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VILA REAL: ANTIGA FONTE “TRANSLADADA” PARA O CENTRO HISTÓRICO

A Câmara de Vila Real vai recolocar a antiga fonte de Santa Clara num local “mais visível”, no centro histórico, depois “de anos escondida” num pátio do seminário, onde está a ser construído um parque de estacionamento.

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A Câmara de Vila Real vai recolocar a antiga fonte de Santa Clara num local “mais visível”, no centro histórico, depois “de anos escondida” num pátio do seminário, onde está a ser construído um parque de estacionamento.

“É uma fonte já muito antiga, que muitos vila-realenses nunca viram porque ela estava ali escondida. O parque de estacionamento e a localização da fonte conflituavam”, explicou hoje à agência Lusa o vereador do Urbanismo da Câmara de Vila Real, Adriano Sousa.

Por isso, em sintonia com o bispo de Vila Real e o seminário, a autarquia decidiu relocalizar a fonte num sítio “onde pudesse ficar à vista de todas as pessoas”.

A fonte de Santa Clara, também conhecida como Fonte das Três Bicas, é datada do século XVII e encontrava-se nos terrenos do seminário (antigo convento de Santa Clara).

Esta estrutura vai ser recolocada na rua D. António Valente da Fonseca, também junto ao seminário e perto de uns antigos sanitários públicos, que vão ser alvo de obras de requalificação.

Naquela rua, a fonte ficará no lado direito (quem desce).

“Vamos aproveitar o facto de pôr ali a fonte e vamos remodelar totalmente os sanitários. A fonte vai ficar encastrada no muro, mais visível e com o destaque que merece”, referiu Adriano Sousa, salientando que a fonte é “muito bonita”.

Para esta empreitada, transladação da fonte e renovação das instalações sanitárias, o município de Vila Real abriu um concurso público, publicado na quinta-feira em Diário da Republica (DR), que tem um preço base de 276.433 euros.

Os interessados podem apresentar propostas até ao dia 12 de fevereiro e, depois da adjudicação, o prazo de execução da empreitada é de 180 dias.

Adriano Sousa disse que o investimento previsto é, para já, do município, mas adiantou que está a ser preparada uma candidatura para submeter a fundos comunitários no âmbito da regeneração urbana.

O novo parque de estacionamento representa um investimento de 3,5 milhões de euros, vai dispor de 325 lugares e deverá abrir até setembro.

Este ‘silo auto’ vai ter cinco pisos e é pago pela empresa que detém a concessão do estacionamento tarifado por um período de 25 anos.

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PEDRAS SALGADAS: FESTIVAL “PEDRAS SOUND” DIAS 15 E 16 DE AGOSTO

O festival Pedras Sounds decorre entre 15 e 16 de agosto, em Pedras Salgadas, Vila Pouca de Aguiar, e tem como cabeças de cartaz o ‘rapper’ Piruka e o DJ Kura, foi anunciado este sábado.

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O festival Pedras Sounds decorre entre 15 e 16 de agosto, em Pedras Salgadas, Vila Pouca de Aguiar, e tem como cabeças de cartaz o ‘rapper’ Piruka e o DJ Kura, foi anunciado este sábado.

O cartaz da edição 2025 do festival, que quer “colocar a marca Pedras Sounds no mapa mundial dos festivais de música”, foi apresentado hoje naquela vila do distrito de Vila Real.

Entre a vontade de criar um concurso de bandas de garagem ou um festival de DJ, o festival nasceu em 2012 por iniciativa de um grupo de amigos de Pedras Salgadas com a missão de “dinamizar a localidade”, cativando público “dos oito aos 80 anos”.

“E ao longo dos anos temos vindo a aumentar tanto o número de visitantes, como também vamos aumentando as condições e as atrações aos nossos visitantes”, afirmou à agência Lusa Luís Pereira, um dos elementos da organização.

Segundo salientou, a ambição é tornar este evento numa “das principais atrações do verão de Trás-os-Montes” e colocar a vila termal de Pedras Salgadas na “rota dos grandes festivais a nível nacional e quem sabe, um dia, até internacional”.

A organização disse que o Pedras Sounds 2025 “promete ser o maior festival de sempre, com um cartaz diversificado e cheio de energia, para todas as idades e todos os gostos musicais”.

Os cabeças-de-cartaz da 9.ª edição são o ‘rapper’ português Piruka (André Filipe de Oliveira), que contará com a participação especial de Guga & Mun & Gama, e o DJ Kura (Rúben de Almeida Barbeiro), que atuam no dia 16.

Nesta que é a segunda noite do festival atuam ainda Faixa 13 e os DJ Alex Pires, Mindo Costa, Joel e Miguel Angelo.

“Acaba por ser uma noite mais diversificada porque o nosso objetivo é chegar a todos os públicos”, referiu Luís Pereira.

A primeira noite é, segundo a organização, mais temática e dedicada à discoteca Blondie, que existiu no parque de Pedras Salgadas, fazendo uma noite de viagem pelas décadas de 80 e 90 do século passado com Remember Blondie, Gil Sanches, We are the 90’s Show com participação especial das Non Stop e o Melão e o DJ Rullez.

Luís Pereira referiu que no recinto do festival existirá uma praça de restauração, com produtos locais, e explicou que, durante os dois dias, os participantes são desafiados a descobrir Pedras Salgadas, a vila onde nasce esta água gasocarbónica, ainda o parque termal, o complexo mineiro de Tresminas ou a barragem da Falperra.

Salientou ainda que, em 2026, quando se assinalar a 10.ª edição do Pedras Sounds, se pretende realizar o festival já num novo espaço onde será possível acolher mais pessoas, criar melhores de acolhimento e um parque de campismo.

“É um sonho que temos e, para o ano, já iremos fazer o festival num outro local”, frisou.

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