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MADEIRA: GOVERNO REGIONAL ACEITA RECEBER DOENTES COVID-19 DO CONTINENTE

O presidente do Governo da Madeira reiterou esta quinta-feira a “disponibilidade total” da região para receber doentes com covid-19 do continente, na sequência da “sobrecarga” existente nos hospitais, mas disse estar ainda a aguardar resposta do Ministério da Saúde.

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O presidente do Governo da Madeira reiterou esta quinta-feira a “disponibilidade total” da região para receber doentes com covid-19 do continente, na sequência da “sobrecarga” existente nos hospitais, mas disse estar ainda a aguardar resposta do Ministério da Saúde.

Não [recebemos resposta]. Aguardamos. Mas, temos disponibilidade total neste momento”, disse Miguel Albuquerque, durante uma visita à nova unidade de internamento Covid-19, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

Na quarta-feira, o Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) manifestou à ministra da Saúde, Marta Temido, disponibilidade para receber três doentes do continente na unidade de cuidados intensivos.

Temos de dar o exemplo, neste momento em que o país está a sofrer um momento dramático”, declarou o chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, realçando que o Comando Operacional da Madeira está disponível para efetuar o transporte dos doentes por via aérea.

Também na quarta-feira, a Ordem dos Médicos afirmou que os hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo estão a chegar ao “final da linha”, uma vez que já não conseguem ampliar o número de internamentos nos cuidados intensivos.

Esta quinta-feira, em declarações aos jornalistas à margem da visita de Miguel Albuquerque à nova unidade de internamento Covid-19, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, o diretor clínico do Sesaram, Júlio Nóbrega, sublinhou que o serviço regional de medicina intensiva é reconhecido pela Ordem do Médicos como um “serviço com idoneidade formativa total”.

“Nós temos equipamento, nós temos ventiladores, nós temos monitores, nós temos camas”, disse.

Júlio Nóbrega salientou ainda que, apesar de os madeirenses poderem vir a precisar desses recursos, “os doentes que estão no continente já precisam agora”.

Estão em situação muito aflitiva”, afirmou.

De acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades de saúde regionais, o arquipélago da Madeira, com cerca de 260 mil habitantes, regista 1.955 infeções ativas, com 79 pessoas hospitalizadas, da quais seis em cuidados intensivos.

Desde o início da pandemia, já morreram 37 pessoas na região devido à Covid-19.

No total, a Madeira dispõe de 228 camas para a área Covid-19, incluindo 12 na nova unidade do Hospital Dr. Nélio Mendonça, dotada de controlo de pressão, rede de gases medicinais e capacidade de instalação de ventiladores apropriados.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.305 pessoas dos 668.951 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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