantamento das restrições no país.

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PEDRO PROENÇA PEDE REFLEXÃO IMEDIATA SOBRE A JUSTIÇA DESPORTIVA

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) considerou hoje essencial “uma reflexão imediata” sobre justiça desportiva em Portugal, defendendo mais celeridade nos processos de forma a responder às exigências de um futebol altamente profissional”.

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O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) considerou hoje essencial “uma reflexão imediata” sobre justiça desportiva em Portugal, defendendo mais celeridade nos processos de forma a responder às exigências de um futebol altamente profissional”.

“Temos que, de uma vez por todas, assumir que, sem uma justiça desportiva célere e capaz de responder às exigências de um futebol altamente profissional, não conseguimos ter uma capacidade de resposta àquilo que são as nossas necessidades. Essa arquitetura tem que ser rapidamente e drasticamente mudada, sob pena de descredibilizarmos aquilo que são as instâncias desportivas”, disse Pedro Proença, à margem do I Congresso de Justiça Desportiva, que decorre hoje e sexta-feira, em Lisboa.

O líder da LPFP lembrou a “abrangência do congresso”, promovido pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), mas admitiu que no que diz respeito ao futebol há algum inconformismo.

“No que diz respeito ao futebol em concreto, a verdade é que de alguma forma não responde àquilo que são as solicitações e aquilo que nós pretendíamos relativamente ao resultado do efeito desportivo”, afirmou.

Pedro Proença considerou que a “celeridade processual deve ser um dos bastiões de suporte da credibilidade de um setor”, acrescentando: “No que diz respeito ao futebol, de alguma forma, estamos inconformados com aquilo que tem acontecido. A capacidade de resposta, a forma com que nós temos decisões finais sobre os assuntos que estão em litigância, nesta arquitetura que nós temos e neste modelo atual, não responde”.

O líder da Liga referiu que o organismo que gere o futebol profissional em Portugal tem feito o seu trabalho nesta área, lamentando que depois haja atrasos nas respostas finais.

“Na Liga Portuguesa de Futebol Profissional temos feito o nosso trabalho. Profissionalizámos tudo o que tem a ver com a instrução dos próprios processos. Conseguimos reduzir, e muito, toda a fase processual que era acima dos 90 dias. Hoje, tudo o que é a fase de instrução é habilitado em pouco mais do que 15 dias. Mas a verdade é que depois as respostas finais e o acumular de decisões que não têm a sua tramitação final não ajudam. Não ajudam àquilo que é a capacidade de resposta”, afirmou.

Lembrando que nas instâncias internacionais como a FIFA e a UEFA “os processos são quase sumários”, Proença pediu ao Governo que se envolva no processo: “É necessária uma reflexão imediata, e que o poder político perceba que tem de haver uma intervenção, para que a capacidade de resposta seja uma realidade. Não podemos ter processos com morosidades imensas”.

“Quando o Tribunal Arbitral do Desporto foi criado, foi criado como instância final. E a verdade é que a sua inconstitucionalidade levou a que os recursos pudessem ser feitos, potenciassem, o que dificulta muito aquilo que é a decisão final”, acrescentou.

Com quase 10 anos de existência, o TAD pretende que o I Congresso de Justiça Desportiva sirva para promover a troca de conhecimentos, experiências e boas práticas no âmbito dos vários níveis e manifestações da justiça desportiva, favorecendo a reflexão e o diálogo sobre questões relacionadas com o ordenamento jurídico-desportivo, contribuindo para o estudo, evolução e divulgação do Direito do Desporto.

A sessão de abertura, do evento, que decorre na Faculdade de Direito de Lisboa, contou com a presença Pedro Dias, secretário de Estado do Desporto, que considerou o congresso “o momento adequado” para fazer uma reflexão e destacou o empenho do Governo nas áreas da justiça desportiva, equidade, imparcialidade e respeito.

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ÁLVARO PACHECO: TREINADOR DEIXA O VITÓRIA ÀS PORTAS DA VISITA A AROUCA

O treinador Álvaro Pacheco está de saída do Vitória de Guimarães, após falhar hoje o treino de preparação à visita ao Arouca, da 34.ª e última jornada da I Liga de futebol, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

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O treinador Álvaro Pacheco está de saída do Vitória de Guimarães, após falhar hoje o treino de preparação à visita ao Arouca, da 34.ª e última jornada da I Liga de futebol, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Depois de ter começado a época no Estoril Praia, o técnico, de 52 anos, estreou–se pelos minhotos com um triunfo sobre o vizinho Famalicão (3–1), em 08 de outubro de 2023, para a oitava jornada do campeonato, e deixa–o no quinto lugar, com 60 pontos, com um registo de 18 vitórias, seis empates e nove derrotas e a hipótese de bater o recorde pontual do clube de 62 pontos na I Liga.

Quarto treinador do Vitória de Guimarães na presente época, depois de Moreno, de João Aroso e de Paulo Turra, Álvaro Pacheco está a ser associado a uma transferência para o Vasco da Gama, 13.º classificado do principal campeonato brasileiro, com seis pontos após seis jornadas.

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