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GUIMARÃES: ESTÁTUA DE D. AFONSO HENRIQUES VANDALIZADA

Uma das estátuas de D. Afonso Henriques em Guimarães, da autoria de Soares dos Reis, está sem espada, após ter sido “alvo de um ato de vandalismo”, informou hoje o Paço dos Duques de Bragança.

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Uma das estátuas de D. Afonso Henriques em Guimarães, da autoria de Soares dos Reis, está sem espada, após ter sido “alvo de um ato de vandalismo”, informou hoje o Paço dos Duques de Bragança.

“Lamentavelmente, a escultura de D. Afonso Henriques, da autoria de Soares dos Reis, foi no passado fim de semana alvo de um ato de vandalismo. Mais uma vez, a espada foi quebrada, tendo sido encontrado o fragmento no jardim junto à estátua”, lê-se no comunicado publicado na rede social Facebook.

A “parte integral da espada” foi “retirada” da escultura, tendo sido “encaminhada para restauro”, lê-se ainda na nota do Paço dos Duques, tutelado pela Direção Regional de Cultura do Norte.

A espada já fora partida em 30 de agosto de 2014 e retirada de novo em 20 de fevereiro de 2020, tendo sido restaurada antes de reaparecer na escultura, em 09 de junho de 2020.

O Paço dos Duques de Bragança, museu que tem ainda a seu cargo a supervisão do Castelo de Guimarães e da Igreja de São Miguel, os outros dois edifícios classificados como Monumento Nacional no monte Latito, no centro histórico daquela cidade do distrito de Braga, frisou que o “primeiro rei” de Portugal está cada vez “mais vulnerável”, competindo a todos a “sua proteção”.

“Para que futuramente estes atos não se repitam, pedimos a colaboração a todos na salvaguarda do património. Preservemos o nosso anfitrião, que será sempre ‘o conquistador’”, lê-se.

Criada por António Soares dos Reis, figura de ‘proa’ das belas-artes portuguesas na segunda metade do século XIX, a escultura de D. Afonso Henriques em Guimarães foi inaugurada em 20 de outubro de 1887, encontrando-se junto ao Paço dos Duques desde 1940.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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