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SETÚBAL: TRANSPORTES SUL DO TEJO EM GREVE AMANHÃ E DIAS 5 E 10 DE JUNHO

Os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo (TST) decidiram esta segunda-feira em plenário manter a paralisação agendada para terça-feira e marcar mais dois dias de greve, em 5 e 25 de junho, disse à agência Lusa fonte sindical.

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Os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo (TST) decidiram esta segunda-feira em plenário manter a paralisação agendada para terça-feira e marcar mais dois dias de greve, em 5 e 25 de junho, disse à agência Lusa fonte sindical.

O plenário desta segunda-feira foi convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), afecto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), e pelo Sindicato Nacional dos Motoristas (SNMOT) para dar a conhecer aos trabalhadores a proposta entretanto apresentada pela TST, que opera no distrito de Setúbal, numa reunião realizada no dia 20 de maio.

Sara Gligó, dirigente da Fectrans, explicou em declarações à agência Lusa que a empresa apresentou algumas alterações à proposta inicial, deixando cair por exemplo a obrigatoriedade de o subsídio de refeição ser pago em cartão, uma das reivindicações dos trabalhadores, aumentando o valor para 7,30 euros a partir de 1 de junho.

Por outro lado, adiantou, a empresa manifestou também disponibilidade para aplicar 5,89% de aumento em 2024, com um mínimo de aumento de 60 euros.

Além disso, a empresa está também disponível para igualar em 31 de dezembro os salários dos trabalhadores da TST aos ordenados praticados pela empresa Alsa Todi (que opera nos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal), para que os trabalhadores da península de Setúbal fiquem com os salários nivelados.

Contudo, explicou a sindicalista, os trabalhadores entendem que os valores propostos pela empresa ainda não chegam aos 80 euros de aumento e aos 9,60 euros de subsídio de refeição que reivindicam, pelo que ratificaram a greve marcada para terça-feira e marcaram mais dois dias de paralisação, em 5 e 25 de junho.

No dia 9 de maio, os trabalhadores da TST já realizaram uma greve de 24 horas.

A TST serve os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra e, segundo a dirigente sindical, tem um total de 900 trabalhadores.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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