REGIÕES
PORTO: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE FOGOS FLORESTAIS DECORRE ESTA SEMANA
Especialistas mundiais em prevenção e extinção de incêndios florestais participam esta semana no Porto numa conferência que tem como objetivo alcançar um compromisso internacional sobre a gestão do risco do fogo à escala global.
Especialistas mundiais em prevenção e extinção de incêndios florestais participam esta semana no Porto numa conferência que tem como objetivo alcançar um compromisso internacional sobre a gestão do risco do fogo à escala global.
No final daquela que é considerada a maior conferência mundial sobre incêndios florestais, que vai decorrer de 16 a 19 de maio, na Alfândega do Porto, será aprovado um documento com os princípios da governança que habilitem os países a melhor gerir o risco do fogo.
Organizada pela Agência para a Gestão Integrada de Integrada de Fogos Rurais (AGIF), a 8.º conferência internacional de incêndios florestais será um ponto de encontro de países, agências e organizações privadas para partilha de experiências, em prol de comunidades e nações mais protegidas contra a crescente ameaça dos incêndios, marcando presença mais de 1200 pessoas e 200 oradores, oriundos de cerca de 80 países.
“As pessoas vão discutir este documento e vão propor que as Nações Unidas tenham uma metodologia, uma abordagem para a gerir melhor e governar melhor os incêndios à escala global”, disse à Lusa o presidente da AGIF, Tiago Oliveira, afirmando que a conferência termina com a aprovação sobre a “governança do risco de incêndio”.
Tiago Oliveira referiu que este documento deve depois seguir os circuitos diplomáticos para que exista “um acordo à escala mundial” sobre a abordagem aos problemas dos incêndios.
“Não pode ser só com aviões, com prevenção, mas com uma abordagem equilibrada de articulação das políticas e de envolvimento das comunidades e muito apoiado à utilização do fogo durante o inverno. O chamado fogo bom”, precisou.
O presidente da AGIF salientou que a conferência tem “uma dimensão muito técnica e de gestão”, sendo discutidos, ao longo de quatro dias, as questões da perigosidade, da gestão integrada do fogo, da proteção das pessoas, defesa da floresta e os fogos na Amazónia e na Austrália.
“Vamos ter mais de 60 sessões ao longo de quatro dias e mais de 200 especialistas e de gestor dos serviços norte-americanos, chilenos, brasileiros, australianos, neozelandeses, sul-africanos, europeus e canadianos. Vão cá estar todos no país a discutir e alinhar as palavras certas para que este documento seja de facto, aceite e absorvido pelas entidades diplomáticas”, disse.
Tiago Oliveira afirmou também que a conferência pretende igualmente reforçar as redes de cooperação internacionais e será “útil para que Portugal melhore o conhecimento” através de experiências de outros países.
“O programa é vasto, vai ser uma semana a pensar globalmente num problema. Como é que cada país pode dar o seu contributo para estar mais protegido dos incêndios rurais graves e para emitir menos CO2 e para que os incêndios não contribuam tanto para destruir a biodiversidade e a questão dos danos nas casas e pessoas”, precisou.
Desde 1980 que esta conferência internacional acontece a cada quatro anos, tendo sido Portugal convidado a participar na organização de 2023.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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