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POLÍCIA MARÍTIMA REFORÇADA COM 25 NOVOS AGENTES – GOVERNO

A Polícia Marítima vai ser reforçada com 25 agentes que se encontram em formação, num curso com conclusão prevista para março de 2022, disse hoje o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional no parlamento.

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A Polícia Marítima vai ser reforçada com 25 agentes que se encontram em formação, num curso com conclusão prevista para março de 2022, disse hoje o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional no parlamento.

“Atualmente temos 502 militarizados da Polícia Marítima na efetividade de serviço, estando a decorrer um curso de formação que se iniciou em setembro de 2020 com um total de 25 agentes estagiários, cinco mulheres e 20 homens, com conclusão prevista para março de 2022”, afirmou Jorge Seguro Sanches na Comissão de Defesa Nacional.

O secretário de Estado foi hoje ouvido no parlamento na sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda relativamente às condições estatutárias e laborais da Polícia Marítima, na tutela da Defesa Nacional.

Defendendo que “é muito importante conseguir reforçar” o número de efetivos da Polícia Marítima, o governante indicou que aguarda “autorização financeira para que possa ocorrer a incorporação de mais agentes”, mas indicou que já tem a “concordância do Ministério das Finanças para mais um curso de mais 25 agentes no próximo ano”.

“Estamos num caminho de recuperação do número de homens e mulheres que integram a Polícia Marítima”, frisou, apontando que “na última década apenas houve admissões em 2010 (69 agentes), em 2018 (20 agentes), em 2019 (19 agentes) e agora mais recentemente em 2020 (25 agentes)”.

O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional indicou igualmente que o Governo está a trabalhar com o comandante-geral da Polícia Marítima num “planeamento de admissões até 2030 que preveja saídas e as compense antecipadamente com novas admissões”, o que “não inibe” o reforço de funções de apoio.

Jorge Seguro Sanches sublinhou também que o Governo inclui no seu programa “a vontade de consolidar o enquadramento e estruturas da Autoridade Marítima Nacional no ordenamento jurídico nacional” e que pretende “concluir nesta legislatura esse objetivo”.

Entretanto, devido à pandemia, os tempos importantes “têm sido ultrapassados pelos temas urgentes”, disse.

Considerando a necessidade de uma base legal, o governante apontou que esse trabalho deve de ser feito pelo Governo e também pela Assembleia da República.

Durante a audição, os vários partidos alertaram para a falta de meios da Polícia Marítima, com o deputado bloquista João Vasconcelos a alertar que a entrada de 25 elementos “é muito pouco”.

O deputado João Vasconcelos defendeu que a Polícia Marítima “necessita de um estatuto de pessoal atualizado e valorizador dessa instituição” e que “todas as polícias têm lei orgânica menos a Polícia Marítima”.

Pelo PS, o deputado Raul Castro destacou a “situação global da Polícia Marítima é marcada por desafios” e considerou que a contratação recente de agentes “poderá ser pouco”, mas salientou que o Governo queira “inverter a tendência de desinvestimento”.

O deputado Paulo Moniz, do PSD, salientou que a Polícia Marítima é “estruturante no exercício da autoridade marítima do Estado português” e questionou se “ter menos de 600 efetivos é suficiente”.

O comunista António Filipe afirmou que quem ouvisse o secretário de Estado falar “era capaz de pensar” que se referia a um “corpo com 10 mil pessoas”, defendendo que “não é possível” à Polícia Marítima funcionar com meia centena de agentes.

Também o CDS falou em falta de meios humanos e materiais por parte desta polícia.

Entre as respostas, o secretário de Estado ressalvou que “ninguém está a escamotear” que são necessários mais elementos para a Polícia Marítima, mas considerou que “é positivo” esta entrada.

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RAMALHO EANES AFIRMA QUE PCP QUERIA ESTABELECER UM REGIME TOTALITÁRIO

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

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O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “ótimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

“Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela extrema-esquerda, preparava-se efetivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.

Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.

“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.

Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela extrema-esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir.

“Tivemos essa ação, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.

Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.

“O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo refletir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.

Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial.

“Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.

Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.

“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.

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25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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