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LEIRIA: INCÊNDIOS PROVOCAM INTERRUPÇÕES DE ENERGIA EM ALGUNS CONCELHOS

A empresa gestora da rede de distribuição de eletricidade E-REDES regista hoje algumas ocorrências de interrupção de energia relativas à baixa tensão nos concelhos de Ourém, Ansião, Leiria e Pombal devido aos incêndios.

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A empresa gestora da rede de distribuição de eletricidade E-REDES regista hoje algumas ocorrências de interrupção de energia relativas à baixa tensão nos concelhos de Ourém, Ansião, Leiria e Pombal devido aos incêndios.

“Neste momento, existem algumas ocorrências de interrupção de energia referentes à baixa tensão nos concelhos de Ourém, Ansião, Leiria e Pombal, que estão a ser repostas de forma progressiva, em linha com os pedidos que vamos recebendo e as indicações das estruturas locais competentes”, disse fonte oficial da E-REDES à agência Lusa.

Na terça-feira, a empresa informou que várias freguesias do concelho de Ourém, no distrito de Santarém, registavam falhas de energia devido aos incêndios.

“Há situações de [falhas de energia] em várias freguesias. A freguesia de Caxarias e a União de Freguesias de Rio de Couros e Casal dos Bernardos são as mais afetadas”, afirmou nesse dia a mesma fonte.

Hoje, a E-REDES fez saber que durante esta noite “conseguiu restabelecer as redes de distribuição de energia de média e alta tensão que tinham sido afetadas pelos incêndios, na zona de Ourém, estando, por isso, o fornecimento de eletricidade reposto nas zonas afetadas”.

“A E-REDES mantém-se em estado de alerta, acompanhando de perto o ponto de situação dos incêndios e assegurando que as equipas operacionais estão mobilizadas para repor a normalidade do serviço, com todas as condições de segurança, com a maior celeridade possível, em articulação com as entidades competentes”, acrescentou a fonte oficial da empresa.

Os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Leiria e Pombal, no distrito de Leiria, assim como Ourém, Santarém, têm sido fustigados por incêndios.

Ambos os distritos estão hoje sob aviso vermelho devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Portugal continental entrou às 00:00 de segunda-feira em situação de contingência, que deverá terminar às 23:59 de sexta-feira, mas que poderá ser prolongada caso seja necessário.

A declaração da situação de contingência foi decidida devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, segundo disse, no sábado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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