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PERCENTAGEM DE UTENTES COM MÉDICO DE FAMÍLIA CAIU ENTRE 2017 E 2021

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alerta que a percentagem de utentes inscritos nos cuidados de saúde primários com médico de família tem diminuído nos últimos anos, caindo 3,9 pontos percentuais entre 2017 e 2021.

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A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alerta que a percentagem de utentes inscritos nos cuidados de saúde primários com médico de família tem diminuído nos últimos anos, caindo 3,9 pontos percentuais entre 2017 e 2021.

Apesar de a maioria dos utentes inscritos ter médico de família (88,8%), a ERS lembra que há “assimetrias importantes” na distribuição de médicos de família a nível regional, com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte a exibir “a maior percentagem de utentes inscritos com médico de família atribuído”.

No lado oposto estão a ARS de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e a ARS Algarve.

Num documento hoje divulgado sobre a monitorização do acesso aos Cuidados de Saúde Primários (CSP), o regulador diz que este indicador (utente com médico de família) apresentou “uma variação negativa” em todas as regiões de saúde, com exceção da ARS Norte.

“Também na ARS Norte se verifica a menor percentagem de utentes que não têm médico de família sem que tal decorra de sua opção, sendo esta variável mais elevada na ARS Algarve”, acrescenta.

Em Portugal Continental, o número de utentes inscritos com médico de família tem caído nos últimos anos. Em 2017 esse valor era de 92,7% e no ano passado era de 88,8% (menos 3,9 pontos percentuais).

No documento hoje divulgado, a ERS indica também que, a nível nacional, a taxa de utilização de consultas médicas caiu 1,6 pontos percentuais em 2020, tendo registado um “aumento pouco expressivo” no ano passado.

Relativamente à taxa de utilização de consultas médicas nos CSP por utentes sem médico de família assistiu-se à tendência contrária, com aumento em 2020 e diminuição em 2021.

A ERS realça ainda que as taxas de utilização de consultas são maiores nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) onde existe uma maior percentagem de utentes com médico de família, sublinhando que ter médico de família “representa um importante fator promotor do acesso aos CSP no SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

A nível regional, a taxa de utilização de consultas parece acompanhar a distribuição de utentes com médico de família, com a ARS LVT e a ARS Algarve a exibirem as taxas mais baixas em todos os anos em análise.

A ERS lembra que tem acompanhado o funcionamento dos CSP ao longo dos anos, recordando o estudo publicado em 2008 com a avaliação multidimensional do acesso à rede e um outro, publicado em 2016, onde comparou modelos de gestão das Unidades de Saúde Familiar (USF) e das Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP).

Neste trabalho, sublinha, concluiu-se pelo melhor desempenho da região Norte na maioria dos indicadores, o que se considerou poder estar associado ao facto de existirem nesta região mais USF modelo B, que contemplam um regime de incentivos financeiros aos profissionais, que não se encontram previstos nas USF modelo A e nas UCSP.

Na região Norte, segundo a ERS, as USF modelo B representam 48% do conjunto das USF e UCSP dessa região. Por outro lado, nas ARS Alentejo, Centro e Algarve, as UCSP são a tipologia mais representativa — 66%, 46% e 40%, respetivamente – enquanto na ARS Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT) as USF modelo A são mais representativas (40% do conjunto das USF e UCSP).

Atualmente, a nível nacional, existem 307 UCSP e 603 USF, das quais 314 são USF de modelo B.

Segundo dados divulgados no verão pela USF-AN (Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar), se todas as unidades fossem transformadas em USF modelo B seria possível atribuir equipas de saúde familiar a mais 900.000 pessoas.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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