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MOGADOURO: MAU TEMPO LEVA AO CANCELAMENTO DA VIA-SACRA

O mau tempo abrigou ao cancelamento da via-sacra ao vivo marcada para hoje em Mogadouro, uma iniciativa de tempo de Páscoa que envolvia meia centena de figurantes e atores amadores, disse à Lusa fonte da autarquia.

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O mau tempo abrigou ao cancelamento da via-sacra ao vivo marcada para hoje em Mogadouro, uma iniciativa de tempo de Páscoa que envolvia meia centena de figurantes e atores amadores, disse à Lusa fonte da autarquia.

Avereadora da Cultura do Município de Mogadouro, no distrito de Bragança, Márcia Barros, adiantou que a iniciativa estava agenda para 15h00, mas feita uma avaliação das condições atmosféricas, o evento religioso foi cancelado para salvaguarda dos participantes.

“Tratava-se de uma oportunidade única de conhecer de perto uma comunidade forte e a sua religiosidade e as tradições em pleno Nordeste transmontano, mas condições climatérica não o permitiram”, indicou a autarca.

A encenação da Via Sacra tinha o seu início marcado para Alameda de Nossa Senhora do Caminho, com percurso que pretendia percorrer as ruas e praças da zona histórica para terminar no Castelo com a encenação da crucificação de Jesus.

Este evento foi preparado ao longo das últimas semanas e envolvia o município e a Unidade Pastoral local.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê chuva, vento, neve e agitação marítima forte neste fim de semana de Páscoa no continente, com a diminuição a Sul da precipitação a partir de domingo.

O IPMA prevê queda de neve nas serras da região Norte e na Serra da Estrela.

Os valores de temperatura mínima “vão variar, de um modo geral, entre 6ºC e 11°C, sendo entre -3ºC e 6°C no interior Norte e Centro”. A temperatura máxima vai oscilar entre 11ºC e 17°C, “sendo inferior a 10°C em alguns locais do interior Centro”.

Na costa ocidental registar-se-á agitação marítima forte, “com ondas de noroeste com quatro a cinco metros”, que “começará a diminuir gradualmente” a partir de hoje, “mantendo-se ainda ondas de oeste ou noroeste com 3 a 3,5 metros até ao fim do dia 31, domingo de Páscoa”.

O IPMA recorda que o estado do tempo em Portugal continental “continua a ser influenciado por ondulações frontais associadas a uma vasta região depressionária que se estende desde a Islândia até à região da Madeira, cujo um dos núcleos foi a depressão Nelson que, entretanto, se deslocou para nordeste”.

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BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

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A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

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MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

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