REGIÕES
VILA REAL: ANDRÉ VENTURA DIZ QUE ‘JÁ NÃO VALE A PENA VOTAR NO PSD’
André Ventura esteve em Vila Real para apontar o dedo ao Governo Socialista e à falta de alternativa no PSD. Numa noite de chuva intensa uma centena de apoiantes e militantes ouviram o líder o Chega apelar ao voto útil numa disputa direta do eleitorado de direita com o PSD de Rui Rio.
Numa noite de chuva intensa aproximadamente uma centena de apoiantes e militantes do Partido Chega esperavam o comício de André Ventura em Vila Real marcado para as 19:30. O líder o Chega apresentou-se rodeado dos seus candidatos ao distrito transmontano.
André Ventura firme no propósito que o trouxe a terras transmontanas “queremos ser a terceira força política aqui (distrito) e a nível nacional” mas à Rádio Regional admitiu ser difícil vencer.
O Chega assume a defesa do interior e aponta o dedo ao Governo PS “temos um partido socialista no governo que não tem defendido o interior, as portagens é exemplo disso” apontando o desinvestimento como “mais do mesmo”.
Aos microfones da Rádio Regional André Ventura desferiu um ataque dirigido a Rui Rio “o PSD não é capaz de fazer oposição (…) já não vale a pena votar no PSD” puxando a si o voto útil entre o eleitorado social democrata numa disputa direta entre partidos de direita.
Sobre as medidas concretas, os autarcas do Chega apontam como bandeira principal a redução do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis, promoção gratuita do desporto e a reorganização urbana.
“Todos os autarcas do chega vão lutar para que não tenhamos mais pensionistas miseráveis em Portugal e jovens a ter que deixar os nossos concelhos” garantiu André Ventura à Rádio Regional.
“Estamos muito tranquilos, já contestamos junto do Tribunal Constitucional, uma coisa é certa não são os tribunais que decidem a força do chega” remata André Ventura quando confrontado com as mais recentes notícias sobre o alegado funcionamento ilegal do Partido Chega.
O Partido Chega apresentou candidatos à maioria das Câmaras Municipais do Distrito de Vila Real e Bragança, porém não se apresentou a eleições a grande parte das Assembleias Municipais, e por isso o Partido de André Ventura estará impedido de utilizar o Tempo de Antena nas Rádios Locais/Regionais.
Vítor Fernandes
Veja ainda: CHEGA: ENTENDIMENTO COM BOLSONARO? ANDRÉ VENTURA RESPONDE: ‘NIM’
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.
Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.
“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.
A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.
O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.
Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.
REGIÕES
BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.
“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.
A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.
Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.
Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.
“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.
Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.
“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.
A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.
A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.
No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.
Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.
E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.
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