REGIÕES
MONÇÃO: AUTARQUIA DESTRUIU MAIS DE 800 NINHOS DE VESPA ASIÁTICA EM 2021
A Câmara de Monção destruiu, em 2021, 803 ninhos de vespa velutina (asiática) no concelho e prepara-se para instalar, a partir de fevereiro e até abril, armadilhas artesanais para a captura daquela espécie, foi hoje divulgado.
A Câmara de Monção destruiu, em 2021, 803 ninhos de vespa velutina (asiática) no concelho e prepara-se para instalar, a partir de fevereiro e até abril, armadilhas artesanais para a captura daquela espécie, foi hoje divulgado.
Contactada pela agência Lusa, fonte autárquica informou que até 30 de novembro foram eliminados 751 ninhos e, em dezembro, mais 52.
Aquela fonte acrescentou que a partir de fevereiro e até abril vão ser instaladas em todo o território, pelo responsável local pela eliminação dos ninhos, com a participação das Juntas de Freguesia, armadilhas artesanais para capturar aquela espécie introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004.
A colocação das armadilhas naquele período “visa a captura das vespas rainhas que sobreviveram à hibernação, limitando-se, desta forma, a número de ninhos definitivos e a expansão da espécie”.
As novas colónias (sendo que uma fundadora dá origem a uma colónia) surgem de fevereiro a maio e entre junho e novembro regista-se a maior pressão das vespas sobre as abelhas, atividade que se associa ao crescimento dos ninhos/vespeiros.
Feitas com garrafas e garrafões de água com dois gargalos nas laterais, as armadilhas contêm no interior “uma solução açucarada com vinho branco, groselha e cerveja preta” para atrair as vespas asiáticas.
As primeiras 50 armadilhas artesanais, produzidas pelo agrupamento de escuteiros de Monção 791, já foram entregues ao município, iniciativa que integra ainda o agrupamento de escolas de Monção, através do Projeto Eco-Escolas.
O Plano Municipal de Combate à Vespa Velutina para 2022 prevê, entre outras medidas, a disseminação pelo território concelhio de armadilhas artesanais para a captura daquela espécie invasora.
Quando um ninho de vespa asiática é identificado deve ser comunicado através de uma linha telefónica direta (251 649 019), criada pela autarquia, para que os munícipes reportem a existência de ninhos.
Os primeiros indícios da presença da espécie em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.
A vespa velutina é uma espécie asiática com uma área de distribuição natural pelas regiões tropicais e subtropicais do Norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia, sendo a sua existência reportada desde 2011 no distrito de Viana do Castelo.
A destruição dos ninhos ocorre sempre quando cai a noite, período em que as vespas fundadoras estão no interior das colmeias.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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