REGIÕES
PORTO: CINCO SUSPEITOS DE ROUBO E SEQUESTRO A IDOSOS E EMIGRANTES
Cinco pessoas assaltaram residências de emigrantes e idosos no Grande Porto, apoderando-se ou tentando apoderar-se de dinheiro e bens no valor global de 161.500 euros e recorrendo por vezes a sequestros, acusa do Ministério Público de Gondomar.
Cinco pessoas assaltaram residências de emigrantes e idosos no Grande Porto, apoderando-se ou tentando apoderar-se de dinheiro e bens no valor global de 161.500 euros e recorrendo por vezes a sequestros, acusa do Ministério Público de Gondomar.
Em pelo menos um dos casos, três dos cinco arguidos chegaram mesmo a fazer-se passar por agentes da Polícia Judiciária, conta a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGR-P), numa nota consultada hoje pela agência Lusa, que cita o despacho de acusação.
“Resulta do despacho que os arguidos, após estudo prévio dos locais e das vítimas, que vigiavam e monitorizavam em dias anteriores, apropriaram-se de bens e valores que previamente escolhiam, por vezes recorrendo ao uso de violência”, afirma a PGR-P.
Diz a acusação que uma das vítimas, com 84 anos, “foi surpreendida de noite pelos arguidos, na sua residência, quando dormia, tendo sido amarrada e impedida de pedir auxílio, enquanto aqueles percorreram as várias divisões da casa, conseguindo apoderar-se da quantia de 2.500 euros”.
No caso dos falsos polícias, três dos arguidos, conseguiram aceder ao interior da residência da pessoa visada, após se identificarem como inspetores da Judiciária.
“Levaram as chaves do veículo da ofendida e, após, apoderaram-se deste, no valor de 20 mil euros e de outros bens pessoais. Só abandonaram o veículo da ofendida, na sequência das desconfianças desta que os confrontou com a alegada qualidade de inspetores que reclamavam”, relata o Ministério Público.
A acusação atribui também ao grupo o assalto a uma residência de emigrantes em São Mamede de Recezinhos, Penafiel, e a outra em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
De uma das casas levaram dinheiro e bens no valor de 89 mil euros e da outra artigos avaliados em 50 mil euros.
Ao deter os arguidos, a polícia encontrou-os na posse de drogas, “que destinavam à venda a terceiros”, armas e munições em situação ilegal.
Estão acusados pela prática dos crimes de roubo agravado, sequestro, furto e furto qualificado, usurpação de funções, tráfico de estupefacientes de menor gravidade e detenção de arma proibida.
Quatro elementos do grupo estão sujeitos às medidas de coação de obrigação de permanência na habitação e uma quinta pessoa arguida tem de se apresentar periodicamente às autoridades policiais.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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