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LISBOA: ESTUDANTES DO IST CONTRA DUPLICAÇÃO DO CUSTO DAS PROPINAS DE MESTRADO

Os estudantes do Instituto Superior Técnico estão contra a proposta aprovada pela instituição que quase duplica o valor das propinas de mestrado em dois anos, passando de 697 euros no ano letivo anterior para os 1.250 euros no próximo.

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Os estudantes do Instituto Superior Técnico estão contra a proposta aprovada pela instituição que quase duplica o valor das propinas de mestrado em dois anos, passando de 697 euros no ano letivo anterior para os 1.250 euros no próximo.

“Com a desintegração das licenciaturas com mestrado incluído, houve, no ano passado, um aumento do valor da propina nesses cursos, de 697 euros para 825 euros. Para o próximo ano letivo, o Presidente do IST [Instituto Superior Técnico] propôs, em sede de Conselho de Escola, o aumento de 825 euros para 1250 euros, sendo que esta proposta foi aprovada, com o voto contra dos estudantes”, explica um comunicado da Federação Académica de Lisboa (FAL).

O documento hoje divulgado e assinado pelo presidente da FAL, João Machado, refere que a proposta “caso seja aprovada em sede de Conselho Geral da Universidade de Lisboa, configura um aumento de quase 100% do valor da propina num período de dois anos”.

Numa petição pública dirigida ao presidente do IST, Rogério Colaço, já assinada por mais de 1.500 pessoas e apresentada como carta aberta, a associação de estudantes desta faculdade da Universidade de Lisboa realça o aumento dos custos associados à frequência do ensino superior nos últimos anos e lamenta que os estudantes não tenham sido ouvidos sobre a decisão tomada.

A associação de estudantes do IST (AEIST), que face à situação decretou “luto académico” no IST até 24 de março, Dia do Estudante, considera ainda “inaceitável” a decisão que revela “uma tremenda incoerência com os principais valores de uma escola aberta à sociedade, como qualquer outra Instituição de Ensino Superior pública, comprometida naturalmente com a causa pública”.

“Esta situação é claramente um obstáculo à aposta nas qualificações essenciais para a competitividade do país, para o crescimento da nossa economia e, obviamente, para o desenvolvimento do potencial humano dos portugueses. Na realidade particular do IST, considerando o 2.º ciclo quase indispensável à formação de um engenheiro para o exercício da profissão na sua plenitude de conhecimentos, a AEIST condena veementemente a barreira que se pretende criar à formação de engenheiros na maior e melhor escola de engenharia do país”, defendem os estudantes na carta aberta.

Ressalvam ainda que nunca houve tantos estudantes a pedir bolsas de estudo – cerca de 100 mil pedidos em setembro de 2021 – em paralelo com percentagens elevadas de abandono escolar no ensino superior nos últimos anos.

“A AEIST tomará as diligências necessárias para impedir a aprovação desta proposta em sede de Conselho Geral da Universidade de Lisboa ou para o desenvolvimento de um quadro legislativo que congele a propina de 2.º ciclo no próximo ano letivo, à semelhança do que aconteceu último Orçamento do Estado aprovado. A partir deste momento, estaremos na frente da luta junto do Conselho Geral da Universidade de Lisboa e da tutela do ensino superior”, afirmam os estudantes do IST.

A FAL afirma no seu comunicado que “acompanha esta carta” e frisa as dificuldades financeiras que a pandemia trouxe a muitas famílias e “tendo ainda em conta que o mestrado é uma componente indispensável para a formação de um engenheiro, torna este aumento completamente desajustado à realidade e levantará problemas para os estudantes que queiram prosseguir os seus estudos”

Em protesto, cerca de 300 estudantes manifestaram-se na quinta-feira, numa manifestação que terminou com um cordão humano à volta do edifício central do IST.

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LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA

A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.

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A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.

Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.

Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.

“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.

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PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA

A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.

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A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.

Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.

A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.

“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.

Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.

“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.

No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.

“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.

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