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PORTO: FACADA FATAL NO NORTESHOPPING CAUSADA POR MOTIVOS FÚTEIS

Um dos quatro menores hoje detidos pela Polícia Judiciária (PJ) foi o autor da facada que vitimou, em 28 de junho, um jovem de 18 anos no NorteShopping, em Matosinhos, revelou a inspetora-chefe da Polícia Judiciária, Carla Pinto.

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Um dos quatro menores hoje detidos pela Polícia Judiciária (PJ) foi o autor da facada que vitimou, em 28 de junho, um jovem de 18 anos no NorteShopping, em Matosinhos, revelou a inspetora-chefe da Polícia Judiciária, Carla Pinto.

Em conferência de imprensa, que decorreu hoje ao mesmo tempo em que os quatro jovens de 15 anos estavam a ser ouvidos no Tribunal de Família e Menores, no Porto, a responsável da PJ revelou ter sido um “motivo fútil” que esteve na origem da discussão que depois evoluiu para o esfaqueamento.

“Os quatro jovens são amigos. Sendo que uma parte deles é do bairro da Pasteleira”, acrescentou Carla Pinto, revelando que “há um menor que teve uma intervenção maior nos factos”.

A inspetora-chefe explicou que “o processo está dividido em dois, sendo que um corre termos no Tribunal de Família e Menores, para os quatro jovens de 15 anos, e outro no Tribunal Criminal de Matosinhos, que abrange os outros seis envolvidos nos desacatos, todos com mais de 16 anos”.

Sobre os restantes seis, informou que na “sequência das 10 buscas domiciliárias hoje efetuadas, alguns foram constituídos arguidos e outros já o tinham sido”.

“Alguns dos acima dos 16 anos estão referenciados pela polícia por situações anteriores, mas por nada de grave”, disse.

Questionada se tinha sido encontrada a arma do crime, respondeu: “foram recolhidas algumas armas brancas, que vamos verificar se são ou não a arma do crime”.

Carla Pinto indicou que a investigação vai continuar e que “ainda há pessoas que irão ouvir” e que os “intervenientes nas agressões não se conheciam”.

Explicando que “os menores não podem ser interrogados pela polícia, apenas em tribunal, e na companhia de uma familiar e advogado”, admitiu que os quatro sejam “internados num centro de detenção juvenil durante um período de tempo”.

Segundo a administração do centro comercial na data da morte, a rixa ocorreu na praça de restauração do NorteShopping, envolvendo dois grupos de adolescentes.

A vítima sofreu ferimentos graves na zona do pescoço e morreu após ter sido transportado para o Hospital Pedro Hispano, indicou no mesmo dia o porta-voz da PSP.

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BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

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A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

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MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

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