REGIÕES
VISEU: O PRIMEIRO AVIÃO ELÉTRICO NO MUNDO FOI CERTIFICADO EM PORTUGAL
O primeiro avião 100% elétrico certificado no mundo, um aparelho que traz “grande diferença” no custo de operação, está a ser usado em instrução em Viseu, afirmou esta quarta-feira o diretor executivo da International Flight Academy (IFA).
O primeiro avião 100% elétrico certificado no mundo, um aparelho que traz “grande diferença” no custo de operação, está a ser usado em instrução em Viseu, afirmou esta quarta-feira o diretor executivo da International Flight Academy (IFA).
“O Pipistrel Velis Electro é o primeiro avião certificado no mundo. É um avião 100% elétrico, só tem propulsão elétrica, tem duas baterias, cada uma de 12,5 quilowatts (KW), ou seja, 25 kw no total, tem uma autonomia de 50 minutos”, especificou José Madeira.
O diretor executivo da IFA, que tem um polo em Viseu, afirmou que este avião, que pesa cerca de 500 quilos, “é perfeitamente adequado para as fases iniciais de instrução” e, em termos de comportamento e capacidade de voo, “comporta-se como um avião normal” que tem mais 100 quilos.
“Iniciámos o nosso processo de instrução com uma fase de testes e, neste momento, estamos a utilizar e a adaptar o nosso programa de instrução às particularidades de um avião elétrico”, acrescentou.
José Madeira comparou os custos de operação, como manutenção, e todos os custos associados do novo avião 100% elétrico com um motor de combustão interna, os usados até ao momento na IFA: “Ronda os 150 euros por hora e este avião em termos de custo de operação, o elétrico, também com os mesmos fatores de produção associados tem à volta dos sete, oito euros por hora, portanto, estamos a falar de realidades completamente distintas”.
O diretor executivo esclareceu ainda que “é evidente que o elétrico não consegue fazer a amplitude de operação que conseguem os outros aviões, mas para esta fase [de instrução] adequa-se perfeitamente”.
“É, sem dúvida, este o futuro, ou seja, nós contamos, e por isso apostámos fortemente no elétrico, que vai haver uma grande inovação do ponto de vista da capacidade das baterias, até da reciclagem da energia através do hélice. Todos esses fatores vão sendo cada vez mais aprimorados e acreditamos que o futuro da instrução há de passar muito pela utilização da aviação elétrica”, defendeu.
Além da instrução, José Madeira considerou que o “debate tem de ser muito mais amplo, porque a quantidade de energia por peso das baterias ainda está muito aquém daquilo que é a utilização” dos combustíveis fósseis.
“Uma aviação sustentável, verde, será feita, do ponto de vista comercial de transporte de passageiros, muito mais através do hidrogénio produzido através de métodos sustentáveis, nomeadamente, centrais solares, do que aviões elétricos a bateria”, considerou.
Este primeiro avião elétrico, e os outros que a IFA quer adquirir, vai ficar em Viseu, porque é um aeródromo que se adequa “perfeitamente à operação deste avião, com pouco tráfego, que se adequa bastante a esta operação”.
Com capacidade para duas pessoas, o voo inaugural do avião 100% elétrico foi comandado pela instrutora sénior Inês Oliveira que se fez acompanhar pela aluna Sara Bala.
Aos jornalistas Inês Oliveira disse que o voo “é bastante semelhante” a um avião a combustíveis fósseis, a “única diferença” que a instrutora considerou “mais interessante” é que “é um avião mais ergonómico e vai facilitar a instrução” aos alunos.
“Para eles vai ser mais simples, ou seja, é um complemento bastante bom à frota”, defendeu Inês Oliveira que assumiu que a instrução será feita nos dois tipos de avião, e destacou ainda o “maior silêncio” em voo o que “é melhor” para a instrução.
A IFA tem sede em Cascais, onde se concentram cerca de 200 alunos, e o polo em Viseu, que conta com cerca de 60 alunos de 11 nacionalidades de vários continentes. Desde 2019 formou 40 pilotos.
REGIÕES
BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.
Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.
O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.
“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.
A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.
“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.
Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.
“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.
O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.
“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.
A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.
REGIÕES
MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.
Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.
No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.
O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.
A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.
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