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VINHAIS: AUTARQUIA VAI APOIAR MÉDICOS QUE SE FIXEM NO CONCELHO

O município de Vinhais aprovou um apoio mensal de 200 euros, para ajudar nas despesas, a médicos que se fixem neste concelho do distrito de Bragança, informou hoje a Câmara Municipal.

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O município de Vinhais aprovou um apoio mensal de 200 euros, para ajudar nas despesas, a médicos que se fixem neste concelho do distrito de Bragança, informou hoje a Câmara Municipal.

Esta foi uma das duas propostas aprovadas na reunião de Câmara de quinta-feira, com o objetivo de “apoiar e melhorar o acesso aos cuidados de saúde primários” à população.

Além do apoio aos médicos, foi também aprovada uma ajuda financeira mensal de 150 euros às freguesias do concelho para que continuem a prestar cuidados de enfermagem e outros à população.

De acordo com o município, o apoio financeiro para a fixação de médicos “traduz-se num valor mensal de 200 euros, a atribuir aos médicos que exerçam ou venham a exercer funções no centro de saúde de Vinhais”.

“O executivo municipal pretende atrair estes profissionais para o concelho e o valor será uma ajuda para o pagamento de despesas com arrendamento ou comparticipação no crédito à habitação, bem como serviços básicos como luz, água, gás, Internet e deslocações diárias”, esclarece, em comunicado.

A autarquia transmontana lembra que “a falta de médicos é um problema recorrente em todo o território português, com maior incidência no interior do país e Vinhais não é exceção”.

Esta medida financeira, do apoio de 200 euros, “é uma das formas que o executivo municipal encontrou para enfrentar de maneira positiva estes desafios, proporcionando um ambiente favorável ao exercício da profissão, melhorando, desta forma, a prestação dos cuidados de saúde na região”.

Para além deste apoio, a Câmara Municipal de Vinhais tem suportado as despesas de alojamento e alimentação de médicos que têm vindo fazer a consulta aberta no centro de saúde”.

Para apoiar a prestação de cuidados de proximidade, o município aprovou também um incentivo financeiro de 150 euros mensais a atribuir às juntas e uniões de freguesia do concelho “para a prestação de serviços de enfermagem e outros cuidados de saúde de que necessitem as populações”.

Com a parceria entre a câmara e as freguesias pretende-se “apoiar e incentivar a melhoria da qualidade de vida, principalmente dos mais idosos e vulneráveis, potenciando a inclusão social”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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