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OPERAÇÃO ‘LAVA-TUDO’ DESMANTELA ESQUEMA FRAUDULENTO DE EMPRESAS DE SERVIÇOS DE LIMPEZA

A Autoridade Tributária e a Segurança social, com o apoio da GNR, lançaram hoje uma operação contra um esquema fraudulento com empresas fictícias emissoras de faturas falsas a prestadores de serviços de limpeza a entidades como Câmaras Municipais e hospitais.

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A Autoridade Tributária e a Segurança social, com o apoio da GNR, lançaram hoje uma operação contra um esquema fraudulento com empresas fictícias emissoras de faturas falsas a prestadores de serviços de limpeza a entidades como Câmaras Municipais e hospitais.

Na “Operação Lava-Tudo”, que decorre em Lisboa e Setúbal, já foram cumpridos 27 mandados de busca (sete de busca domiciliária, sete não domiciliária, uma a escritório de advogados, uma a escritório de revisor oficial de contas, 10 a veículos e uma a cofre bancário), mobilizando 44 inspetores tributários e aduaneiros, 15 inspetores da Segurança Social e 51 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR, anunciaram a Autoridade Tributária (AT) e o Instituto da Segurança Social em comunicados.

“A Inspeção Tributária e Aduaneira da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), através da Direção de Serviços de Investigação da Fraude e de Ações Especiais (DSIFAE), em equipa mista com o Instituto da Segurança Social, através do seu departamento de Fiscalização (DF) e com o apoio operacional da Unidade de Ação Fiscal da GNR, colocou hoje, em curso a “Operação Lava-Tudo”, a decorrer nos distritos de Lisboa e Setúbal”, de que resulta um processo-crime por suspeitas da prática de “atos passíveis de configurar ilícitos criminais de fraude qualificada (de elevado valor), fraude contra a Segurança Social, associação criminosa e branqueamento de capitais, refere a nota da AT sobre a operação antifraude.

As investigações, ainda em curso, estão sob a direção do Departamento Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, cuja intervenção direta na Operação se traduziu na presença de cinco magistrados do Ministério Público. A ação no terreno contou ainda com a presença de quatro juízes nos locais de busca, adiantam os comunicados da AT e da Segurança Social.

Os factos ilícitos e o esquema fraudulento remontam ao período entre 2012 e 2019 e referem-se à criação e utilização de diversas empresas fictícias, emitentes de faturas falsas a sociedades que prestam serviços de limpezas a diversas entidades públicas e privadas, designadamente Câmaras Municipais e hospitais, procedimento que “reduzia substancialmente as entregas de IVA nos cofres do Estado” e resultava na “não entrega das contribuições devidas à Segurança Social”, adianta a AT.

O esquema fraudulento permitia também que empresas conseguissem “praticar preços muito concorrenciais” em concursos públicos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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