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JMJ: TAXIS E TVDE DIZEM QUE O NEGÓCIO FICOU ABAIXO DO ESPERADO

A atividade dos táxis e dos TVDE durante a semana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa ficou “aquém das expectativas”, disseram esta sexta-feira empresários dos dois setores de transporte individual de passageiros.

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A atividade dos táxis e dos TVDE durante a semana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa ficou “aquém das expectativas”, disseram esta sexta-feira empresários dos dois setores de transporte individual de passageiros.

“Ficou aquém das expectativas do setor. As nossas expectativas eram de que, pelo menos, na semana do evento iria ser uma boa semana de trabalho, mas infelizmente veio mostrar que ficou muito aquém do esperado”, disse, numa resposta à Lusa, a Associação Nacional Táxis Unidos De Portugal — ANTUP.

A ANTUP lamenta “a falta de acesso na criação de corredores mais abrangentes para os transportes públicos onde o setor táxi está incluído, para que assim pudessem servir o público de forma mais facilitada”, lembrando que, apesar de o evento ser para a juventude, também existia “um público-alvo de idade mais avançada que se viu impossibilitado de poder aceder aos locais de eventos“.

Também a presidente da Associação Nacional Movimento TVDE (transporte individual de passageiros, a partir de plataforma eletrónica e realizado em veículos descaracterizados), Ângela Reis, avançou à Lusa que a semana entre 1 e 6 de agosto “correu aquém das expectativas para o setor”, tendo havido inclusivamente parceiros que saíram da área da Grande Lisboa “porque havia muita dificuldade na circulação de veículos, por causa das vias cortadas, se bem que se conseguia circular”.

“A nível de rendimentos ficou muito aquém. Houve serviços, pedidos de viagens, mas ficou muito aquém das expectativas”, reconheceu Ângela Reis, adiantando que muitos parceiros optaram por “tirar férias” durante o período da JMJ e outros rumaram ao Algarve ou ao Porto para trabalhar.

A responsável lembrou também que a maior parte dos peregrinos “eram jovens, com pouco poder de compra e com o dinheiro contado”.

Por seu turno, Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, frisou também à Lusa que, apesar de não querer ser “negativista”, a JMJ “não trouxe nada de positivo” ao setor.

“Da avaliação que fazemos depois de ter ouvido os colegas, fundamentalmente em Lisboa, não foi nada positivo, houve serviços que não se fizeram por causa das restrições na circulação na maioria das artérias que estavam fechadas, inclusive aos táxis. Não devia ser assim e prejudicou-nos bastante”, afirmou.

Carlos Ramos reiterou que o setor não foi ouvido antes da realização do evento, aquando da elaboração do plano de mobilidade para a cidade de Lisboa durante a JMJ, e não ter podido partilhar os seus contributos.

O responsável lembrou, à semelhança de Ângela Reis, que a maioria das pessoas que esteve durante a primeira semana de agosto em Lisboa era “malta nova, com os tostões contados”, pelo que não iria utilizar o táxi, acrescentando que também a restauração “pensava que ia vender cerveja e ficaram-se pelas garrafas de água”.

Segundo Carlos Ramos, muitos dos colegas taxistas “aproveitaram a situação de confusão e a dificuldade para fazer dinheiro e tirar férias”.

A JMJ 2023 decorreu em Lisboa entre 1 de agosto e domingo, dia em que o Papa Francisco regressou ao Vaticano, depois de ter chegado a Portugal a 2 de agosto.

O maior acontecimento da Igreja Católica em Portugal juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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