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CLIMA: EM PORTUGAL O ANO DE 2022 FOI O MAIS QUENTE DESDE 1931

O ano de 2022 foi o mais quente em Portugal Continental desde 1931, tendo sido registadas seis ondas de calor, indica o boletim anual do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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O ano de 2022 foi o mais quente em Portugal Continental desde 1931, tendo sido registadas seis ondas de calor, indica o boletim anual do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A média da temperatura do ar esteve 1,38 graus celsius (°C) acima do valor normal registado no período de referência de 1971-2000, refere o balanço da divisão Clima e Alterações Climáticas do IPMA relativo ao ano passado.

O país registou seis ondas de calor – uma em maio, quatro no verão e uma no outono — e a média da temperatura máxima do ar foi de 22,32°C, mais 1,82°C que o valor normal, segundo o relatório dos serviços meteorológicos, que adianta que os “últimos 14 anos registaram sempre anomalias positivas”.

A média da temperatura mínima do ar, 10,96°C, foi 0,94°C acima do normal e a quarta mais alta dos últimos 91 anos.

Classificado “como extremamente quente em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação”, 2022 foi o ano em que 80% do território de Portugal Continental foi considerado “em seca severa extrema”.

O total de precipitação anual foi de 797,6 mm, 84 mm abaixo do valor normal, com 70% da chuva a ocorrer nos últimos quatro meses de 2022.

Foram registados “cinco episódios de precipitação intensa e persistente”, um em setembro e quatro em dezembro, que “resultaram em cheias e inundações em várias regiões” do país.

O balanço do IPMA precisa que a passagem do ciclone extra-tropical Danielle por Portugal resultou num valor médio de precipitação de 55,2 mm entre 12 e 15 de setembro, o que correspondeu a “77 % do valor total do mês”.

Em relação a valores extremos de temperatura do ar, precipitação e vento em Portugal continental, o boletim revela que a temperatura mínima mais baixa, -7,5°C, foi registada em Mirandela (distrito de Bragança) no dia 30 de janeiro de 2022 e que a temperatura máxima mais alta, 47°C, foi registada no dia 14 de julho, em Pinhão, na região do Douro.

A maior quantidade de precipitação em 24 horas, 110,6 mm, foi registada em 13 de dezembro de 2022 na estação Lisboa/G.C. do IPMA, enquanto a rajada de vento mais forte, de 119,5 quilómetros hora, ocorreu em 11 de dezembro em Fóia, no ponto mais alto do Algarve, na serra de Monchique.

O ano de 2022 foi o quinto mais quente no mundo desde que há registo, de acordo com os dados climáticos globais recolhidos pelo Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus da União Europeia e divulgados na terça-feira.

Este serviço, que reúne dados globais desde 1959, indicou que o ano passado – o quinto mais quente no mundo, depois de 2016, 2020, 2019 e 2017 – a temperatura média foi 0,3ºC acima do período de referência de 1991-2020, equivalendo aproximadamente a 1,2ºC acima da do período de 1850-1900.

Referiu ainda que a par dos verões, os invernos estão a ficar mais quentes na Europa, e de forma mais intensa, em resultado do aumento global das temperaturas.

“Com o aumento das temperaturas mundiais, as vagas de calor e os períodos quentes tornam-se mais frequentes e mais intensos, e tal não se limita apenas aos meses de verão”, afirmou, em declarações à agência noticiosa AFP, Freja Vamborg, cientista do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, assinalando que “os invernos estão a ficar mais quentes em resultado do aumento global das temperaturas”.

De acordo com Vamborg, “o aquecimento é mais acentuado no inverno” no norte da Europa e “mais evidente no verão” no sul do continente.

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NACIONAL

ALERGIAS: CONCENTRAÇÃO DE PÓLEN VAI SUBIR A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

A concentração de pólen na atmosfera pode subir em Portugal continental a partir de segunda-feira, atingindo valores de risco moderado a elevado, se se confirmar a previsão do fim da chuva e da subida de temperatura.

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A concentração de pólen na atmosfera pode subir em Portugal continental a partir de segunda-feira, atingindo valores de risco moderado a elevado, se se confirmar a previsão do fim da chuva e da subida de temperatura.

A informação consta do Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) relativo à semana de 03 a 09 de maio e divulgado hoje.

“Durante o fim de semana, a concentração polínica deverá manter-se baixa a moderada, pelo efeito de ‘lavagem da atmosfera’, causado pela precipitação, que está prevista ocorrer em Portugal continental”, adianta o boletim.

A previsão da SPAIC é que a partir de dia 06 os doentes alérgicos corram um risco elevado nas regiões da Beira Litoral, Beira Interior, Lisboa e Setúbal, Alentejo e Algarve, sendo o risco moderado a elevado na de Trás-os-Montes e Alto Douro e na de Entre Douro e Minho.

Para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, a previsão para a próxima semana é de uma concentração polínica baixa.

A SPAIC recomenda que se “esteja atento à previsão de meteorologia, para complementar a previsão polínica”.

Quanto à proveniência dos grãos de pólen, destacam-se no continente os “das árvores oliveira, pinheiro, carvalhos, azinheira e sobreiro e das ervas gramíneas, tanchagem, urtiga, azeda e urticáceas (inclui a parietária)”.

Nas regiões do Algarve, Alentejo, Lisboa e Setúbal e também no Arquipélago da Madeira em particular “observa-se a polinização do quenopódio” e nas do Norte e do Centro do país destaca-se o pólen da bétula.

Na Madeira e nos Açores, o pólen será “maioritariamente proveniente” das árvores pinheiro e cipreste (e/ou criptoméria no maior dos arquipélagos) e das ervas urticáceas (inclui a parietária), urtiga, tanchagem e gramíneas.

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BÍBLIA: HÁ UMA NOVA TRADUÇÃO DO NOVO TESTAMENTO – CARTAS DE TIAGO E JUDAS

A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

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A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

Os dois livros foram colocados online na quarta-feira, seguindo-se agora um período de receção de sugestões por parte dos leitores.

O projeto teve início em 2012, quando, face à necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia a CEP avançou com a criação de uma comissão, que, em janeiro de 2019, publicou o volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

Desde então foi divulgada uma nova tradução de um livro da Bíblia a um ritmo mensal, alternando entre textos do Antigo e do Novo Testamento, tendo este ficado concluído com a divulgação das Cartas de Tiago e Judas na quarta-feira.

A CEP lançou o projeto para chegar a “uma nova tradução para uso oficial da Igreja católica em Portugal e, futuramente, nos outros países lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos — Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor”, como sublinhou o então bispo Anacleto Oliveira na introdução ao volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

O projeto envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique.

Tendo em atenção o objetivo de que os textos sejam compreensíveis para todos, foi decidido fazer uma auscultação acerca da tradução produzida, pelo que os leitores podem fazer chegar à Comissão, através do e-mail [email protected], “as achegas que considerem importantes para atingir aquele objetivo”.

O leitor “poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir”, considera o padre Mário Sousa, coordenador da Comissão.

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