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ODEMIRA: AUTARQUIA ALVO DE UM ‘ALEGADO’ CIBERATAQUE

O funcionamento dos serviços municipais da câmara de Odemira vai estar comprometido nos próximos dias, anunciou este domingo a autarquia, que revelou ter sido alvo de um ataque informático já em investigação pela Polícia Judiciária.

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O funcionamento dos serviços municipais da câmara de Odemira vai estar comprometido nos próximos dias, anunciou este domingo a autarquia, que revelou ter sido alvo de um ataque informático já em investigação pela Polícia Judiciária.

Em comunicado publicado na sua página na Internet esta noite, o município anunciou que o ataque informático de que foi alvo se registou no sábado e “comprometerá nos próximos dias o normal funcionamento dos serviços municipais”.

“Conforme procedimento definido neste tipo de situação, foi prontamente comunicado o ocorrido ao Centro Nacional de Cibersegurança e apresentada queixa-crime junto da Polícia Judiciária (PJ)”, pode ler-se no comunicado publicado no ‘site’ da câmara.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do Município de Odemira, Hélder Guerreiro, revelou que o ataque informático “atingiu os servidores” da autarquia e “afetou todos os serviços municipais, genericamente”.

“Se foram ou não expostos dados de pessoas ou entidades que interagem com o município é algo que ainda não conseguimos avaliar neste momento”, disse o autarca.

O autarca referiu à Lusa que o ataque afetou “as funcionalidades internas e externas da câmara”, mas a página de Internet do município e as páginas camarárias nas redes sociais não foram atingidas e estão a funcionar normalmente.

Além de ter sido apresentada a queixa-crime junto da Polícia Judiciária e comunicada a situação ao Centro Nacional de Cibersegurança, o ocorrido foi ainda reportado à Comissão Nacional de Proteção de Dados, indicou Hélder Guerreiro.

De acordo com o comunicado camarário, desde sábado que “estão em curso ações de diagnóstico, por parte dos serviços municipais em colaboração com as referidas entidades, para perceber a extensão do ataque”.

Estão ainda a ser “diligenciadas as ações necessárias para repor, o mais rapidamente possível, o normal funcionamento dos serviços”, insistiu o município, com o presidente da CÂmara a vincar: “Poderá haver alguns constrangimentos durante a próxima semana, mas estamos a tentar restabelecer os serviços o mais breve possível”.

No comunicado publicado no ‘site’, a autarquia disse lamentar o sucedido e solicitou aos munícipes e entidades “a melhor compreensão ao longo dos próximos dias”, atendendo ao “funcionamento limitado dos serviços municipais”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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