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VILA REAL: 12 SUSPEITOS VÃO SER JULGADOS POR TRÁFICO DE DROGA

O Tribunal de Vila Real começa a julgar a 10 de março 12 arguidos, seis homens e seis mulheres, pelo crime de tráfico de droga agravado, disse fonte judicial à agência Lusa.

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O Tribunal de Vila Real começa a julgar a 10 de março 12 arguidos, seis homens e seis mulheres, pelo crime de tráfico de droga agravado, disse fonte judicial à agência Lusa.

Os arguidos, com idades compreendidas entre os 21 e os 47 anos, foram detidos em abril de 2021, no âmbito de uma investigação desencadeada pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Vila Real.

Os 12 arguidos, com ligações familiares, são suspeitos de integrar uma rede de tráfico de droga, que vendia o produto estupefaciente em Vila Real e Vila Pouca de Aguiar.

O Ministério Público (MP) acusa todos os suspeitos da prática, em coautoria material e na forma consumada, de um crime de tráfico de substâncias estupefacientes agravado. Seis deles estão também acusados do crime de detenção de arma proibida.

Quatro dos 12 arguidos estão a aguardar julgamento em prisão preventiva.

Um deles é o presidente da Associação Nacional e Social de Etnia Cigana (ANSEC), que foi criada há cerca de um ano em Vila Real para promover o acesso ao emprego e à inclusão social.

De acordo com a acusação, consultada pela agência Lusa, desde “o início de 2020 e até às suas detenções a 27 de abril de 2021, os arguidos decidiram conjuntamente dedicar-se à venda de produto estupefaciente (heroína e cocaína) diretamente a diversos consumidores que, conhecendo a sua atividade, os contactassem ou procurassem para tal efeito”.

A atividade criminal era, de acordo com o MP, “levada a cabo a qualquer hora do dia ou da noite” em vários locais da cidade de Vila Real e ainda em Vila Pouca de Aguiar, e o produto estupefaciente era adquirido na cidade do Porto.

O MP considera que o crime em causa “é grave” e cria “muito alarme social”.

A investigação da GNR decorria desde novembro de 2020 e culminou em abril, altura em que os militares deram cumprimento a 12 mandados de detenção e realizaram 22 buscas, 10 domiciliárias e 12 em viaturas, nas freguesias de Mateus, Parada de Cunhos e Mouçós, no concelho de Vila Real, e ainda em Vila Pouca de Aguiar.

No decorrer da operação foram apreendidas diversas quantidades de estupefacientes, como cocaína e heroína, bem como dinheiro, vários artigos em ouro (pulseiras, cordões, libras, brincos, anéis e alianças), os veículos automóveis usados no transporte de estupefaciente e armas.

A operação envolveu 73 operacionais, 63 militares da GNR de várias valências e comandos territoriais e ainda 10 agentes da PSP, e contou ainda com o apoio da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Real.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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