REGIÕES
TRÊS PROJETOS NACIONAIS FINALISTAS NO CONCURSO DA NOVA PONTE SOBRE O DOURO PARA O METRO
Três gabinetes portugueses de engenharia são os finalistas da primeira fase do concurso público de concessão da nova ponte sobre o rio Douro, que, segundo a Metro do Porto, deverá ser adjudicada no início de dezembro, foi hoje anunciado.
Três gabinetes portugueses de engenharia são os finalistas da primeira fase do concurso público de concessão da nova ponte sobre o rio Douro, que, segundo a Metro do Porto, deverá ser adjudicada no início de dezembro, foi hoje anunciado.
Na cerimónia de apresentação dos vencedores do concurso para esta nova travessia que servirá a rede do Metro do Porto entre o Porto e Vila Nova de Gaia, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Tiago Braga, afirmou que todo o processo decorreu sob a condição de “as propostas não terem nenhuma referência aos concorrentes”.
Esta ausência de referência aos concorrentes teve como objetivo “tornar todo o processo livre de qualquer avaliação menos objetiva sobre as propostas”, disse Tiago Braga.
Entre as 28 propostas recebidas a concurso para o projeto de concessão desta nova travessia que servirá a rede de metro, designadamente a ligação entre a Casa da Música, no Porto, e Santo Ovídeo, em Gaia, o júri do concurso atribuiu o primeiro lugar ao consórcio liderado por Edgar Cardoso: Laboratório de Estruturas.
O projeto, que receberá um prémio de 150 mil euros, propõe uma solução tipo pórtico com escoras inclinadas, com betão como principal material e uma altura superior à da Ponte da Arrábida – também da autoria de Edgar Cardoso -, “para não ser um obstáculo visual”.
Com poucos apoios nas encostas do Porto e de Vila Nova de Gaia, o projeto, que terá um prazo de execução de 970 dias e uma estimativa orçamental de 50,5 milhões de euros, pressupõe ainda a implementação de painéis solares no tabuleiro para a iluminação da ponte.
Já o segundo lugar foi atribuído ao projeto do consórcio liderado pela COBA, que receberá um prémio no valor de 100 mil euros.
Este projeto apresenta uma solução de arco com tabuleiro a nível intermédio, com pilares de betão armado nas encostas e pilares metálicos sobre o arco, sendo que as partes metálicas do arco, tabuleiro e pilares serão pintados de branco.
Esta solução apresenta um prazo de execução de 1.001 dias e uma estimativa orçamental de 62,8 milhões de euros.
Por sua vez, o terceiro lugar foi atribuído ao consórcio liderado pela Betar – Consultores, que receberá um prémio de 50 mil euros.
O projeto assenta numa solução de pórtico de pilares inclinados e assimétricos nas margens, com o tabuleiro a ser constituído por aço e betão e os pilares e encontros em betão armado.
A proposta apresentada tem uma estimativa de prazo de construção de 1.004 dias e um custo de 69,2 milhões de euros.
Na cerimónia, que contou com a presença do ministro do Ambiente, Tiago Braga esclareceu que já foram aprovadas as condições da segunda fase do concurso público internacional, seguindo-se agora uma consulta aos três vencedores que terá por base três critérios de avaliação: qualidade do trabalho de conceção (vale 50%), preço (20%), prazo de execução (30%).
“Serão feitos os convites a estas três entidades no dia 03 [de novembro], até então, há aqui um período de 10 dias para a habilitação documental dos três concorrentes”, afirmou, acrescentando que a data de entrega de propostas está prevista para o dia 18 de novembro e a publicação do relatório do júri será a 30 de novembro.
“A nossa intenção é proceder à adjudicação do trabalho de projeto de execução da nova ponte sobre o rio Douro para a travessia do metro do Porto, com as valências pedonais e ciclovia, a 07 de dezembro”, revelou.
E acrescentou: “para que a 31 de dezembro de 2025 tenhamos esta estrutura em funcionamento, é esse o nosso compromisso”.
O concurso público internacional de conceção de uma nova ponte sobre o rio Douro foi lançado em 16 de março, numa cerimónia que decorreu nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, com a presença, entre outros, do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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