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PONTE DE LIMA: FERNANDO PIMENTA AGRADECE À ‘VILA MAIS BONITA DO MUNDO’

O canoísta Fernando Pimenta, medalha de bronze em K1 1.000 metros nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, agradeceu esta quarta-feira o feito à comunidade de Ponte de Lima, vila minhota onde cresceu como atleta e cidadão.

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O canoísta Fernando Pimenta, medalha de bronze em K1 1.000 metros nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, agradeceu esta quarta-feira o feito à comunidade de Ponte de Lima, vila minhota onde cresceu como atleta e cidadão.

Recebido por cerca de 200 pessoas no largo de Camões, voltado para a designada Ponte Velha e para o rio Lima, o atleta de 31 anos disse levar sempre para a competição um “grande pedaço do Fernando Pimenta de Ponte de Lima”, a “vila mais antiga de Portugal” — tem esse estatuto desde 1125 — e a “mais bonita do mundo”, a seu ver.

“Aprendi aqui os valores que levo comigo. São também as nossas romarias, a paixão que sentimos pela nossa vila, a mais antiga de Portugal e a mais bonita do mundo. Temos sempre de ‘puxar a brasa’ à nossa ‘sardinha’. Temos um belíssimo rio, um enquadramento paisagístico que nos favorece muito”, disse, perante os aplausos e os ecos de aprovação da plateia que o ouvia.

A partir de um autocarro descapotável que saiu do Estádio do Cruzeiro, ‘casa’ da Associação Desportiva “Os Limianos”, o canoísta frisou ser um “orgulho” e uma “honra” partilhar o bronze alcançado na madrugada de terça-feira naquela praça e contou que guardou sempre a bandeira de Ponte de Lima no quarto que lhe foi reservado na Aldeia Olímpica, apesar de publicamente só poder divulgar símbolos alusivos ao país.

“Não partilhei como tinha o meu quarto. Não podia ter a bandeira de Ponte de Lima do lado de fora, porque corria o risco de ser expulso da Aldeia Olímpica e isso eu não queria. Só podemos apelar aos nossos países. Mas nas próximas horas vou mostrar o vídeo do meu quarto, onde tinha fotos da minha família e as bandeiras de Portugal e de Ponte de Lima”, contou.

Terceiro classificado com um tempo de 3.22,478 minutos, atrás dos húngaros Balint Kopasz, novo recordista olímpico, com 3.20,643, e Adam Varga (3.22,431), Pimenta desejou que o “acolhimento” desta quarta-feira se possa repetir para outros jovens de Ponte de Lima que, “num futuro próximo”, se venham a “distinguir no desporto ou na cultura”.

Ao juntar o bronze de Tóquio2020 com a prata de Londres2012, alcançada em K2 1.000 metros, com Emanuel Silva, o atleta passou a ser o quinto português com mais de uma medalha olímpica, após Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e o cavaleiro Luís Mena e Silva, e incentivou precisamente os mais jovens a terem “sonhos”, mesmo que, por vezes, pareçam “impossíveis” de se concretizar.

“Quero que tenham sonhos, objetivos de vida em que acreditem, porque só assim vão conseguir chegar a uma medalha destas, por exemplo. Quando deixamos de sonhar, deixamos de viver. Vão aparecer sempre desafios e obstáculos, vão aparecer sempre pessoas que dizem que é impossível e que não dá, mas acreditem e procurem o apoio da família e dos amigos”, disse.

Entre as pessoas que receberam o medalhado olímpico, a maioria envergava ‘t-shirts’ brancas com a inscrição “Obrigado, Fernando Pimenta”. A entrega desses adereços estava a cargo dos atletas do Clube Náutico de Ponte de Lima, entidade que organizou a receção ao medalhado olímpico, a par da Câmara Municipal de Ponte de Lima.

O clube ficou sem t-shirts para entregar instantes antes de Pimenta chegar à praça, e um dos atletas que as estava a distribuir, Leonardo Vieira, confessou ter ficado “muito contente” com o pódio do conterrâneo, apesar de não ter visto a prova em direto.

“Não vi na hora certa, porque tinha treino logo no dia a seguir, mas vi depois. Não convinha estar a perder muito tempo com o sono. Foi bem disputado, e o Fernando conseguiu dar o seu melhor”, salientou o cadete, de 15 anos.

O canoísta explicou que a direção do clube se movimentou logo na manhã de terça-feira para garantir que os atletas e a restante comunidade homenageavam o medalha de bronze.

Entre uma plateia de dezenas de limianos, a lisboeta Ângela Vaz aproveitou o facto de estar a passar férias no Minho, região na qual tem família, para receber um canoísta que tem seguido desde que se começou a destacar.

“Acompanho há muito tempo, desde que andava no Clube Náutico de Ponte de Lima e começou a sair para as ‘luzes da ribalta’. Pelo carinho que tenho pelo Minho, comecei a seguir. Acho que é uma pessoa muito humilde e muito esforçada. Merece o carinho de todos os portugueses, porque nos está a dar tantas alegrias”, disse.

Convencida de que a receção a Fernando Pimenta é uma amostra do “carisma” do Minho, uma região que “estima muito os seus”, Ângela Vaz confessou ter visto a final de K1 1.000 metros em direto e admitiu ter sentido uma “alegria imensa” com a classificação do português, embora gostasse de o ter visto ‘cortar’ a meta no primeiro lugar.

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LISBOA: ASSEMBLEIA MUNICIPAL VENDE TERRENOS PARA HABITAÇÃO ACESSÍVEL

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A proposta foi aprovada com os votos contra de Iniciativa Liberal (IL) e Chega, a abstenção de PEV, PCP e PAN, e os votos a favor de BE, Livre, uma deputada do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PS, PSD, MPT, PPM, Aliança e CDS-PP.

Subscrita pelo presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), a proposta prevê a alienação de uma parcela de terreno municipal, com a área total de 2.677 metros quadrados (m2), na Estrada do Calhariz de Benfica, pelo valor de 1.800.500 euros, à Junta de Freguesia de Benfica, presidida por Ricardo Marques (PS).

Em causa está a construção de 50 fogos de habitação acessível naquele terreno, projeto apresentado pela Junta de Freguesia de Benfica, que apresentou candidatura ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para acesso a financiamento do PRR.

Contra a proposta, a deputada da IL Angélique da Teresa alertou para a “enorme impreparação” desta iniciativa, considerando que poder ser encarada como uma delegação de competências na área da habitação, “uma delegação de confusão”, que poderá gerar problemas futuros quanto à gestão do património.

Bruno Mascarenhas, do Chega, defendeu que “a promoção imobiliária não deve competir a uma junta de freguesia, a promoção imobiliária deve-se dar oportunidade aos privados de a favor”, criticando “este entendimento entre o PS e o PSD”.

No mandato 2021-2025, existem 13 grupos municipais que integram este órgão deliberativo da cidade de Lisboa: PS (27 deputados), PSD (17), CDS-PP (sete), PCP (cinco), BE (quatro), IL (três), Chega (três), PEV (dois), PAN (um), Livre (um), PPM (um), MPT (um) e Aliança (um), e dois deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), num total de 75 eleitos.

No âmbito da câmara, a proposta foi aprovada em 27 de março, com a abstenção do PCP e os votos a favor dos restantes, nomeadamente da liderança PSD/CDS-PP, PS, Cidadãos Por Lisboa (eleitos pelo PS/Livre), Livre e BE.

O executivo da Câmara de Lisboa é composto por 17 membros, dos quais sete eleitos da coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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MOGADOURO: PROTOLO COM CENTRO HÍPICO PARA ATIVIDADES EQUESTRES

O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.

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O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.

Este Centro Hípico, certificado pela Federação Equestre Portuguesa, é o primeiro da região do Planalto Mirandês e vai funcionar no Espaço de Promoção e Valorização das Associações e Raças Autóctones (EPVARA) com capacidade para 500 pessoas sentadas, numa arena com cerca 1.618 metros quadrados de área útil.

A vereadora do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse à Lusa que o espaço exterior do EPVARA foi cedido à Associação Centro Hípico de Mogadouro, um edificado já existente e cuja atividade era diminuta e que poderá passar a abarcar a hipoterapia, além do ensino da equitação, em diferentes formatos.

“O município de Mogadouro, através do associativismo, apoia esta iniciativa de forma a promover uma modalidade desportiva que, pela sua arte e contacto com o cavalo – animal cuja nobreza é inquestionável, potencia a formação equilibrada do indivíduo e alarga ainda mais o leque de opções a nível de atividades culturais e desportivas”, indicou a autarca.

João Moreira, membro da Associação Centro Hípico de Mogadouro, avançou que a ideia de criar um centro hípico nesta vila transmontana surgiu no ano de 2018 aquando da fundação da associação.

“Com a inauguração do EPVARA em outubro de 2023, surgiu um espaço onde o Centro Hípico poderia tornar-se uma realidade. A associação propôs um protocolo de parceria com o município que foi imediatamente bem recebido e encarado com todo o entusiasmo”, descreveu o também cavaleiro.

O Centro Hípico de Mogadouro encontra-se federado na Federação Equestre Portuguesa.

No plano de atividades estão incluídas aulas de equitação, já há cerca de 30 alunos inscritos, passeios a cavalo e de charrete, galas e participação em diversas iniciativas equestres.

Para já os cavalos são transportados para o local nos dias das atividades, prometendo a autarquia de Mogadouro a instalação de alojamentos para os cavalos para que possam permanecer no local, onde se encontra instalado o Centro Equestre.

O município de Mogadouro investiu 1,3 milhões de euros no EPVARA destinado à promoção das raças autóctones destinadas às atividades ligadas à agropecuária e mercados de gado, e agora ganha novas competências.

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