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AÇORES QUEREM LANÇAR VOOS SUBORBITAIS A PARTIR DE OUTUBRO DE 2023

O Governo Regional aprovou a Estratégia dos Açores para o Espaço, que prevê o lançamento de voos suborbitais a partir de outubro de 2023 e define que as operações devem ser assumidas por privados, foi hoje anunciado.

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O Governo Regional aprovou a Estratégia dos Açores para o Espaço, que prevê o lançamento de voos suborbitais a partir de outubro de 2023 e define que as operações devem ser assumidas por privados, foi hoje anunciado.

“A Estratégia dos Açores para o Espaço procura sintetizar este ecossistema que pretendemos criar na área do Espaço. O lançamento de suborbitais é um destes elementos”, afirmou o subsecretário da Presidência, na apresentação das conclusões do Conselho de Governo (PSD/CDS-PP/PPM), que esteve reunido na segunda-feira.

Faria e Castro falava aos jornalistas em Vila do Porto, Santa Maria, onde o executivo regional está a realizar uma visita estatutária.

O governante detalhou que, entre os “próximos passos” da política espacial, está o lançamento de voos suborbitais, que o executivo pretende que se concretize a partir de outubro de 2023.

Os suborbitais são voos espaciais que atingem o espaço, mas que cruzam a atmosfera sem perfazer a órbita completa do planeta.

O subsecretário regional ressalvou que as operações deverão ser assumidas por operadores privados.

Segundo disse, o Governo Regional “tem é de criar as condições para que os operadores se sintam devidamente atraídos” para investir nos Açores.

“O objetivo do governo é o de criar as condições. A maioria e a generalidade das ações a serem desenvolvidas serão desenvolvidas por privados. Isto tem um contexto económico muito importante e não compete ao governo assumir a sua realização”, reforçou.

Faria e Castro realçou que Estratégia dos Açores para o Espaço dá uma “priorização” à ilha de Santa Maria, a mais oriental do arquipélago.

“Há a priorização da ilha de Santa Maria no plano geográfico para a Estratégia dos Açores para o Espaço, mas não é só a ilha de Santa Maria que deverá dar um contributo para a estratégia. Todas as nove ilhas têm, de uma forma ou outra, a possibilidade de virem a ser um contributo importante nessa estratégia”, assinalou.

No domingo, o coordenador da Estrutura de Missão dos Açores para o Espaço (EMA-Espaço) avançou que o Centro Tecnológico Espacial de Santa Maria, que vai receber a aterragem do ‘Space Rider’, vai arrancar no primeiro semestre de 2023.

Paulo Quental acrescentou que aquele centro vai ser instalado na zona do kartódromo de Vila do Porto, estando a ser “estudadas as necessidades” para acolher a aterragem do ‘Space Rider’, o vaivém espacial da Agência Espacial Europeia (ESA).

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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