INTERNACIONAL
SEF DETÉM 2 PESSOAS EM OPERAÇÃO CONTRA TRÁFICO E IMIGRAÇÃO ILEGAL
O SEF participou numa operação da Interpol realizada em 25 países que visou o combate ao tráfico de pessoas e imigração ilegal e resultou na detenção em Portugal de dois cidadãos estrangeiros, indicou hoje aquele serviço de segurança.
O SEF participou numa operação da Interpol realizada em 25 países que visou o combate ao tráfico de pessoas e imigração ilegal e resultou na detenção em Portugal de dois cidadãos estrangeiros, indicou hoje aquele serviço de segurança.
Em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras precisa que um dos cidadãos detidos tinha um mandado internacional emitido pelas autoridades judiciárias brasileiras por tentativa de homicídio e o outro pretendia viajar na posse de um documento falso.
Com a duração de cinco dias, a operação da Interpol, denominado ‘Storm Makers’, envolveu mais de uma centena de inspetores do SEF, que controlaram, nos postos de fronteiras portugueses cerca de 4.500 passageiros com origem no continente asiático.
O SEF refere que, entre estes passageiros, foram detetados 11 passageiros inadmissíveis em Cancun, México, e que se “acredita estarem a utilizar esta rota para chegar aos Estados Unidos da América”.
Da atuação portuguesa, o SEF indica que foram feitas mais de 200 fiscalizações, em colaboração com a GNR, e que permitiram realizar campanhas de sensibilização junto da população local sobre migrantes e suas vulnerabilidades perante as organizações criminosas, bem como uma detenção por permanência irregular em Portugal.
Durante esta operação, foram resgatadas nos 25 países participantes um total de 80 vítimas de tráfico de pessoas, incluindo crianças, e identificados mais de 3.400 imigrantes ilegais.
Segundo o SEF, as atividades operacionais realizadas nesta operação permitiram a realização de 121 detenções e a abertura de 193 novas investigações.
A operação ‘Storm Makers’ realizou-se entre 21 e 25 de março e contou com o apoio de unidades de coordenação policial da Interpol sediadas em Hanói e Abu Dhabi.
O SEF refere ainda que a Interpol convidou Portugal a participar nesta operação, tendo o nosso país sido representado pela Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária e pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que teve o papel de coordenar no país a operação.
INTERNACIONAL
ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO
Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.
Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.
Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.
Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.
Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.
Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.
No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.
Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.
O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.
Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.
O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.
Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.
“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.
Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.
Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.
Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.
“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.
INTERNACIONAL
RÚSSIA VAI TOMAR MEDIDAS SE A POLÓNIA INSTALAR ARMAS NUCLEARES
Moscovo declarou que vai tomar medidas para garantir a própria segurança se a Polónia acolher armas nucleares, depois de o Presidente polaco ter evocado a possibilidade de instalar esse armamento no país.
Moscovo declarou que vai tomar medidas para garantir a própria segurança se a Polónia acolher armas nucleares, depois de o Presidente polaco ter evocado a possibilidade de instalar esse armamento no país.
“As Forças Armadas vão, naturalmente, analisar a situação e, em qualquer caso, tomar todas as medidas de retaliação necessárias para garantir a nossa segurança”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
O porta-voz do chefe de Estado russo referia-se diretamente às declarações do Presidente polaco Andrzej Duda, que declarou que a Polónia é um país “pronto a aceitar armas nucleares” de países aliados.
Numa entrevista publicada pelo diário polaco “Fakt”, Duda afirmou que “a Rússia está a militarizar cada vez mais Kaliningrado”, o antigo enclave russo que faz fronteira com a Polónia e a Lituânia, e que Moscovo “também tem transferido armas nucleares para a Bielorrússia”.
“Se os nossos aliados decidirem instalar mísseis nucleares no nosso território, estamos preparados”, afirmou.
“Fazemos parte da Aliança do Atlântico Norte e, por conseguinte, temos obrigações nesta matéria, o que significa que aplicamos simplesmente uma política de interesses comuns”, acrescentou.
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