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ARTE & CULTURA

MARCELO CONDECORA ALICE VIEIRA, JORGE PALMA E ANTÓNIO VARIAÇÕES

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje a escritora Alice Vieira e os músicos Jorge Palma e António Variações, este a título póstumo, anunciou a Presidência da República.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje a escritora Alice Vieira e os músicos Jorge Palma e António Variações, este a título póstumo, anunciou a Presidência da República.

Alice Vieira, 77 anos, jornalista e escritora, foi distinguida como Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública, condecoração que reconhece “altos serviços prestados à causa da educação e do ensino”.

Em mais de quatro décadas de escrita, Alice Vieira publicou poesia e romance para adultos, mas é no universo infantojuvenil que a situam, com várias dezenas de livros, entre os quais “Rosa, minha irmã Rosa”, “Úrsula, a maior”, “Viagem à roda do meu nome” e “Meia hora para mudar a minha vida”.

Na cerimónia de condecoração, realizada hoje à tarde no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa considerou Alice Vieira “uma figura constante e decisiva da cultura portuguesa”, cuja obra, “com uma clareza e pertinência jornalística”, chegou a “inúmeras gerações de leitores”.

Em 1997, Alice Vieira foi condecorada com a Ordem do Mérito, no grau de comendadora, pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, juntamente com outras 31 personalidades femininas, no âmbito do Dia Internacional da Mulher.

Jorge Palma foi condecorado comendador da Ordem do Infante D. Henrique, num ano em que celebrou o 70.º aniversário e os 45 anos da edição do primeiro álbum, “Com uma viagem na palma da mão” (1975).

Em setembro passado, Jorge Palma recebeu a medalha de mérito cultural da câmara de Lisboa, no final de um concerto para celebrar 70 anos. Na altura o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que estava na assistência, subiu ao palco para dizer que, atribuída esta distinção pela autarquia, “a seguir vai ser a homenagem nacional”.

Hoje, o Presidente da República descreveu Jorge Palma como “um caso raro em Portugal: um compositor-intérprete admirado pelos colegas, amado pelo público, demasiado célebre para o papel de génio obscuro, demasiado genuíno e rebelde para ser um músico previsível e formatado”.

António Variações foi condecorado, a título póstumo, também como comendador da Ordem do Infante D. Henrique, tendo a distinção sido recebida por Jaime Ribeiro, um dos irmãos.

Sublinhando esta “justíssima homenagem comunitária”, Marcelo Rebelo de Sousa recordou “a capacidade quase única de conjugar a tradição e a modernidade”.

“Soube trazer a novidade, o cosmopolitismo de Londres e Amsterdão, à ousadia e provocação que lhe eram tão queridas”, disse o chefe de Estado.

Arrojado e irreverente, influenciado pelo fado, pela música popular e pelo pop rock, António Variações, barbeiro de profissão e artista de vocação, morreu aos 39 anos, em junho de 1984, deixando apenas dois álbuns editados e várias canções que se inscrevem na história da música pop portuguesa, como “Canção do engate”, “O corpo é que paga” e “Estou além”.

A vida e a obra musical de António Variações deu origem a uma peça de teatro, a um filme de ficção, biografias, exposições, espetáculos e um álbum de reinterpretações, pelo projeto Humanos.

Nos discursos de agradecimento, destaque para Jorge Palma, que partilhou a distinção com “todos aqueles que, na área da Cultura, tanto de si têm dado e que sobretudo neste momento de aflição [em contexto de pandemia] continuam a esforçar-se por dar”.

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ARTE & CULTURA

FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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ARTE & CULTURA

CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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