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SEGURANÇA RODOVIÁRIA QUER REDUZIR EM 50% OS MORTOS NAS ESTRADAS ATÉ 2030

A estratégia de segurança rodoviária, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos até 2030, quer alterar comportamentos dos condutores e remover pontos críticos nas estradas, disse hoje o ministro da Administração Interna.

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A estratégia de segurança rodoviária, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos até 2030, quer alterar comportamentos dos condutores e remover pontos críticos nas estradas, disse hoje o ministro da Administração Interna.

José Luís Carneiro apresentou hoje aos deputados da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias o Plano Estratégico de Segurança Rodoviária 2021-2030 — VisãoZero2030, numa audição que decorreu à porta fechada.

“A estratégia integrada de segurança rodoviária visão zero tem metas muito claras até 2030, reduzir em 50% a sinistralidade com vítimas mortais e com feridos graves. Para esse efeito prevê medidas fundamentalmente em três domínios, por um lado nas atitudes e comportamentos, em segundo lugar nos chamados pontos negros das estradas nacionais e municipais e, em terceiro lugar, o trabalho em torno do socorro pós acidente”, disse aos jornalistas o ministro, no final da audição.

O governante explicou que é necessário envolver toda a sociedade civil para que sejam alteradas as atitudes e comportamentos dos condutores, uma vez que as três principais causas dos acidentes rodoviários são o excesso de velocidade, condução com excesso de álcool e uso do telemóvel ao volante.

“Portanto é necessário um trabalho integrado de todos os níveis sociais, da administração central, à administração local, passando pelas escolas para se criar uma consciência coletiva que temos que atacar estas três causas principais da sinistralidade rodoviária”, precisou.

Sobre o trabalho na remoção dos pontos negros nas estradas municipais e nacionais, José Luís Carneiro deu conta que já está em curso uma parceria com o Ministério das Infraestruturas, nomeadamente entre a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e as Infraestruturas de Portugal para que uma parte das intervenções que estão hoje projetadas ou em concurso possam integrar estas preocupações da segurança rodoviária e estabelecermos num quadro plurianual de objetivos de redução de pontos críticos nas estradas nacionais.

O ministro referiu que, no que respeita às estradas municipais, estão previstos planos de ação locais, designadamente contratos locais de segurança rodoviária que identifiquem no planeamento os pontos negros.

José Luís Carneiro destacou igualmente a aposta da estratégia em relação ao socorro pós acidente, em que está previsto um reforço da capacidade de resposta no apoio “mal ocorrera um acidente” através de um investimento na aquisição de mais viaturas de desencarceramento.

A estratégia de segurança rodoviária, que contou com mais de 500 contributos da sociedade civil, foi apresentada aos deputados para que possam também contribuir com sugestões para uma matéria que o ministro classificou de saúde pública.

José Luís Carneiro destacou o esforço que tem sido feito na redução de acidentes rodoviários e vítimas mortais, precisando que entre 1985 e 2019 se conseguiu diminuir em mais de 80% o número de mortos e feridos graves, mas “mesmo assim” é necessário continuar neste objetivo.

O último relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária indicava que no primeiro trimestre do ano registaram-se 7.585 acidentes com vítimas no continente, dos quais resultaram 101 vítimas mortais, 493 feridos graves e 8.828 feridos leves.

Em relação ao mesmo período de 2022, registaram-se mais 813 acidentes (+12,0%), mais duas vítimas mortais (+2,0%), mais 21 feridos graves (+4,4%) e mais 1.003 feridos leves (+12,8%).

A ANSR, que faz uma comparação com o ano 2019, uma vez que é o ano de referência para monitorização das metas fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030, ocorreu no mesmo período menos 464 acidentes (-5,8%), menos 16 vítimas mortais (-13,7%), mais quatro feridos graves (+0,8%) e menos 819 feridos leves (-8,5%).

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25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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