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ECONOMIA & FINANÇAS

MINISTRO DA SAÚDE APELA A MAIOR PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS

O ministro da Saúde apelou hoje a uma maior prescrição de medicamentos genéricos, mais baratos do que os de marca, para reduzir a franja da população que não consegue comprar todos os fármacos prescritos.

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O ministro da Saúde apelou hoje a uma maior prescrição de medicamentos genéricos, mais baratos do que os de marca, para reduzir a franja da população que não consegue comprar todos os fármacos prescritos.

Segundo um estudo hoje divulgado — Índice de Saúde Sustentável – Um em cada 10 portugueses não comprou no ano passado alguns dos medicamentos prescritos pelo médico por causa do custo, um valor que aumentou face ao ano anterior.

Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de apresentação do estudo, no Centro Cultural de Belém (Lisboa), Manuel Pizarro sublinhou que “não tem havido um aumento de custo dos medicamentos para as pessoas” pois os preços “têm-se mantido estáveis”, mas, face aos dados divulgados, reconheceu a importância de “encorajar uma maior prescrição de medicamentos genéricos”.

“Ao contrário da inflação que atinge tantos setores da vida nacional, nos medicamentos não tem havido inflação, os preços têm-se mantido estáveis”, disse o governante, reconhecendo, contudo, que é preciso prestar especial atenção às pessoas com maior vulnerabilidade económica para poder “compensar” essa dificuldade na compra de medicamentos.

Lembrou que as taxas de comparticipação das pessoas com menos disponibilidade económica são mais elevadas do que as taxas de comparticipação gerais, mas sublinhou: “ainda assim, sempre que um estudo destes nos chama a atenção para um problema, temos que estudar como é que podemos chegar a esse setor da população que, sendo minoritário, tem que ter o mesmo direito que todos os outros” de recorre aos medicamentos.

Segundo o Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Nova Information Management School (Nova IMS), 89% dos portugueses tomaram algum medicamento prescrito por um médico em 2022, mas o custo dos medicamentos fez com que 10% tivessem optado por não comprar algum dos fármacos prescritos.

De acordo com o ministro, no primeiro trimestre deste ano a prescrição de genéricos atingiu os 51,7%.

Questionado sobre o acesso aos cuidados de saúde, designadamente o recurso excessivo às urgências, reconheceu que é um tema que precisa de uma “profunda reflexão”.

“Há décadas que temos um afluxo excessivo de pessoas à urgência”, disse o ministro, reconhecendo a complexidade de organizar um sistema que tem um afluxo à urgência que é “quase o dobro da generalidade dos países europeus”.

O responsável sublinhou que a urgência tem de estar reservada mesmo para casos urgentes e que a solução passa por “garantir que as pessoas têm um espaço alternativo à urgência que podem procurar quando estão numa situação de doença aguda”, dando o exemplo do que foi feito no último inverno, em que houve fins de semana com “mais de 230 espaços de cuidados de saúde primários abertos à população”.

“Este trabalho não se faz de um dia para o outro porque é preciso que as pessoas se convençam que é seguro ir aos centros de saúde procurar um cuidado numa situação de doença aguda”, reconheceu.

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PESCA DO CARAPAU PROIBIDA A PARTIR DE HOJE

A pesca do carapau, na zona do Golfo da Biscaia Meridional, está proibida a partir de hoje, após a frota portuguesa ter esgotado esta quota.

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A pesca do carapau, na zona do Golfo da Biscaia Meridional, está proibida a partir de hoje, após a frota portuguesa ter esgotado esta quota.

“Considerando o atual nível de descaras efetuadas pela frota portuguesa de carapaus (‘trachurus spp.’), na subzona 8c, verifica-se que a quota de pesca atribuída a Portugal encontra-se esgotada”, lê-se numa nota divulgada, na segunda-feira, pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

A subzona 8C corresponde ao Golfo da Biscaia Meridional.

Face a este cenário, foi decidido interditar a pesca de carapau, na zona em causa, a manutenção a bordo, transbordo e descargas das capturas efetuadas, “a partir das 24:00 do dia 21 de maio”.

No final de abril, a DGRM já tinha avisado para a possibilidade de encerrar esta pescaria, uma vez que 80% da quota já se encontrava utilizada.

A DGRM é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa, que tem por objetivo o desenvolvimento da segurança e serviços marítimos, a execução das políticas de pesca e a preservação dos recursos.

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AZEITE: PREÇO AUMENTA “MAIS” 2% NO PRIMEIRO TRIMESTRE E 49% FACE A 2023

O preço do azeite virgem para o consumidor aumentou cerca de 2% no primeiro trimestre e mais de 49% em relação a 2023, segundo dados do Observatório de Preços.

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O preço do azeite virgem para o consumidor aumentou cerca de 2% no primeiro trimestre e mais de 49% em relação a 2023, segundo dados do Observatório de Preços.

Desde 01 de janeiro e até 25 de março (últimos dados disponíveis), o preço do azeite virgem passou de 8,67 euros por litro para 8,85 euros, verificando-se um crescimento de pouco mais de 2%.

Em comparação com março de 2023, quando um litro de azeite custava 5,92 euros, o preço disparou mais de 49%.

Contudo, para esta diferença contribuiu o fim da medida IVA Zero no início de janeiro.

Esta medida, que vigorava desde meados de abril de 2023, foi aplicada a 46 produtos alimentares essenciais, incluindo o azeite.

Por sua vez, no caso do azeite virgem extra (consumo) o aumento, nos primeiros três meses do ano, foi de mais de 10%, com o litro a atingir 9,78 euros no final de março.

Já entre 24 de abril de 2023 (5,84 euros) e 25 de março de 2024, o agravamento foi de 67,5%.

No caso da produção, desde 29 de janeiro e até 25 de março, o valor cresceu 2,63%, passando de 9,12 euros para 9,36 euros por litro de azeite engarrafado (sem descontos).

Em 24 de abril de 2023, o preço do litro de azeite (produção) estava em 5,96 euros, o que relativamente ao último valor disponível (9,36 euros) se traduz num acréscimo de 57%.

Os últimos dados divulgados revelam ainda que o preço da azeitona para azeite estava em 0,87 euros por quilograma (kg) no início de janeiro deste ano, abaixo dos 1,05 euros por kg pagos em 09 de outubro de 2023.

Ainda assim, este preço cresceu mais de 7% entre dezembro de 2023, quando estava em 0,81 euros por kg, e janeiro de 2024.

O Observatório de preços foi criado para comparar a evolução do custo de um conjunto de produtos ao longo da cadeia agroalimentar.

Além do azeite, são analisadas fileiras como ovos, pescado, hortícolas, frutas, laticínios e carne de suíno e aves.

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