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GREVE CLIMÁTICA REGRESSA AO PORTO NA SEXTA-FEIRA COM LUTA CONTRA DESIGUALDADES

A Greve Climática Estudantil volta às ruas na sexta-feira, com uma marcha marcada para o Porto, entre a Praça da República e a Avenida dos Aliados, sobre o “tema da interseccionalidade e a junção de lutas”.

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A Greve Climática Estudantil volta às ruas na sexta-feira, com uma marcha marcada para o Porto, entre a Praça da República e a Avenida dos Aliados, sobre o “tema da interseccionalidade e a junção de lutas”.

“Estamos a reivindicar por várias coisas, não só por um futuro para todos nós, mas um futuro justo, em que queremos igualdade em todas as áreas”, explicou à Lusa João Silveira, responsável pela iniciativa no Porto.

Para o jovem de 18 anos, “o sistema onde vivemos é o responsável por várias desigualdades e pelas alterações climáticas” e “ambas têm a mesma causa”.

O ativista destacou que, “quando falamos da crise climática, não estamos a falar de uma coisa que vai acontecer no futuro, mas de uma coisa que já está a acontecer no presente, em países do Sul global, em África e na América do Sul, em que já há milhares de pessoas a sofrer”.

Para além disso, realçou, “no nosso país, e na Europa, mesmo que ainda haja a consciência de que estamos seguros, as pessoas de cor, da comunidade LGBT+, mesmo as mulheres, vão sofrer — e sofrem já — muito mais com toda a crise climática, pandémica”.

“É por isso, de facto, muito importante que todas as lutas estejam alinhadas e todas as lutas se foquem em mudarmos o sistema para um sistema melhor”, atirou.

A causa dessas desigualdades, “é o sistema, que está feito de forma a explorar, quer a natureza, quer as próprias pessoas que nele vivem”, apontou, frisando que “o novo sistema de ser construído pelas pessoas e para as pessoas”.

Um novo sistema, “tem de ser construído pelas pessoas e para as pessoas” e, para isso, é “fundamental haver uma boa comunicação e estarmos todos juntos nesta luta, para que, quando mudarmos, mudarmos para algo onde todos podemos viver em paz e bem”, explicou.

Entre as reivindicações estão a “habitação para todos, sem discriminação” e também “água e comida para todos, educação, transportes, de forma sustentável e ao mesmo tempo igualitária”.

Para o Porto, o grupo de jovens ativistas defende “um jardim na Boavista, que é algo muito urgente, e querem lá construir mais um centro comercial, de que definitivamente não precisamos”.

João Silveira terminou a conversa apelando à participação de todos num “movimento aberto” que luta para “que haja um futuro inclusivo e justo.

A marcha marcada para sexta-feira arranca às 15:00 da Praça da República, passa pela Rua de Santa Catarina e ruma à Avenida dos Aliados.

Albufeira, Aveiro, Braga, Caldas da Rainha, Coimbra, Faro, Funchal, Guimarães, Lisboa, Mafra, Porto, Santarém, Sines e Viseu são as localidades portuguesas com protestos marcados.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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