NACIONAL
SEGURANÇA: POLÍCIA REGISTOU MAIS DE 6.500 FURTOS A RESIDÊNCIAS
A Polícia de Segurança Pública (PSP) registou 6.533 furtos em interior de residência, entre 1 de janeiro e 30 de novembro, o que representa uma diminuição de 5,5% face ao período homólogo de 2023, menos 381.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) registou 6.533 furtos em interior de residência, entre 1 de janeiro e 30 de novembro, o que representa uma diminuição de 5,5% face ao período homólogo de 2023, menos 381.
Em comunicado, a PSP indica que deteve 118 suspeitos até 30 de novembro.
“A principal ameaça decorre de grupos criminosos itinerantes que viajam de região para região e de país para país, com o objetivo de perpetrar este tipo de crimes, visando moradias e apartamentos, geralmente mantendo os métodos de introdução nas habitações”, refere.
Segundo a força de segurança, o furto através de arrombamento, escalamento ou chave falsa corresponde a 48,2% das ocorrências desta tipologia de crime.
“Os grupos criminosos que levam a cabo este tipo de crimes, embora não alterem muito os métodos de introdução nas habitações, para além de estudarem as rotinas diárias dos moradores, exploram sempre, com tempo, as vulnerabilidades existentes na segurança dos imóveis”, segundo a PSP.
Dada a proximidade com o período de Natal e a passagem de ano, a PSP aconselha a população a fechar e trancar a porta de casa, a certificar se a porta de acesso ao prédio está devidamente fechada bem como as portas ou portões de acesso às garagens.
Recomenda igualmente a manter alguma roupa estendida ou a recorrer a algum tipo de iluminação de presença que permita dar a entender que possa estar algum morador no interior da residência.
Não divulgar nas redes sociais as suas rotinas diárias, bem como os períodos de ausência de casa, não guardar em casa grandes quantias de dinheiro, manter joias em cofres e anotar dados sobre pessoas ou veículos suspeitos na rua são outros conselhos da PSP.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
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