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NACIONAL

GNR AVANÇA HOJE COM A OPERAÇÃO CENSOS SÉNIOR EM TODO O PAÍS

A operação Censos Senior, cuja edição de 2024 arranca hoje, permitiu identificar no ano passado mais de 44 mil idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, anunciou a GNR.

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A operação Censos Senior, cuja edição de 2024 arranca hoje, permitiu identificar no ano passado mais de 44 mil idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, anunciou a GNR.

Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) explica que a operação vai decorrer até 15 de novembro em todo o território nacional e envolve ações de patrulhamento e sensibilização aos mais idosos para reforçar os comportamentos de autoproteção e segurança.

Este conjunto de ações enquadram-se no período em que ocorre a celebração do Dia Internacional do Idoso, que hoje se assinala.

A operação Censos Sénior 2024 envolve cerca de 400 militares das secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR, distribuídos por todo o país, com a colaboração dos vários parceiros locais e nacionais.

As ações vão privilegiar a proximidade junto da população idosa e com maior vulnerabilidade, que vive sozinha e/ou isoladas.

Com os alertas deixados pelos militares, a GNR pretende reduzir o risco dos idosos se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto.

Este ano, a GNR prolonga a operação por considerar que continua a ser fundamental alertar as pessoas idosas para os procedimentos de autoproteção em situações de violência, burlas, conto do vigário e furto em residências, assim como prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool, combater o isolamento social, identificar cuidadores informais e capacitar esta população para o uso da internet.

Na edição de 2023, a GNR sinalizou 44.114 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade. As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, para acompanhamento.

O interior do país foi onde mais idosos isolados ou a viver sozinhos foram sinalizados, com o distrito da Guarda à cabeça, com 5.477 idosos sinalizados, seguido por Vila Real (5.360), Viseu (3.528), Faro (3.513), Bragança (3.347), Beja (3.230), Évora (2.972) e Portalegre (2.892).

Na edição do ano passado, a GNR realizou ainda 304 ações de sensibilização em sala e 2.651 ações “porta a porta”, abrangendo um total de 24.978 idosos.

A operação Censos Sénior decorre desde 2011, atualizando a cada ano a sinalização geográfica desta população.

Esta operação integra o programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança”, do Ministério da Administração Interna, que visa garantir melhores condições de segurança e tranquilidade às pessoas idosas.

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NACIONAL

ERC DETETA HIBRIDIZAÇÃO ENTRE INFORMAÇÃO E OPINIÃO EM NOTICIÁRIOS EM 2023

Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.

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Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.

Esta informação consta do relatório de avaliação dos deveres de rigor e de isenção na informação diária de horário nobre, elaborado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), hoje divulgado.

No total foram analisadas 140 edições de blocos informativos com 3.952 peças dos quatro serviços de programas generalistas nacionais de acesso não condicionado livre — RTP1, RTP2, SIC e TVI — e pelo serviço de programas generalista nacional de acesso não condicionado com assinatura — CMTV, num total de 170 horas, 28 minutos e 53 segundos de emissão.

“Neste relatório, a ERC destaca como característica comum a todos os noticiários a tendência de inserção de espaços de comentário nos alinhamentos devidamente demarcados como opinião, sendo atribuídos a personalidades que os operadores apresentam como comentadores”, refere o regulador de media.

“Porém, detetou-se a hibridização entre informação e opinião em certos casos que desafiam a delimitação clara da natureza do conteúdo emitido, o que merece reflexão”, acrescenta.

Nos noticiários da RTP1, RTP2, SIC e TVI, a ERC regista que “a percentagem de peças que têm informação atribuída (isto é, que identificam pelo menos uma fonte de informação) se situa entre os 86% e 93%” e que, “no caso da CMTV, a tendência verificada neste indicador é relativamente inferior (66% das peças)”.

Quando analisado o nível de atribuição da origem da informação, para todos os serviços de programas, observa-se “que essa atribuição foi parcial entre 24% a 34% dos casos, o que significa que apenas parte das fontes de informação foram identificadas corretamente”.

De acordo com a análise, registou-se também “o predomínio de peças que não exigiram a aplicação do princípio do contraditório, sendo que, nos casos em que era exigido, tal foi genericamente respeitado”.

Constata-se ainda que “são residuais (0,4%) as peças com elementos suscetíveis de desrespeitar a presunção da inocência, observando-se que a grande maioria dos casos identificados ocorre no ‘Grande Jornal’ da CMTV”.

Na análise, “não foram identificadas situações de incitamento à violência ou ao ódio contra pessoas ou grupos de pessoas em razão do sexo, raça, cor, origem étnica ou social, orientação sexual ou outros fatores passíveis de discriminação”.

A versão completa do relatório pode ser consultada em: https://www.erc.pt/pt/a-erc/noticias/erc-analisa-rigor-e-isencao-nos-noticiarios-de-horario-nobre-da-rtp1-rtp2-sic-tvi-e-cmtv-em-2023/.

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GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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