REGIÕES
VILA REAL: ATIVIDADE DO CENTRO HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES AUMENTOU EM 2021
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) aumentou a atividade em 2021 comparativamente a 2019, designadamente 1% nas consultas, 9,4% em cirurgias e 16,7% nas sessões de hemodiálise, foi hoje anunciado.
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) aumentou a atividade em 2021 comparativamente a 2019, designadamente 1% nas consultas, 9,4% em cirurgias e 16,7% nas sessões de hemodiálise, foi hoje anunciado.
“Estes números são o resultado da retoma da atividade e sua normalização”, afirmou Romeu Pires, diretor da consulta externa, citado num comunicado divulgado pelo CHTMAD, que tem sede social em Vila Real e agrega os hospitais de Chaves e Lamego.
O centro hospitalar disse que a “evolução positiva da resposta assistencial é confirmada pelo acréscimo do número total de consultas” no período de janeiro a outubro de 2021, comparativamente ao período homólogo de 2019. Em 2020, a atividade assistencial foi condicionada pela pandemia de covid-19.
Até outubro de 2021, foram realizadas 270.201 consultas, mais 1% do que no mesmo período de 2019 e mais 13,37% do que em igual período de 2020. De acordo com o centro hospitalar, nas primeiras consultas houve um aumento de 1,5%.
Relativamente à atividade cirúrgica, foram realizadas 13.617 cirurgias, mais 9,4% do que no mesmo período de 2019 e mais 38% do que em 2020.
O CHTMAD especificou que na cirurgia convencional se verificou um aumento de 9,4%, e 11,1% na cirurgia de ambulatório.
“Este aumento deve-se, sobretudo, ao esforço que a instituição está a realizar na conciliação da retoma da atividade e na recuperação das listas de espera provocadas pelo contexto de pandemia”, afirmou Pinto Sousa, diretor do Centro de Gestão de Cirurgia.
Também no hospital de dia, segundo o centro hospitalar, houve um aumento de sessões.
As sessões de hemodiálise aumentaram “significativamente”, designadamente mais 16,7% do que no mesmo período de 2019.
Teresa Morgado, diretora do Serviço de Nefrologia, justificou estes resultados “com a criação do Centro de Responsabilidade Integrada – Centro de Diálise, que permitiu alargar a um maior número de doentes a oferta de cuidados prestados e, consequentemente, melhorar a acessibilidade ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) da população da área de influência do CHTMAD”.
O conselho de administração do centro hospitalar afirmou, no comunicado, que “esta realidade não seria possível sem a vontade, colaboração e dedicação dos seus colaboradores que diariamente contribuem para melhorar e aumentar a qualidade dos cuidados de saúde prestados à população”.
REGIÕES
BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.
Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.
O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.
“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.
A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.
“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.
Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.
“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.
O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.
“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.
A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.
REGIÕES
MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.
Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.
No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.
O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.
A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.
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