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NACIONAL

SAÚDE: EM 2021 MAIS DE 40% DAS URGÊNCIAS ERAM NÃO URGENTES

Mais de 40% dos episódios de urgência médica em 2021 foram falsas urgências, sendo a situação mais acentuada na região do Algarve, revela um relatório esta quarta-feira divulgado.

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Mais de 40% dos episódios de urgência médica em 2021 foram falsas urgências, sendo a situação mais acentuada na região do Algarve, revela um relatório esta quarta-feira divulgado.

“A taxa de atendimentos não urgentes em Portugal subiu 3,3 pontos percentuais entre 2019 e 2021, atingindo 40,6%”, refere o Relatório de Avaliação de Desempenho e Impacto do Sistema de Saúde (RADIS) divulgado na VI edição Convenção Nacional da Saúde (CNS).

Segundo o documento, que será divulgado anualmente, o Algarve é a região com a taxa de atendimentos não urgentes mais elevada: 8,2 pontos percentuais acima da média portuguesa em 2021.

A região que teve menor taxa de atendimento não urgente em 2021 foi a área metropolitana do Porto com 29,3%, contrastando com o Alto Alentejo com 49,1% e com Lisboa e Vale do Tejo com 43,4%, refere o documento.

O relatório destaca também que 11,2% dos inscritos em 2021 nos Cuidados de Saúde Primários não tinham médico de família, mais quatro pontos percentuais comparando com o ano anterior.

A região Norte é a que tem uma menor percentagem de inscritos nos centros de saúde sem médico de família (2,8% em 2021), contrastando com a região de Lisboa e Vale do Tejo (20,8%) e Algarve (16,4%). A região do Alentejo tem 9,8% dos habitantes sem médico de família atribuído e o Centro 7%.

O relatório refere que todas as regiões apresentaram uma evolução negativa neste indicador.

“Este tipo de variáveis faz pensar e vai permitir que as populações, as autarquias e os ACES [Agrupamentos de Centros de Saúde] consigam tomar medidas e possam comunicar de uma forma mais direta, mais próxima e mais concreta para tomar as medidas necessárias para melhorar os diferentes indicadores” nestas áreas, disse Francisco Valadares, um dos autores do relatório, que resulta do trabalho de uma equipa multidisciplinar, que junta médicos, farmacêuticos, economistas, juristas e matemáticos.

No entanto, refere o estudo, “o SNS [Serviço Nacional de Saúde] dá sinais de estar a recuperar, garantindo que três quartos das primeiras consultas são realizadas dentro do TMRG [tempos máximos de resposta garantido]”.

O valor das primeiras consultas em tempo adequado em 2021 foi de 76,7%, tendo melhorado 6,7 pontos percentuais em comparação com 2019.

A região Norte foi aquela que obteve uma maior melhoria deste indicador, passando 68,1% para 80,8%.

A região com maior percentagem de primeiras consultas em tempo adequado em 2021 foi o Alto Minho com 86,7%, contrastando com o Médio Tejo, com 58,9%.

O mesmo acontece com as cirurgias, sendo que dois terços foram realizados dentro do prazo máximo semelhante ao que ocorria antes da pandemia.

De acordo com o relatório, a percentagem de doentes em Lista de Inscritos em Cirurgia com tempo de espera inferior ao Tempo Máximo de Resposta Garantida diminuiu de 68,6% em 2019, para 66,9% em 2021.

Presente na conferência, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, destacou a importância do RADIS, afirmando que “informação transparente e objetiva é decisiva para o futuro da democracia” e que espera que venha-a a permitir “uma intervenção sobre a realidade, de forma a melhorar o sistema de saúde.

De acordo com a Convenção Nacional da Saúde, que reúne mais de 170 organizações do setor, o Relatório de Avaliação de Desempenho e Impacto do Sistema de Saúde visa obter “um retrato factual, transparente e não ideológico do desempenho e impacto do sistema de saúde”.

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NACIONAL

NÚMERO DE ANDORINHAS EM PORTUGAL CAIU 40% EM 20 ANOS

O número de andorinhas em Portugal diminuiu 40% nos últimos 20 anos, uma queda representativa do “declínio generalizado” de diversas espécies de aves migradoras de longa distância, alertou hoje a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

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O número de andorinhas em Portugal diminuiu 40% nos últimos 20 anos, uma queda representativa do “declínio generalizado” de diversas espécies de aves migradoras de longa distância, alertou hoje a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

Em comunicado, a SPEA afirma que, se nada mudar em breve, é preciso encontrar outro símbolo para a chegada da primavera.

E diz que também o cuco, o picanço-barreteiro e a rola-brava estão em declínio em Portugal, Espanha e na Europa em geral.

Os dados fazem parte do “Censo das Aves Comuns”, publicado hoje, que avaliou as tendências populacionais de 64 aves comuns em Portugal continental para o período 2004-2023. É feita também a comparação com o que se passa em Espanha e na Europa, quanto às mesmas aves.

“Em plena crise da biodiversidade, termos acesso a informação atualizada sobre o estado das nossas espécies de aves comuns é uma enorme mais-valia,” diz, citado no comunicado, Hany Alonso, técnico da SPEA e coordenador do Censo de Aves Comuns.

E acrescenta: “Ao olharmos para as aves comuns podemos compreender melhor o que se passa em nosso redor. Estas espécies vão ser as primeiras a dar-nos indicação de que alguma coisa não está bem”.

Segundo a SPEA, aves migradoras como as andorinhas têm sido afetadas pelas alterações climáticas, seja nos sinais que usam para iniciar a migração seja quanto à abundância de insetos para alimentar as crias.

A SPEA nota que, além das aves migradoras, também aves comuns nos meios agrícolas, como o pardal, o peneireiro e a milheirinha, estão em declínio nos últimos 20 anos, devido à “intensificação das práticas agrícolas”, que têm vindo a artificializar os campos, destruindo “os mosaicos tradicionais que permitiam que a biodiversidade florescesse”.

É preciso, acrescenta a SPEA, restaurar a natureza, implementar políticas que promovam práticas agrícolas sustentáveis, e fazer mudanças no ordenamento do território, no desenvolvimento energético, e nas avaliações de impacto.

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NACIONAL

ELEIÇÕES EUROPEIAS: UM TERÇO NÃO VAI VOTAR POR FALTA DE INFORMAÇÃO

Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

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Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

De acordo com um inquérito realizado entre 18 e 21 de março pela Euroconsumers, organização europeia de defesa do consumidor, e que abrangeu 1003 portugueses, 56% dos portugueses sentiam-se ainda mal informados sobre os programas eleitorais dos grupos políticos com assento no Parlamento Europeu.

Cerca de um terço dos inquiridos não pretende ir votar e justifica a ausência de informação disponível como um dos principais motivos, pode ler-se num comunicado divulgado nesta segunda-feira pela DECO PROteste, que faz parte desta entidade europeia.

“A decisão sobre o partido a votar é tomada com base na informação dos programas eleitorais (41%) ou seguindo a cor política que apoiam ao nível nacional”, apontam os resultados do inquérito realizado no âmbito das eleições ao PE.

As eleições para o PE decorrem entre 6 e 9 de junho nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Sobre a função e o modo de funcionamento da UE, apenas 24% dos portugueses mostram estar bem informados, face a 19% que revelaram um desconhecimento generalizado acerca da UE.

“As dúvidas mais marcantes relacionam-se com o modo como o número de deputados do PE é determinado e como são eleitos, a rotatividade entre países da presidência do Conselho Europeu e a forma de aprovação das diretivas”, destaca a Euroconsumers.

Entre os quatro países envolvidos no inquérito — Bélgica, Espanha, Itália e Portugal — os portugueses são os que avaliam mais positivamente a atuação da UE nos últimos cinco anos (39% em Portugal, face a 26% de média nos quatro países analisados).

Em especial elogiam a atuação durante a pandemia de Covid-19, cuja gestão 68% dos inquiridos portugueses consideram positiva, pode ler-se no comunicado.

“Em termos médios, nos quatro países, quando questionados sobre esta matéria em concreto, apenas 26% dos inquiridos avaliam positivamente a atividade global da UE nos últimos cinco anos, enquanto 34% a avaliam de forma negativa”, destaca a Euroconsumers.

Entre os aspetos mais criticados em Portugal sobre a atuação da UE estão a inflação e o custo de vida (73% avaliam negativamente em Portugal face a 65% em média nos quatro países), a imigração (52%; 63%), a guerra Israel/Palestina (45%; 53%) e a guerra na Ucrânia (36%;45%).

Já as maiores preocupações futuras dos inquiridos em Portugal, em que a confiança na UE é baixa, são a inflação e o aumento do custo de vida (71%, face a 64%, em média, do total dos 4 países), a guerra na Ucrânia (60%; 47%), uma possível nova guerra mundial (56%; 45%), o conflito entre Israel e a Palestina (51%; 40%) e as alterações climáticas (49%; 45%), sublinha a entidade europeia de defesa de consumidores na nota de imprensa.

O inquérito revela ainda que, sobre as ações que a UE tem vindo a tomar, os portugueses destacam como temas muito importantes a exigência que aquela tem feito às redes sociais para a proteção dos menores (80%), assim como medidas de cibersegurança mais restritivas que protegem os aparelhos conectados à Internet (76%).

“Os portugueses reconhecem a ação da UE em temas como as redes sociais, a abolição de taxas de roaming e a implementação de limites mais baixos nas emissões de Co2 pelos automóveis. No entanto, sentem que a informação é reduzida”, realça este organismo.

Já 83% dos portugueses (80% em média nos quatro países analisados) consideram que a UE deve ter sempre em conta o impacto das medidas que toma nas gerações futuras.

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