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TRABALHADORES ACUSAM AUCHAN DE IMPOR ‘CARTÃO REFEIÇÃO’ PARA LIMITAR DIREITOS

Sindicatos da CGTP e da UGT acusaram o grupo Auchan de ter passado a pagar o subsídio de refeição através de um cartão que só serve nalguns restaurantes e nas lojas do próprio grupo, limitando o direito dos trabalhadores.

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Sindicatos da CGTP e da UGT acusaram o grupo Auchan de ter passado a pagar o subsídio de refeição através de um cartão que só serve nalguns restaurantes e nas lojas do próprio grupo, limitando o direito dos trabalhadores.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços, comércio, Restauração e Turismo (Sitese) emitiram comunicados de protesto contra o facto do grupo Auchan ter imposto o pagamento generalizado do subsídio de refeição através que um cartão que “quase só pode ser usado nas suas próprias lojas”.

“O Grupo Auchan informou que a partir de Janeiro de 2022 o subsídio de alimentação irá ser pago num cartão pré-pago de uma financeira Oney, chamado cartão Bom Garfo, este só pode ser usado em alguns restaurantes que aderiram ao acordo assim como nas lojas do Grupo Auchan”, afirmou o CESP num comunicado.

Para este sindicato da CGTP, o Auchan “pretende desta forma cortar na despesa, garantindo que o dinheiro que era entregue por via do subsídio de alimentação, volta a entrar na empresa”.

O Sitese, filiado na UGT, considerou que “esta imposição” do AUCHAN “limita os direitos dos trabalhadores na utilização do subsídio de alimentação”.

“Esse cartão obriga os trabalhadores a adquirir bens e/ou serviços à própria entidade ou a pessoas/empresas por ela indicadas, o que nos termos do artigo 129º do Código do Trabalho e da Cláusula 42º do contrato coletivo do setor não é permitido. A Auchan não pode impor aos seus trabalhadores a compra de bens alimentares nas suas lojas e ficar impune”, considerou o Sitese.

Em resposta escrita à agência Lusa a Auchan Retail Portugal assegurou que o cartão refeição não é apenas utilizável nas suas lojas.

“O ‘Bom Garfo’ é um cartão recarregável (pré-pago) e pode ser usado na rede de estabelecimentos aderentes e não apenas nas lojas Auchan. Atualmente, são já 227 os restaurantes de norte a sul que permitem a utilização deste cartão, um universo que será vastamente alargado ao longo de 2022, sendo possível ainda ser utilizado em todos os refeitórios e máquinas de vending de todos os locais de trabalho”, disse.

A Auchan Portugal explicou que a extensão do cartão ‘Bom Garfo’ a todos os trabalhadores tem como objetivo uniformizar a forma de pagamento do subsídio de refeição, dado que 85% deles já o recebem através de cartão refeição.

Segundo a empresa, o valor diário do subsídio de refeição foi aumentado em 12,9% e a sua utilização nas lojas Auchan garante aos trabalhadores o “desconto de Colaborador (5%), que acresce ao desconto diário do Cliente (10%)” e uma entrega on-line gratuita por mês.

Célia Lopes, dirigente do CESP, disse à Lusa que os sindicatos foram informados da alteração pela empresa, mas manifestaram a sua discordância porque “um número significativo de trabalhadores ainda recebia o subsídio de refeição em dinheiro e preferia continuar assim porque usava esse dinheiro como um complemento do baixo salário”.

“O CESP e os trabalhadores opõem-se a esta imposição do Auchan porque este cartão é muito restritivo e não respeita o espirito da lei”, afirmou.

No dia 12 de janeiro o CESP realizou uma ação de protesto junto à sede da empresa, em Paço de Arcos, onde entregou um abaixo-assinado, com mais de mil assinaturas de trabalhadores de diversas lojas do país a rejeitar a imposição do cartão.

Para o Sitese, a decisão da Auchan Retail Portugal “é uma decisão unilateral, que não respeita a vontade dos trabalhadores”, e impede-os “de livremente poderem gerir e decidir onde gastar o valor do subsídio de alimentação”.

O Sitese já solicitou a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho e da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição “para que fossem tomadas todas as diligências necessárias”.

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NACIONAL

MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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NACIONAL

PORTUGUESES MAIS PREOCUPADOS DO QUE ESPANHÓIS COM A “DESINFORMAÇÃO”

A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

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A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

Mais de dois terços (70%) dos cidadãos portugueses “afirmam estar preocupados” com a desinformação na Internet “face a 64% em Espanha”, refere o estudo “Padrões de consumo de desinformação em Portugal e Espanha”, elaborado pelo Iberifier, um projeto que visa combater a desinformação.

O estudo confirma ainda a “tendência de que a desinformação ganha um maior relevo em fenómenos pontuais, como seja a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia”.

Outra das conclusões, num total de 10, é que “apesar de as dietas noticiosas terem em comum a elevada dependência da televisão como fonte de notícias, a perda de protagonismo do setor da imprensa e a ascensão das redes sociais, no que se refere à confiança os níveis apresentados por Portugal e Espanha são completamente distintos”.

Além disso, conclui-se que Portugal está entre os países que mais confiam nas notícias, com 58%, segundo o Digital News Report de 2023 (DNR 2023), e Espanha encontra-se com 33%, e “é o terceiro na tabela da confiança”.

Depois, Portugal e Espanha têm em comum o “facto de os jovens considerarem que não é o jornalismo nem as notícias a solução para os problemas da desinformação”, sendo que “é na faixa entre os 18 e os 24 anos que esta proporção é mais baixa”.

O relatório conclui também que é “entre os mais jovens, e em particular entre os mais pobres e menos instruídos, que os comportamentos negativos em torno das notícias, como o evitar ativo de notícias e a perda de interesse, é maior”.

Os investigadores destacam este aspeto, considerando que “tem um impacto no potencial crescimento da polarização em ambos os países”.

Em Portugal, “apesar da polarização ser historicamente baixa e de haver ausência de campanhas de desinformação intencionais, deliberadas e generalizadas, há razões para preocupação devido a um cenário de redes sociais dominado por pequenos partidos mais radicalizados que podem adotar estratégias de longo alcance baseadas na desinformação”.

O estudo conclui ainda que “os impactos da desinformação estão longe de se limitarem às esferas mediática, noticiosa e política, tendo profundas replicações na sociedade em várias dimensões”.

O Iberifier salienta que o relatório “corrobora a ideia desenvolvida em contribuições anteriores” do Observatório de que a desinformação “é um fenómeno multidimensional, necessitando de uma abordagem multidisciplinar para o seu estudo e compreensão” e que “a sua mitigação só é possível através de uma resposta interinstitucional sistemática, envolvendo atores da sociedade civil, legisladores, partidos políticos, governos, reguladores e forças de segurança”.

A aplicação desta resposta “só é sustentável se assentar em enquadramentos legais eficientes e ativos que, tal como evidenciado pelos investigadores do Iberifier, e no que diz respeito a Espanha e Portugal, ainda existem como meras adaptações das orientações gerais da UE e da CE para os países membros”.

O Observatório Ibérico de Media Digitais recomenda que não só estas questões sejam abordadas e apreendidas, como devem ser debatidas “no contexto contemporâneo adequado em 2024, um ano em que mais de 40 países vão passar por processos eleitorais (incluindo os EUA, com implicações globais bem conhecidas), em que há dois conflitos ativos (Ucrânia e Médio Oriente) e uma tensão crescente sobre a situação de Taiwan”.

O Iberifier integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências de notícias portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e fact checkers como o Polígrafo e Prova dos Factos — Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

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