REGIÕES
PORTO: METRO BATE RECORDE ANUAL ABSOLUTO COM 79 MILHÕES DE PASSAGEIROS
A Metro do Porto bateu, em 2023, o recorde absoluto de passageiros transportados num ano, atingindo os 79 milhões, tornando-se, segundo a empresa, “o maior operador de transporte público” da Área Metropolitana do Porto (AMP).
A Metro do Porto bateu, em 2023, o recorde absoluto de passageiros transportados num ano, atingindo os 79 milhões, tornando-se, segundo a empresa, “o maior operador de transporte público” da Área Metropolitana do Porto (AMP).
De acordo com dados da empresa enviados hoje à Lusa, a transportadora registou 79.070.564 validações em 2023, um aumento de 21,30% face aos 65,2 milhões (exatamente 65.185.811) de validações registados em 2022.
Os números do ano passado ficam ainda acima do anterior recorde de passageiros transportados, registado em 2019 (antes da pandemia de covid-19), em que a empresa tinha registado 71,3 milhões de passageiros.
Fonte oficial da empresa afirmou, à Lusa, que 2023 “marca em definitivo a posição da Metro do Porto como o maior operador de transporte público da Área Metropolitana do Porto e um dos maiores do país”.
A Lusa já pediu números sobre passageiros transportados em 2023 à Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), o outro grande operador da região, e aguarda resposta.
Por linhas, o tronco comum das linhas A, B, C, E, e F, entre Senhora da Hora e Estádio do Dragão, registou mais de metade das validações (40,3 milhões, 50,1% do total), seguido pela linha Amarela (D), com 24,3 milhões (30,75% do total).
Subsequentemente, a linha Azul (A) registou 4,03 milhões de validações, seguido pela Vermelha (B), com 4,02 milhões, pela Verde (C), com 2,8 milhões, pela Laranja (F), com 2,3 milhões, e pela Violeta (E), com 1,2 milhões de passageiros.
Por estações, as nove mais frequentadas da rede pesam quase tanto (49,3%) como todas as outras (50,7%), sendo a mais utilizada a Trindade (18,9%), seguida de Campanhã (5,0%), Casa da Música (4,9%), São Bento (4,5%), Bolhão (3,6%), João de Deus (3,4%), Santo Ovídio (3,3%), Campo 24 de Agosto (3,0%) e Sete Bicas (2,9%).
“Destacam-se a subida da estação de Campanhã do quarto para o segundo lugar deste ‘ranking’ e da estação do Bolhão da sétima para a quinta posição”, assinala fonte oficial da Metro do Porto.
Na rede de metro, 74% das validações corresponderam a assinaturas mensais, e 26% a títulos ocasionais, segundo os dados oficiais.
Em outubro do ano passado, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, fixou os 150 milhões de validações anuais como objetivo para a empresa até ao final da década.
Atualmente a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, aguardando-se a inauguração da extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este (Vila Nova de Gaia), e a conclusão das obras da Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto) e da linha de ‘metrobus’ entre Casa da Música e Praça do Império.
A obra da Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música), que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, já foi consignada e arrancará nas próximas semanas, e o concurso público para a segunda fase do ‘metrobus’, que ligará o serviço até à Praça Cidade do Salvador (rotunda da Anémona), também já foi lançado.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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