REGIÕES
PORTO: LIMITAÇÃO DE TRÂNSITO NO CENTRO HISTÓRICO “AGRADA” A OPERADORES TURÍSTICOS
Alguns operadores de transportes turísticos da cidade do Porto manifestaram hoje satisfação com as medidas camarárias anunciadas para limitar a circulação de ‘tuk-tuks’ e autocarros de excursões e autocarros de dois andares no centro histórico.
Alguns operadores de transportes turísticos da cidade do Porto manifestaram hoje satisfação com as medidas camarárias anunciadas para limitar a circulação de ‘tuk-tuks’ e autocarros de excursões e autocarros de dois andares no centro histórico.
A22 de julho, o presidente da Câmara do Porto anunciou que a autarquia ia limitar a circulação de ‘tuk-tuks’ e autocarros de excursões no centro histórico, bem como ia limitar os autocarros de dois andares, acabando com a circulação do comboio turístico em 2026.
Bruno Correia, gerente da Tuk Tour Porto, do grupo Boost Portugal, disse estar 100% de acordo com as novas regras da autarquia para a regulação dos transportes turísticos no centro do Porto e apenas lamenta que só entre e vigor em 2025.
“Estamos completamente de acordo. Esperamos, desesperadamente, pelas regras”, declarou, referindo que esta “confusão toda atual” com “a invasão de tuk tuks” no centro do Porto faz com que estejam a ser constantemente a ser multados, porque não há espaço para todos.
Na Tuk Tour somos “100% a favor de regras”, “de regulamentos que na realidade impactam pouco a nossa operação”, diz Bruno Correia, lembrando que a sua empresa de tuk tuks é mais antiga da cidade do Porto e que sempre se pautou pelos regulamentos.
“Sempre trabalhámos dentro de um regulamento que foi proposto pela Câmara [do Porto] há já muitos anos, desde 2015-2016. Sempre trabalhámos dentro das regras, com muita cordialidade com as outras empresas concorrentes que existiam na altura, havia trabalho para todos. O panorama mudou, e esse panorama obrigou a Câmara a agir a partir do momento em que entraram empresas externas, que em vez de trabalharem com oito, nove dez tuks, trabalham com 40 ou 50 [tuks]”, explicou Bruno Correia.
A juntar a essas empresas externas, há também vários pequenos empresários, que adquiriram o seu próprio tuk e circulam neste momento no centro da cidade do Porto. Esta desordem é que impactou na imagem pública do tuk-tuks e causou uma imensa desordem, acrescentou Bruno Correia, referindo que com o novo regulamento, cada empresa pode ter até oito tuk tuks e apenas uma licença.
Fernando Almeida, dono da empresa Never2Much — Tours & Transfers Porto, diz que não vai ser afetado pela limitação, porque apenas trabalha com carrinhas turísticas de oito lugares com motoristas, contudo mais regulação para os tuk tuks.
“Parece-me que é necessário alguma coordenação. A parte de estacionamento, a parte das paragens que fazem, está um bocado desregulada”.
Relativamente aos autocarros, Fernando Correia prevê alguma dificuldade, mas concorda que a limitação pode ser uma boa medida, porque o centro histórico do Porto é pequeno e a deslocação entre autocarros no centro histórico dificulta o trânsito.
“Estou a imaginar os passageiros, que muitas vezes são pessoas de idade e sendo o Porto uma cidade com muita subida e muita descida, é capaz de afetar alguns pontos turísticos negativamente, designadamente na Catedral, Cordoaria, que são locais muito concorridos a nível de autocarro”.
Ainda no dia 22 de julho, Rui Moreira disse que era “um pouco incompreensível para os cidadãos que a cidade do Porto e o Estado português estejam a fazer investimentos pesados em termos da descarbonização, do transporte limpo, em termos de autocarros elétricos, metro, e ao mesmo tempo vá permitir que veículos altamente poluentes continuem a invadir a cidade do Porto”.
“Sejamos claros: vamos deixar de ver os autocarros turísticos a descarregar passageiros no Campo dos Mártires da Pátria, por exemplo. Ou aqui na Avenida dos Aliados”, vincou aos jornalistas na Câmara do Porto.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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