REGIÕES
LISBOA: TRABALHADORES DO METRO AVANÇA PARA A GREVE EM JUNHO
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram hoje, em plenário, entregar um pré-aviso de greve para o mês de junho ao trabalho suplementar e eventos especiais, estando em risco o prolongamento do horário habitual durante os Santos Populares.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram hoje, em plenário, entregar um pré-aviso de greve para o mês de junho ao trabalho suplementar e eventos especiais, estando em risco o prolongamento do horário habitual durante os Santos Populares.
Em declarações à Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), explicou que, hoje reunidos em plenário, os trabalhadores aprovaram uma proposta conjunta de revisão parcial do Acordo Empresa e mandataram os sindicatos para fazer a entrega do pré-aviso de greve.
“[A greve será] ao tempo suplementar e evento especiais no mês de junho”, disse Anabela Carvalheira salientando que “as restantes lutas serão decididas no dia 23 consoante a posição da empresa” em reunião com os sindicatos.
Segundo a sindicalista, em causa “continua a luta dos trabalhadores da OP [trabalhadores maquinistas e os trabalhadores chefia do posto de comando central], à qual se também junta a revisão parcial do Acordo de Empresa (AE)”.
De acordo com Anabela Carvalheira, a revisão do AE devia estar “num estado mais adiantado”, recordando já estamos no mês de maio e, à semelhança de outros anos, “ainda está em banho-maria”.
“As restantes lutas serão decididas no dia 23 consoante a preparação da empresa”, reiterou.
Na noite de Santo António, de 12 para 13 de junho, a linha verde e azul do metro de Lisboa habitualmente têm o horário prolongado devido às festas populares, que este ano voltam à rua depois de dois anos sem se realizarem devido à pandemia de covid-19.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem na quarta-feira e no dia 27 novas greves parciais, entre as 05:00 e as 09:00, contra a falta de condições de trabalho na área operacional, devendo a circulação iniciar-se pelas 09:30.
Em comunicado, a transportadora refere que, como se prevê que a circulação fique afetada, “o serviço de transporte terá início, previsivelmente, a partir das 09:30”.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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