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GREVE DOS GUARDAS PRISIONAIS NO ESTABELECIMENTO ANEXO À PJ COM ADESÃO TOTAL

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional anunciou esta segunda-feira que a greve dos guardas prisionais do estabelecimento anexo à sede da Polícia Judiciária (PJ) está a registar uma adesão total.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional anunciou esta segunda-feira que a greve dos guardas prisionais do estabelecimento anexo à sede da Polícia Judiciária (PJ) está a registar uma adesão total.

Em declarações à Lusa, o coordenador de Lisboa do sindicato, Frederico Morais, referiu que a greve está a ter uma “adesão de 100% à greve” e avisou que a paralisação destes profissionais pode continuar além dos 13 dias de paragem que foram anunciados, tendo começado neste dia para durar até ao final do ano: “Temos um período de greve até dia 31, mas já temos um segundo pré-aviso de 1 a 31 de janeiro e, se a direção não fizer nada, mantemos por tempo indeterminado”.

Para o sindicato, está em causa a segurança e as condições de trabalho do corpo da guarda prisional a exercer funções nestas instalações, admitindo que a paragem pode ser levantada “a qualquer momento“, caso sejam feitas mudanças. No entanto, deixou duras críticas à diretora Fátima Côrte e à sua recondução por mais três anos pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

“Houve um princípio de motim em outubro e teve de ir o Grupo de Intervenção e Segurança Prisional para repor a ordem. O motim foi provocado por falta de comida e a diretora na semana seguinte encomendou pizzas para presos selecionados”, referiu o coordenador sindical para Lisboa e as regiões autónomas.

E continuou: “Em outubro marcámos uma greve por causa da falta de organização e segurança do estabelecimento prisional. Essa greve de uma semana não resultou em nada e achámos que já chegava de arriscar a segurança dos guardas e dos presos”.

Frederico Morais admitiu que a greve está a ter “muito impacto” no estabelecimento prisional anexo à PJ, ao notar que a paralisação afeta também diligências.

O sindicalista afirmou que a cadeia regista atualmente uma situação de sobrelotação, uma vez que “serve para 116 pessoas e está com cerca de 160“, esclarecendo que apenas estão alocados 27 guardas àquele estabelecimento.

Questionado se houve já alguma reação da DGRSP ou da tutela do Ministério da Justiça a esta greve, o dirigente sindical negou qualquer contacto. “A DGRSP até agora nomeou esta diretora por mais três anos e esse é o único feedback que temos. Como nada vai mudar, temos de usar aquilo que temos ao nosso alcance”, observou.

“O nosso delegado sindical foi chamado para ser intimidado. Por onde esta diretora da cadeia passa, tem havido problemas. Não faz nada para mudar o sistema“, concluiu.

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