NACIONAL
TÉCNICOS DE EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR INICIAM GREVE DE ZELO POR TEMPO INDETERMINADO
Os técnicos de emergência pré-hospitalar iniciaram às 0:00 de hoje uma greve de zelo ao trabalho administrativo e burocrático, com o sindicato representativo desses trabalhadores a admitir endurecer as formas de luta se não obtiver respostas da tutela.
Os técnicos de emergência pré-hospitalar iniciaram às 0:00 de hoje uma greve de zelo ao trabalho administrativo e burocrático, com o sindicato representativo desses trabalhadores a admitir endurecer as formas de luta se não obtiver respostas da tutela.
Segundo o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), da parte do Ministério da Saúde “não há respostas nem soluções para os problemas” que foram apresentados no caderno reivindicativo e que “estão a pôr em causa a saúde e os cuidados de emergência médica prestados aos cidadãos”.
Rui Lazaro aponta, entre outros motivos, a necessidade de revisão da carreira especial de técnico de emergência pré-hospitalar, publicada em 2016, e que “demonstra já estar muito longe das necessidades do INEM, bem como dos próprios técnicos”.
De acordo com o sindicalista, a atual situação laboral na classe é “comprovada pelo abandono excessivo de profissionais”, que, nos últimos cinco anos, ultrapassou os 300, o que corresponde a mais de 30% de taxa de abandono.
“As centenas de TEPH que a tutela tem permitido contratar ao INEM, não colmatam assim sequer as saídas, muito menos permite o alargamento de meios de emergência médica”, sublinhou Rui Lazaro.
O sindicato fala ainda do Acordo Coletivo de Carreira Especial, cujo processo negocial foi concluído em 2018 e que ainda não foi publicado, e da necessidade de revisão imediata das condições de trabalho, que se têm degradado, com uma frota de ambulâncias “envelhecida e muito dispendiosa”.
Esta greve de zelo, que arrancou às 00:00 de hoje, é decretada por tempo indeterminado.
No pré-aviso, o STEPH garante que “todo o trabalho urgente e emergente continuará a ser garantido em todos os turnos” e que os trabalhadores continuarão a assegurar “o registo da informação clínica de todos os doentes”.
NACIONAL
EDUCAÇÃO: ESCOLAS ENCERRADAS DEVIDO À GREVE DA FUNÇÃO PÚBLICA
A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.
A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.
“Às 08:30 tínhamos a indicação de que há muitas escolas encerradas de norte a sul do país, mas ainda não temos dados concretos”, disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.
Sebastião Santana disse esperar uma grande adesão à greve também na saúde e nos serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças.
“Sabemos também que já há uma grande mobilização de trabalhadores que estão a deslocar-se para Lisboa para a jornada de luta para a concentração de hoje à tarde no Ministério das Finanças, em Lisboa”, disse, acrescentando que são esperados milhares de pessoas.
Os motivos para fazer greve e protestar aumentaram, segundo Sebastião Santana, com a chegada do novo Governo e o conteúdo do seu programa.
”No dia em que soubemos que a tutela da administração pública ia ficar no Ministério das Finanças entregámos o nosso caderno reivindicativo e até agora não tivemos qualquer resposta”, afirmou anteriormente à Lusa o dirigente sindical, referindo que uma das prioridades deste caderno é um aumento intercalar dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, “porque os trabalhadores não podem ficar sem qualquer aumento até 2025”.
Sebastião Santana precisou ainda que se no final de outubro, aquando da aprovação da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) havia razões para os trabalhadores fazerem greve, estas razões são agora ainda maiores porque “os problemas só se agudizaram”.
A par dos aumentos salariais, em que inclui a subida, durante o ano de 2024, para os 1.000 do salário mínimo no Estado, a Frente Comum reivindica ainda mudanças nas carreiras e no sistema de avaliação de desempenho, bem como de medidas de reforço dos serviços públicos.
Para Sebastião Santana, “nos serviços públicos o que se perspetiva é de abertura de portas ao setor privado” em setores como a saúde e a Segurança Social, ou seja, um “desfigurar absoluto da administração pública” que os trabalhadores não podem aceitar.
NACIONAL
MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE
Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.
Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.
Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.
Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.
Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.
No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.
A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.
Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.
Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.
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