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MONTALEGRE: FEIRA DO FUMEIRO “MAIS CARA” EM 2024 PARA AJUDAR PRODUTORES

A Feira do Fumeiro de Montalegre, que decorre entre 18 e 21 de janeiro, vai registar um aumento do preço dos produtos para proporcionar um rendimento do trabalho “que seja justo” para os produtores, foi hoje anunciado.

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A Feira do Fumeiro de Montalegre, que decorre entre 18 e 21 de janeiro, vai registar um aumento do preço dos produtos para proporcionar um rendimento do trabalho “que seja justo” para os produtores, foi hoje anunciado.

“É preciso valorizar os nossos produtos e dar o rendimento do trabalho que seja justo para os nossos produtores”, afirmou a presidente da Câmara de Montalegre, Fátima Fernandes, citada em comunicado.

A Feira do Fumeiro é organizada pelo município e a Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, que hoje estiveram reunidos com os produtores com vista à preparação do certame que decorre entre 18 e 21 de janeiro neste concelho do Norte do distrito de Vila Real.

“As novidades não são muito significativas. Aquela que tem mais relevância é o preço. A Associação dos Produtores ponderou muito bem esta decisão. Lembrar que há muitos anos que os nossos produtos não sofriam qualquer aumento. Este ano teve de ser atendendo à conjetura que nos rodeia”, referiu Fátima Fernandes.

Por sua vez, Boaventura Moura, presidente da Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, disse que já antes da pandemia havia “a intenção de subir os preços”.

“Como sabem, devido à guerra que existe na Ucrânia, os cereais subiram muito. Isto está cada vez mais difícil. Já não compensa fazer fumeiro por isso é que temos menos produtores de fumeiro. Justifica-se, totalmente, esta subida de preços”, defendeu o responsável.

Relativamente aos preços a praticar na edição 2024, segundo o comunicado, “em regra a subida é de dois euros”.

Para ajudar os produtores do concelho, o município decidiu “assumir a sanidade dos animais”, salientando que “é uma garantia da qualidade e da segurança alimentar”.

A câmara esclareceu que “só assume despesa com os animais que estão sob ‘o chapéu’ da Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, ou seja, os animais que estão identificados e com um claro acompanhamento em matéria de sanidade”.

“Esta passa a ser assumida, na totalidade, pelos cofres da edilidade com a regra de dois terços dois animais identificados terem que ser vendidos na Feira do Fumeiro”, referiu, prevendo que vão ser abatidos à volta dos 500 animais.

Isto, para que não aconteça o mesmo que na edição anterior, ou seja, “chegar a domingo e não haver uma chouriça para venda”.

Por fim, o município disse que nesta edição reforça o investimento nesta “galinha dos ovos de ouro”, que é a Feira do Fumeiro, que “continua a ser um motor económico e que alavanca o tecido comercial do município”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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