REGIÕES
VILA REAL: PREJUÍZOS DE MEIO MILHÃO DE EUROS EM AUTOMÓVEIS DE STANDS
Os estragos provocados pelo granizo em automóveis para venda nos cerca de 20 stands localizados na zona industrial de Vila Real poderão ultrapassar “o meio milhão de euros”, segundo um levantamento inicial feito pelo município.
Os estragos provocados pelo granizo em automóveis para venda nos cerca de 20 stands localizados na zona industrial de Vila Real poderão ultrapassar “o meio milhão de euros”, segundo um levantamento inicial feito pelo município.
Nuno Augusto, vereador da Câmara de Vila Real com o pelouro do desenvolvimento económico e desemprego, disse à agência Lusa que a queda intensa de granizo provocou “prejuízos avultados” nas viaturas dos stands que se encontravam em exposição no exterior.
Ao final da tarde de segunda-feira, e durante vários minutos, caiu granizo com muita intensidade, descrito como sendo do tamanho de nozes ou de bolas de pingue-pongue no território de Vila Real, acompanhado de chuva intensa.
O mau tempo provocou estragos em vários setores da economia, como a agricultura, atingindo vinhas inseridas na Região Demarcada do Douro, em árvores de fruto, como maçãs e cerejas, e ainda produtos hortícolas.
Há ainda relatos de estragos em carros de particulares e até em coberturas de casas e armazéns devido à dimensão das pedras de granizo.
As freguesias afetadas são desde Guiães, Abaças, Andrães e Constantim.
Nuno Augusto referiu que a câmara está, conjuntamente com as empresas de automóveis, a fazer um levantamento dos danos provocados e está a “sensibilizar o ministério da Economia no sentido de “tentar arranjar alguma solução que possa minimizar os prejuízos”.
Até ao momento, adiantou, uma primeira estimativa aponta para prejuízos que ultrapassam o “meio milhão de euros” neste setor.
O responsável referiu a existência dos seguros, no entanto afirmou que “esta é uma situação única”.
“Não nos lembramos de ter acontecido algo idêntico, ou seja, a queda de pedra que provocou mesmo danos, estamos a falar em para-brisas e vidros partidos, capôs e tejadilhos amolados”, referiu o vereador.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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