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ARTE & CULTURA

IVETE SANGALO É CABEÇA DE CARTAZ DE 27 DE MAIO DO NORTH FESTIVAL

Além de Robbie Williams, 28 de maio conta com nomes como Pedro Abrunhosa, The Black Mamba, Tiago Nacarato, Shaka Lion e Yen Sung

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Pela primeira vez em mais de uma década, o “furacão da Bahia” está de regresso à Invicta, com uma participação inédita no North Festival. Ivete Sangalo, um dos nomes mais sonantes da música brasileira, é a estrela maior do cartaz de sábado, dia 27 de maio. A artista junta-se, assim, a Ana Castela – neste momento, a artista mais ouvida no Spotify Brasil – e a Gustavo Mioto (nomes já anunciados) num dia que dará aos festivaleiros a oportunidade de desfrutar dos melhores ritmos e energia que o Brasil tem para oferecer. A organização apresenta, para já, um cartaz de luxo, com três das maiores estrelas do panorama musical brasileiro.


Ivete Sangalo: Três décadas do “furacão”

Um dos maiores ícones do Brasil, Ivete Sangalo promete uma atuação única, marcada pela alegria que a caracteriza. Este será o reencontro com o Porto, 10 anos depois, sendo que o público poderá esperar um espetáculo imersivo, que aposta na componente sensorial através da combinação dos elementos visuais com a música. “Tudo Colorido” é o nome da mais recente tour da artista, que promete brindar o público com temas do seu mais recente álbum, “Onda Boa”, cujo processo de gravação e bastidores foram apresentados na série documental “Onda Boa com Ivete”, da HBO Max.

Além de “Mexe a Cabeça”, “Onda Poderosa”, “Embaraça no Beijo”, “Tá Solteira, Mas Não Tá Sozinha”, os festivaleiros poderão contar, ainda, com alguns dos clássicos que marcaram a carreira da cantora como “Sorte Grande”, “Flor Reggae”, “Tempo De Alegria” e, claro, os sucessos do Tempo de banda Eva. Aos 50 anos – os 51 serão comemorados precisamente a 27 de maio, dia em que sobe ao palco do North Festival, a festa está garantida. A celebração dos 30 anos de carreira e dos 25 milhões de álbuns vendidos são razões que fazem deste um espetáculo imperdível.


Pedro Abrunhosa, The Black Mamba e Tiago Nacarato

O dia 28 de maio, que tem Robbie Williams como cabeça de cartaz, recebe em palco Pedro Abrunhosa, The Black Mamba e Tiago Nacarato, artistas que farão a música portuguesa brilhar. Depois de integrar o cartaz da primeira edição do North Festival, Pedro Abrunhosa – um dos artistas mais acarinhados pelo público português e, concretamente, o nortenho – está de volta ao palco que celebra a música com vista para o Douro. The Black Mamba e Tiago Nacarato estreiam-se na edição de 2023 do festival, numa noite que ficará marcada pela primeira atuação de Robbie Williams na cidade do Porto.


Pedro Abrunhosa: O regresso à Alfândega do Porto

Pedro Abrunhosa é um nome que dispensa apresentações para o público português – em particular, para o público nortenho. O cantor, que hoje se afirma como um ícone da cena musical da cidade do Porto, leva a sua música – caracterizada por uma escrita forte, que não deixa a audiência indiferente – aos quatro cantos do mundo, em digressões, por festivais nacionais e internacionais, a solo ou acompanhado –, destacando-se, aqui, o grupo Comité Caviar, reunido por Pedro Abrunhosa em 2010. Temas como “Tudo o Que Eu te Dou”, “Eu Não Sei Quem te Perdeu”, “Momento”, ou “Para os Braços da Minha Mãe” ficaram na memória dos portugueses e conquistaram fãs por todo o globo. Mais recentemente, em 2022, lançou o tema “Que o Amor te Salve Nesta Noite Escura”, uma homenagem à resistência dos cidadãos e militares ucranianos. Vencedor de inúmeros prémios, entre os quais três Globos de Ouro, Pedro Abrunhosa continua a conquistar o público e, em 2023, está de regresso ao North Festival.


The Black Mamba: Blues à moda portuguesa

Em 2021, milhões de pessoas por todo o mundo ouviram, pela primeira vez, o som enérgico dos The Black Mamba – com o tema “Love is On My Side” –, banda portuguesa que representou Portugal na Eurovisão e que fez com que o grupo ganhasse novos fãs. O sucesso da banda remonta, contudo, a 2010, ano da sua formação e em que o grupo conquista audiências a nível nacional e internacional com ritmos blues, soul e funk, sem nunca esquecer a influência da música portuguesa. Com uma discografia composta por quatro álbuns – o último, “Last Night in Amsterdam”, foi lançado em 2022 e inclui temas como “Love is On My Side, “Crazy Nando” e “Sweet Amsterdam” –, os The Black Mamba têm vindo a ganhar espaço na indústria da música: na edição de 2022 dos prémios Vodafone Play receberam a distinção de “Melhor Grupo”.


Tiago Nacarato: Entre Portugal e o Brasil

Desde cedo que a paixão pela música se manifestou para Tiago Nacarato. Depois de investir na sua formação musical, o cantautor, natural do Porto e filho de pais brasileiros, juntou-se à Orquestra Bamba Social – um grupo de luso-brasileiros residentes no Porto, que presta tributo aos clássicos da música brasileira – como vocalista. Durante a participação no “The Voice Portugal”, em 2017, Tiago Nacarato também homenageou as suas raízes. Na “prova cega” – cujo vídeo conta com mais de 30 milhões de visualizações no YouTube –, cantou o tema “Onde Anda Você”, de Vinicius de Moraes e Toquinho.

Com o disco de estreia “Lugar Comum”, editado em 2019, e que inclui temas “A Dança” ou “Só Me Apetece Dançar”, o artista portuense deu vários concertos no Brasil e atuou em alguns dos maiores palcos nacionais. Em 2022, o segundo álbum de originais, “Peito Aberto”, também lhe valeu concertos em palcos internacionais, assim como o prémio Andrea Parodi para “Albo D’Oro” (Álbum de Ouro).


Shaka Lion e Yen Sung: O melhor da música eletrónica portuguesa

O cartaz do último dia, 28 de maio, ganha forma no espaço clubbing com os DJs Shaka Lion e Yen Sung, que prometem animar o festival de forma eletrizante no palco clubbing.
Nascido no Brasil, criado no Barreiro e residente em Lisboa, Shaka Lion tem vindo a ganhar destaque, nos últimos anos, no panorama da música eletrónica nacional. O DJ usa o set up como próprio instrumento, criando edits e remixes ao vivo que cativam o público nas residências no “Musicbox” e “Lux Frágil”. Venceu o concurso internacional “Daily Paper x Havana Club” e já conquistou gigs nos quatro cantos do mundo, incluindo sets para a “NTS Radio” e para a “Beats 1” (Apple Music) – este último por intermédio da sua “família sonora”, a “Soulection”, baseada em Los Angeles.

Já Yen Sung é uma pioneira no universo da música eletrónica. No início da década de 90, quando ainda não era usual vislumbrar mulheres na mesa de mistura, a DJ – que nasceu em Moçambique e veio para Portugal com sete anos – abriu caminho e tocou sets um pouco por todo o país. Conhecida pela capacidade de combinar o passado e o presente, Yen Sung integrou os Da Weasel e fez do “Lux Frágil” a sua principal residência. Já levou a sua música, que combina influências de variados géneros musicais – soul, R&B, hip hop ao funk e techno são apenas alguns – a prestigiadas pistas de dança dentro e fora do país e a rádios como a “XFM”, a “Lux Sagres FM” ou a “Oxigénio”.


North Festival: Música com vista para o Douro

A celebrar a sua quinta edição, o North Festival promete demonstrar, mais uma vez, porque é uma referência no panorama cultural português, pelas experiências únicas que proporciona. Em 2023, o evento vai continuar a reforçar a sua relação com o público, trazendo – para além de um cartaz eclético, que conta com alguns dos maiores nomes da música nacional e internacional – muitas novidades. Através da VIP Experience, os festivaleiros terão, além de uma vista privilegiada para o palco, acesso a um espaço exclusivo – este ano, com uma imagem renovada. Do palco sunset, o lugar ideal para passar um fim de tarde com os amigos, às experiências gastronómicas e bares personalizados, passando pelos passeios de barco – sempre com o rio Douro como cenário de fundo –, esta experiência premium promete unir a música ao bom ambiente. No recinto, os festivaleiros poderão encontrar um food court e um espaço lounge, que inclui, entre muitas outras surpresas, barbeiros, tatuadores e maquilhadoras.


Os bilhetes estão à venda em https://www.northmusicfestival.com/, podendo também ser adquiridos nas lojas físicas Fnac, CTT, Worten e Serveasy. Os bilhetes para o segundo dia de festival, 27 de maio – com Ivete Sangalo, Ana Castela e Gustavo Mioto – têm um custo de 55 euros, já com taxas incluídas. Para o terceiro dia do festival, 28 de maio – com Robbie Williams, Pedro Abrunhosa, The Black Mamba e Tiago Nacarato –, o valor dos ingressos é de 95 euros, com taxas incluídas.

Já a VIP Experience tem um custo de 150 euros, com taxas incluídas, no dia 27, e de 250 euros, com taxas incluídas, no dia 28. A VIP Experience inclui, além de acesso exclusivo, vista privilegiada para o palco e para o Rio Douro. É nesta zona que se encontra o palco sunset, espaço que, este ano, conta com uma nova imagem e configuração e que terá, ainda, catering e bares personalizados e casas de banho restritas, de forma a assegurar o máximo conforto e segurança. Esta experiência premium dará, igualmente, acesso aos já conhecidos passeios de barco. O alinhamento para o primeiro dia do North Festival, 26 de maio, promete, também, muitas surpresas e será anunciado em breve.

 

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PAUL MCCARTNEY PEDE AO GOVERNO PARA PROTEGER ARTISTAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O ex-Beatle Paul McCartney apelou hoje ao Governo britânico para reforçar a proteção dos artistas contra a inteligência artificial (IA), numa altura em que o executivo considera uma reforma da lei dos direitos de autor.

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O ex-Beatle Paul McCartney apelou hoje ao Governo britânico para reforçar a proteção dos artistas contra a inteligência artificial (IA), numa altura em que o executivo considera uma reforma da lei dos direitos de autor.

Numa entrevista à BBC, o cantor e compositor britânico, de 82 anos, alertou que os músicos podem ser “despojados” das suas criações e voltou a criticar o projeto do Governo trabalhista que prevê alterações à legislação sobre direitos de autor.

Entre as propostas está “uma exceção aos direitos de autor” para treinar modelos de IA com fins comerciais, cujo projeto ofereceria aos criadores a possibilidade de “reservar os seus direitos”.

Paul McCartney, que manteve uma carreia praticamente a solo após a dissolução oficial dos Beatles, em 1970, sustenta que, com essa reforma, os artistas perderão o controlo sobre as suas obras.

“Os jovens podem escrever uma bela canção, mas podem acabar por não ser os proprietários dela”, disse.

Pior ainda, “qualquer pessoa poderá apropriar-se dessa canção”, denunciou.

“A verdade é que o dinheiro irá para algum lado. Alguém será pago. Não deverá ser o tipo que escreveu ‘Yesterday’?”, um dos temas mais conhecidos dos The Beatles, composto por Paul McCartney (creditada a Lennon/McCartney), gravada em 1965 para o álbum “Help!”, questionou.

“Se apresentarem um projeto de lei, assegurem-se de que protegem os pensadores e os artistas, caso contrário, não terão o seu apoio. Somos o povo, vocês são o Governo. É suposto que nos protejam. Esse é o vosso trabalho”, reforçou McCartney.

O Governo britânico anunciou que aproveitará o período de consulta pública, que decorre até 25 de fevereiro, para explorar os principais pontos do debate, incluindo a forma como os criadores poderão obter licenças e ser remunerados pela utilização das suas obras.

Questionada sobre estas propostas numa entrevista à BBC, a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, garantiu que “quer apoiar os artistas” e fará “tudo para que os direitos de autor sejam respeitados”.

Em novembro de 2023, McCartney e Ringo Starr, os membros sobreviventes dos Beatles (George Harrison morreu em novembro de 2001), usaram a IA para extrair a voz de John Lennon, assassinado em 1980 em Nova Iorque, de uma canção inacabada com várias décadas, intitulada “Now and Then”.

“Eu acho que a IA é fantástica e pode fazer muitas coisas incríveis”, admitiu Paul McCartney.

“No entanto, a IA não deve despojar os criadores. Isso não faz sentido”, concluiu.

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PORTO: SERRALVES RECEBE 37 OBRAS CONTEMPORÂNEAS DA COLEÇÃO DUERCKHEIM

A Fundação de Serralves, no Porto, assinou um acordo para receber em depósito 37 obras de 19 artistas provenientes da Coleção Duerckheim, que prevê ainda a doação de uma peça de Anselm Kiefer à instituição portuguesa.

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A Fundação de Serralves, no Porto, assinou um acordo para receber em depósito 37 obras de 19 artistas provenientes da Coleção Duerckheim, que prevê ainda a doação de uma peça de Anselm Kiefer à instituição portuguesa.

Em comunicado, a Fundação de Serralves anunciou que vai receber, neste âmbito, o depósito de peças de Darren Almond, Georg Baselitz, Isaak Brodsky, Roman Buxbaum, Jake e Dinos Chapman, Theaster Gates, Gilbert & George, Antony Gormley, Damien Hirst, Zhang Huan, Stefan Hunstein, Anselm Kiefer, Michael Landy, Mamedov, Haralampi Oroschakoff, Sam Taylor-Wood, Matthias Wähner, Cerith Wyn Evans e Remy Zaugg.

O acordo inclui a doação de “Dat rosa miel apibus”, de Anselm Kiefer.

“É com grande alegria que Serralves recebe em depósito esta extraordinária coleção reunida ao longo de décadas de dedicação à arte pelo Conde Duerckheim. Este é um momento de grande importância para Serralves, e o acordo representa o reconhecimento da capacidade da Fundação para atrair e acolher as maiores coleções internacionais de arte contemporânea”, disse a presidente do conselho de administração da fundação, Ana Pinho, citada no mesmo comunicado.

De acordo com Serralves, o acordo foi possível graças à influência de Nuno Luzio, que deu a ideia ao Conde Christian Duerckheim, algo saudado por ambas as partes.

“Tendo estado fora de Portugal durante mais de 20 anos, Nuno Luzio demonstra o poder da diáspora portuguesa e o bem maior que podem fazer pelo seu país”, afirmou Ana Pinho.

Nascido em 1944 na região alemã da Saxónia, o industrial Christian Duerckheim viveu em Londres na década de 1960 e tornou-se num dos “mais significativos colecionadores da Europa”, como escreveu o jornal britânico The Guardian, em 2013, aquando de uma doação de 34 desenhos de artistas alemães modernos e de mais 60 trabalhos ao British Museum.

Em 2011, Duerckheim vendeu cerca de 80 obras através da leiloeira Sotheby’s por um valor recorde de mais de 100 milhões de libras, segundo notícias publicadas então pela imprensa especializada.

Na altura, ao New York Times, Christian Duerckheim afirmou que sempre quis ver a arte do seu tempo, enquanto alguém interessado em história que ficou obcecado com a arte do seu próprio país depois de ver uma obra de Georg Baselitz em 1970.

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