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SABROSA: ADEGA INSTALA PAINÉIS SOLARES PARA POUPAR CUSTOS NAS VINDIMAS

A Adega de Sabrosa está a instalar 104 painéis solares antes da vindima, altura em que os consumos de energia aumentam, e está ainda a reutilizar água, medidas que visam diminuir a fatura, disse fonte da cooperativa.

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A Adega de Sabrosa está a instalar 104 painéis solares antes da vindima, altura em que os consumos de energia aumentam, e está ainda a reutilizar água, medidas que visam diminuir a fatura, disse fonte da cooperativa.

O Douro prepara a vindima, que deve começar entre o final de agosto e o início de setembro, e é, durante esse período, que a Adega Cooperativa de Sabrosa atinge picos de consumo de energia, devido ao uso contínuo da mais diversa maquinaria.

“Estamos, neste momento, a instalar 104 painéis solares, porque vamos entrar numa época de altos gastos, que é a vindima, em que temos as máquinas todas a funcionar dia e noite. O objetivo é minimizar o custo de energia”, afirmou hoje à agência Lusa Celeste Marques, enóloga da cooperativa do distrito de Vila Real.

Esta medida, explicou, resulta de um acordo com a EDP.

Mas, segundo a responsável, a adega quer também diminuir nos consumos de água, pelo que está a colocar sondas que ajudam a controlar, fazendo desligar a bomba antes de os tanques estarem cheios, e está ainda a instalar caudalímetros (medem o caudal das torneiras) para contabilizar os consumos em cada setor e saber exatamente onde a cooperativa está a gastar mais este bem, cada vez mais escasso, e como pode poupar.

Também as águas estão a ser reaproveitadas. Ou seja, explicou, as águas usadas para enxaguar um depósito, depois da lavagem com detergente e produto alcalino, são depois reutilizadas na lavagem do próximo depósito.

A palavra de ordem, segundo Celeste Marques, “é poupar” para evitar aumentos no preço dos vinhos.

“O custo de vida está cada vez mais alto e o vinho não é um bem essencial. Queremos também economizar para podermos pagar melhor aos nossos sócios”, frisou.

A cooperativa tem cerca de 550 associados e 12 funcionários, um número de trabalhadores que é reforçado durante a vindima, e, no ano passado, produziu cerca de 2.500 pipas de vinho (550 litros cada).

A responsável apontou como maiores despesas da cooperativa a fatura da energia e as matérias-primas, como as garrafas, caixas, rolhas ou produtos enológicos, cujo custo sofreu um “forte aumento” em 2022.

Perante as dificuldades sentidas este ano, na região fala-se de uma “bola de neve” devido ao aumento dos preços dos combustíveis, à crise energética, à guerra na Ucrânia e à falta de matéria-prima.

Na semana passada foi noticiado que o Governo se prepara para avançar com medidas obrigatórias de poupança de energia em edifícios residenciais, comércio, transportes e indústria.

O plano deverá ser conhecido no final do mês e à semelhança do que já está previsto noutros países, em Portugal as medidas podem passar por alterações na climatização e iluminação em espaços comerciais e edifícios públicos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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